História – Debates e Tendências. Passo Fundo, v.23, n.1, 2023.

Historia Debates e Tendencias

“Direitas e catolicismos nas décadas de 1930 e 1940”

Apresentação

Dossiê

Publicado: 2023-02-28

Boletim do Tempo Presente. Recife, v.12, n.02, 2023.

Boletim do Tempo Presente2

Artigos

Resenhas

Publicado: 2023-02-28

 

Sertão História. Crato, v.2, n.3, 2023.

Sertao Historia

Migrações: História e Tempo Presente

Expediente

Apresentação

Dossiê

Publicado: 2023-02-27

Mythos – Revista de História Antiga e Medieval. Imperatriz, v.15, n.3, (6), 2023.

Mythos

O sensível e o invisível: religiões, crenças e rituais nos mundos antigos

Editorial

Publicado: 02.2023

 

Procesos Históricos. Mérida, Núm. 043, Enero-Junio, 2023

Procesos Historicos

Editorial

Artículos

Reseñas bibliohemerográficas

  • Esmeralda Broullón Acuña. Intrépidas entre Europa y Las Américas: Cultura, arte y política en equidad. Madrid: Plaza y Valdés Editores, 2022, 272 pp.
  • María Dolores Pérez Murillo
  • PDF
  • Jacqueline Clarac de Briceño. Obra Completa. Tomo 1. Colección Maestros. Mérida-Venezuela: Red de Antropologías del Sur / Biblioteca Digital Latinoamericana de Antropologías, 2022, 487 pp.
  • Miguel Ángel Rodríguez
  • PDF
  • Pilonieta Blanco, Gabriel. Historia de la fotografía en Mérida. Tomo I. EE.UU.: Editorial Mandril, Diente de León, 2022., 172 pp.
  • Nelly Josefina Hernández R
  • PDF
  • María S. Nieto A. (Coord.). Un siglo de historia. Los libros de la Biblioteca Tulio Febres Cordero, 1921-2021. Tomo II. Mérida-Venezuela: Instituto Autónomo Biblioteca Nacional y de Servicios de Bibliotecas, División Biblioteca Febres Cordero, 2022, 224 pp.
  • Henri José García Durán
  • PDF

Fecha de Publicación: 15/2/2023

Khronos. São Paulo, n.14, 2023.

Kronos3

EXPEDIENTE

CHAMADA

EDITORIAL

TRADUÇÃO

ARTIGOS

PUBLICADO: 2023-02-13

 

Homero | Barbara Graziosi

Homero, da classicista e professora em Princeton, Barbara Graziosi, é um livro com capítulos curtos que trazem uma discussão introdutória e interessante sobre temas selecionados. A autora optou por deixar as referências dos capítulos (passagens utilizadas e autores mencionados) em um título à parte no final do livro, o que proporciona fluidez na leitura. A obra cumpre, assim, o papel a que se propõe: introduzir um público leigo, em sua maioria de não leitores de Homero, nas principais discussões a respeito desse autor e de seus poemas. Dentro dessa mesma abordagem, o livro possui uma seção com sugestões de leituras complementares para aqueles que quiserem se aprofundar no assunto, também dividida de acordo com os capítulos. Há ainda um índice remissivo e um prefácio de Teodoro Rennó Assunção (FALE-UFMG), “O Homero de Graziosi: uma introdução exemplar”, em que o autor situa este livro dentro de uma produção bibliográfica mais específica da autora sobre o tema e também apresenta uma síntese dos tópicos discutidos, acrescentando referências de obras em português.

Começando por um relato de como Petrarca ficou satisfeito em receber uma cópia em grego da Ilíada, ainda que não pudesse lê-la, Graziosi parte do pressuposto, exposto na “Introdução”, de que Homero é muito conhecido mas pouco lido. A autora articula uma obra com exposições que têm por objetivo apresentar o poeta e seus poemas para esse público e dar exemplos retirados da Ilíada e da Odisseia de temas que tornam os épicos homéricos imortais, na esperança de ser um convite e um guia para a sua leitura. Um dos méritos da obra é que os capítulos podem ser lidos em qualquer ordem, pois constituem unidades temáticas independentes e são capítulos curtos e objetivos entre seis e treze páginas (curiosamente, o prefácio é maior que os capítulos, contando com quinze páginas). Leia Mais

Heródoto. São Paulo, v.7, n.1, 2022.

Herodoto revista

Recepção, leituras e influências de Homero

Editorial / EDITORS NOTE

Apresentação / Preface

Entrevistas / Interviews

Resenhas / Reviews

Publicado: 2023-02-13

Passagens. Niterói, vol. 15, n. 1, Janeiro a Abril (2023)

Passagens

Editorial

Artigos

Tradução

Resenha

Colaboradores deste Número

DOI: https://doi.org/10.15175/1984-2503-2023151

Publicado: 2023-02-10

Revista de Fontes. Aracaju, v.9, n.17, 2022.

Fontes Documentais1

Correspondências ao longo da História: comunicações, sociabilidades e memórias

Artigos

Publicado: 2023-02-08

Correspondências ao longo da História: comunicações, sociabilidades e memórias/Revista de fontes/2022

Este dossiê da Revista de fontes, intitulado “Correspondências ao longo da História: comunicações, sociabilidades e memórias”, apresenta estudos sobre as conexões interpessoais por meio de cartas, em variadas formas e suportes, ao longo da História. Foram aceitos textos que metodologicamente abordam questões relacionadas a diferentes suportes, lugares de preservação e meios de divulgação e uso dessas correspondências.

A correspondência não representa apenas uma simples troca de informações entre dois interlocutores, pois apresenta-se inserida em redes de sociabilidades que refletem vivências ideológicas coletivas, movimentos intelectuais e projetos artísticos. Para se compreender a carta como lugar da configuração da subjetividade, é preciso analisar os procedimentos retóricos e discursivos do gênero epistolar, suas relações com o memorialismo, a existência de redes de sociabilidades e os testemunhos da criação da correspondência. Leia Mais

Ruralização do ensino: as ideias em movimento e o movimento das ideias (1930-1950) | Agnes Iara Domingos Moraes

“Sem sombra de dúvida, um marco na historiografia da educação rural no Brasil”. Essas palavras são da Profa. Dra. Rosa Fátima de Souza-Chaloba, ao comentar, no Prefácio (p. 12), o livro intitulado Ruralização do ensino: as ideias em movimento e o movimento das ideias, de autoria da Profa. Dra. Agnes Moraes, publicado em 2021 e lançado em 2022 pelas editoras Oficina Universitária e Cultura Acadêmica1.

Moraes, professora na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), é integrante Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Cultura e Instituições Educacionais (GEPCIE) e do Grupo de Pesquisa História da Educação e do Ensino de Língua e Literatura no Brasil (GPHEELLB), ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), câmpus de Marília, da Universidade Estadual Paulista (UNESP). É autora e coautora de diversos artigos, capítulos e livros, dentre outras produções, relacionados à história da educação, especialmente ao ensino primário rural, com ênfase no ensino ruralizado, concepção defendida pelo Movimento pela Ruralização do Ensino, cujo ápice da atuação ocorreu na primeira metade do século XX. Segundo Moraes (p. 21), Leia Mais

A educação do corpo nas escolas do Rio de Janeiro do século XIX | Victor Andrade de Melo

Para Soares (2014) a educação do corpo se caracteriza pela progressiva repressão das manifestações corporais. Assim, educar o corpo, de acordo com autora, é torná-lo adequado ao convívio social, bem como inseri-lo processualmente em mecanismos de aprendizagens que buscam encobrir e apagar comportamentos selvagens, trazendo à tona características pacíficas. Nesse sentido, a educação do corpo pode se manifestar em diferentes espaços e contextos, desde instituições formais como a igreja e a escola, até em clubes sociais e esportivos, parques de diversões, entre outros âmbitos comuns da vida pública. A educação do corpo, portanto, se trata de uma potente e ampla rede de discursos e significados que permeiam um conjunto variado de normas, proibições e consentimentos diretamente vinculados aos corpos e as dimensões culturais, econômicas, políticas e sociais de cada tempo e localidade – características essas que vêm permitindo aos pesquisadores escreverem uma história da educação fundamentando-se no respectivo conceito nas mais variadas esferas e lugares.

Nessa esteira, o livro resenhado se trata de uma contribuição para a história da educação, especialmente para as discussões ligadas às iniciativas de educação do corpo relacionadas com as práticas corporais e o espaço escolar. A obra intitulada “A educação do corpo nas escolas do Rio de Janeiro do século XIX”, publicada pela editora 7letras, foi escrita pelo pesquisador Victor Andrade de Melo, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O livro é organizado em quatro capítulos, e tem como objetivo discutir como foram mobilizadas as pioneiras experiências de ensino de práticas corporais nos colégios da capital fluminense, sobretudo nos tempos do império (1822-1889). Devemos destacar que o recorte temporal abordado pela autoria foi um período emblemático na história do Rio de Janeiro e do Brasil. Representa uma época singular no que tange a sua formação enquanto Estado-nação em um território que passou de colônia para império. Foi um momento de intensas mudanças no que diz respeito ao desenvolvimento e adesão a ideias de modernidade e progresso, elementos esses que o autor é zeloso em considerar ao longo da obra. Leia Mais

Jörn Rüsen: teoria/historiografia/didática | M. M. D. Oliveira, F. C. F. Santiago Júnior e C. R. C. Lima

O livro Jörn Rüsen: teoria, historiografia, didática, lançado em 2022, é uma coletânea que põe em diálogo diversos prismas da vasta obra do historiador alemão, especialista em Teoria e Didática da História1. A publicação resulta do evento I Seminário Jörn Rüsen, realizado entre os dias 21 e 25 de dezembro de 2015, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ao debater com a obra de Rüsen, os diversos autores evidenciam as relações entre Teoria da História, Didática da História e Ensino de História.

Para Arthur Alfaix Assis – autor do artigo História, teoria e liberdade: saudação a Jörn Rüsen2 – uma das principais linhas de pensamento de Rüsen refere-se à questão: “como, a partir de tradições e traumas herdados do passado, seria possível agir no presente, visando projetar um futuro no qual sejamos livres para criar algo novo?”. Leia Mais

Temporalidades. Belo Horizonte, v. 14, n. 2, set. 2022/jan. 2023.

Temporalidades1

Expediente

Editorial

Apresentação

Dossiê Temático

Resenhas

Entrevistas

Publicado: 2023-02-07

 

História da Educação. São Leopoldo, v.27, 2023.

Historia da Educacao ASPHEE

Editorial

Pesquisas em História da Educação, possibilidades e contribuições

  • Dóris Bittencourt Almeida, Terciane Ângela Luchese, Tatiane de Freitas Ermel, Patrícia Weiduschadt, Eduardo Cristiano Hass da Silva
  • PDF

Artigo / Article / Artículo

Entrevista / Interview / Entrevista

Resenha / Digest / Reseña

Publicado: 2023-02-07

Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev., 2023. 

Critica Historiografica

Resenhas

Artigos de revisão

Pareceristas desta edição (v.3, n.9, jan./fev., 2023)

  • Fábio Alves (UFS)
  • Itamar Freitas (UFS)
  • Jane Semeão (URCA)
  • Margarida Maria Dias de Oliveira (UFRN)

Afro-Ásia. Salvador, n.66, 2022.

Afro Asia

Expediente

  • Editores Afro-Ásia
  • PDF

Artigos

Documento

Memória

Resenhas

Publicado: 2023-02-03

 

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.16, n.31, 2022.

PONTA DE LANCA1

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Expediente

Apresentação

Dossiê Temático

Artigos Livres – Fluxo Contínuo

Resenhas

Publicado: 2023-02-03

Sociedade e cultura na África romana: oito ensaios e duas traduções | Julio Cesar Magalhães Oliveira

A produção Sociedade e cultura na África romana de Julio Cesar Magalhães de Oliveira, faz parte da coleção Entr(H)istória da editora Intermeios que populariza trabalhos de historiadores do programa de pós-graduação da USP, existente desde a década de 1970. Seguindo o exemplo de outras publicações da coleção, a produção de Oliveira nos brinda com um texto rico em análises profundas e discursos atuais, inovando em sua abordagem do Norte da África numa antiguidade predominantemente romana e com investigação arqueológica necessariamente plural.

A Arqueologia da África Romana teve início em territórios colonizados, usada estritamente para a reafirmação da superioridade européia por meio da identificação dessas nações com o próprio Império Romano. O paradigma da romanização e a visão eurocêntrica da história do continente africano nortearam as investigações arqueológicas e a historiografia até o início dos trabalhos dos historiadores que propunham descolonizar a história do continente africano. A História da Arqueologia desvela um processo de rupturas e transformações que compreendem a construção de uma disciplina como autônoma e influente como conhecimento científico. A historiografia, desde o spatial turn do século XX, reformulou a compreensão que possuía acerca da realidade social, sendo o advento da New Archaeology, ou da arqueologia processual, responsável por desenvolver técnicas de análises propriamente arqueológicas e transformar o lugar da análise sociológica da realidade material. Leia Mais

Dimensões. Vitória, v.1, n.49, 2022.

Dimensoes Revista de Historia

História e Arqueologia: diálogos interdisciplinares.

Apresentação

Dossiê n. 49 (2022/2) -História e Arqueologia: diálogos interdisciplinares

Artigos Livres

Resenha

Publicado: 03-02-2023

Horizontes Históricos. São Cristóvão, v.5, n.2, 2022

Horizontes Historicos

Apresentação

Artigos

Publicado: 2023-02-01

Sankofa. São Paulo, v.16, n.27, 2023.

Sankofa4

 

Escrita da História. v.9, n.17, 2022.

Escrita da Historia

Negacionismos, anti-intelectualismos e fake news: a aporia da história

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ: NEGACIONISMOS, ANTI-INTELECTUALISMOS E FAKE NEWS: A APORIA DA HISTÓRIA

ARTIGOS LIVRES

PUBLICADO: 02.2023

 

Cadernos de História da Educação. Uberlândia, v. 22 (2023)

Dossiê 1 – História da formação e do trabalho de professoras e professores de escolas rurais (1940-1970)

Dossiê 2 – A constituição do campo da Educação Especial no Brasil: entre tempos, lugares e pessoas

Documento

Artigos

Publicado: 2023-02-07

História Revista. Goiânia, v.26, n.3, 2021.

HIstoria Revista 2

Histórias, direitos e artes na América Latina plural

  • Capa: Ghva Maurício. Série Espelhos da terra. 2021
  • @ghvamauricio
  • Apresentação
  • PDF

Dossiê

Publicado: 2023-01-31

Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v.36, n.78, jan./abr., 2023.

Estudos Historicos3 2

Memória e História da Mídia

Editorial

Artigos

Publicado: 2023-01-31

Boletim do Tempo Presente. Recife, v.12, n.01, 2023.

Boletim do Tempo Presente2

Artigos

Publicado: 2023-01-31

Libro de acuerdo para pleitos de recusaciones de oidores y para pleitos propios de oidores y de su família/año 1564 | Ana María Presta

En la publicación de este libro se conectan el quehacer de la historiadora Ana María Presta (a quien se debe obras fundamentales para la comprensión de las dinámicas sociohistóricas en Charcas en la segunda mitad del siglo XVI), las investigaciones iushistoriográficas emprendidas por el historiador Sergio Angeli en el estudio de los oidores de la Audiencia, el estudio sistemático de la obra jurídica de Juan de Matienzo desarrollada por el historiador Germán Morong; además de la historia de los proyectos editoriales impulsados por el Archivo y Biblioteca Nacionales de Bolivia. En 2007, se publicaron los Acuerdos de la Real Audiencia de La Plata de los Charcas, en 10 volúmenes, bajo la dirección de José Miguel López Villalba. De acuerdo con Marcela Inch (1946-2015), exdirectora del ABNB, el proyecto editorial comenzó a gestarse a fines de la década de 1990 por iniciativa de la Corte Suprema de Justicia. A inicios del siglo XXI, Josep Barnadas (1941-2014) formuló un anteproyecto por petición del ABNB. Finalmente, en 2004, el ABNB presentó el proyecto de transcripción y publicación de los Acuerdos al Programa de Justicia de AECI. Este fue aprobado en noviembre de 2005 y ejecutado durante trece meses.

En el volumen 9 se publicó un conjunto de documentos indispensables para el estudio de la actividad judicial en la Audiencia de La Plata: “Penas de Cámara, 1566-1813”, “Testimonios de Autos Acordados, 1664-1826” y “Pleitos propios, 1564”. Este último es objeto de una nueva transcripción en el libro editado por Ana María Presta. ¿Qué ha justificado volver sobre un documento ya publicado? Para Ana María Presta, junto con los errores de transcripción y la omisión de las notas en latín redactadas por el licenciado Juan de Matienzo, la edición descuidó no solo que se trataba de un documento escrito por los oidores de la Audiencia de La Plata, sino que también el “valor iustoriográfico de la pieza y el contenido político que guardan sus páginas, más allá de soslayar la cultura jurídica del oidor vallisoletano que no es otra que la de su época” (p. 7). En esta perspectiva, la edición de Ana María Presta ofrece una copia facsimilar acompañada de una transcripción crítica y anotada del Libro de acuerdo para pleitos de recusaciones de oidores. A este califica de rara avis por cuanto se trata de una documentación que no se encuentra con frecuencia en las audiencias americanas. De hecho, es el único que se halla entre los papeles de la Audiencia de Charcas, aunque no fue infrecuente el recurso a la recusación. Leia Mais

«Les péruviens auparavant nommés indiens ». Discours sur les populations autochtones des Andes dans le Pérou indépendant (1821-1879) | Maud Yvinec

Las Prensas Universitarias de Rennes nos ofrecen, con este volumen, un detallado estudio textual sobre la representación del indio en el Perú, desde la declaración de independencia en 1821 hasta la guerra con Chile, dos momentos que interrogan los fundamentos ideológicos y políticos del país. Al prefacio de Bernard Lavallé (p. 9-11) le siguen una introducción general (p. 13-25) y cuatro partes temáticas que reúnen tres capítulos cada una. La conclusión general (p. 298-293) cierra el contenido de la obra, mientras que dos anexos (el mapa del Perú de Mariano Felipe Paz Soldán en 1865 y una lista de eventos cronológicos) completan el trabajo. El libro pone a dialogar escritos políticos de circunstancia, producción científica, discursos parlamentarios y piezas literarias diversas. La variedad de fuentes constituye, en este sentido, un primer punto notable de esta obra. Una centena de periódicos permiten cubrir, globalmente, un periodo en el que la irregularidad de la prensa es, salvo raras excepciones, la regla. A lo que se suma un volumen considerable de impresos de la época. El resultado es un análisis textual, a la vez general y detallado, de las concepciones que representan a la población autóctona, comenzando desde los padres fundadores y pasando por la juventud romántica, la naciente arqueología nacional, los debates sobre el tributo indígena y las preocupaciones sobre el analfabetismo. La obra ofrece una síntesis ambiciosa y muy bien lograda.

La introducción general señala la perspectiva y las definiciones que estructuran el conjunto del libro. Analizando la circulación y la evolución de estereotipos y lugares comunes, la obra logra exitosamente une historia cultural de las representaciones. Basta dar un vistazo a la historia intelectual del Perú para ver hasta qué punto la cuestión indígena estructura el debate ideológico desde sus inicios republicanos. Leia Mais

En el mar Austral. La historia natural y la explotación de la fauna marina en el Atlántico Sur | Susana García

Este libro está dedicado a los emprendimientos humanos y a la historia natural de las islas y las costas del sur del Atlántico americano, entre fines del siglo XVIII y comienzos del XX. Su escenario son los océanos y los mares, las islas y las costas. Las islas no pensadas como desprendimientos del continente; las aguas no solo como soportes de la navegación. Su editora, Susana García, es licenciada en antropología y doctora en Ciencias Naturales por la Universidad de La Plata. Además, es investigadora de Conicet, en el Archivo Histórico del Museo de La Plata. El libro pertenece a la colección Historia de la Ciencia, de la editorial Prohistoria, dirigida por Irina Podgorny. Estos datos me parecen clave para captar las propuestas renovadoras que incluye la obra.

En el epílogo, el historiador Federico Lorenz advierte que el sentido común de las y los investigadores está determinado por su condición de animales terrestres. Por eso, pensar en un libro que tenga como objeto de estudio y escenario principal, como anuncia su título, el mar austral, es un regalo, una invitación y un desafío. Regalo e invitación a ser seducidos por el sonido del oleaje y el rugir del viento frío que emergen de sus historias; y desafío, ya que considera que las investigaciones incluidas aquí exigirán una revisión de las miradas actuales acerca de los espacios interoceánicos y los agentes que transitaron en él, sobre todo durante el siglo XVIII y XIX, e incluso antes y después. La perspectiva elegida para renovar los estudios sobre el Atlántico Sur es la sociocultural, que vuelve impotente e inoperante cualquier límite político y se centra en las prácticas, los móviles, las experiencias compartidas de quienes formaron parte de la cultura ballenera de ese período. Leia Mais

Malvinas y las guerras del siglo XX | María Inés Tato

Este libro, procesado a través de la plataforma Teseo Press, disponible en versiones papel y electrónica, es importante por varios motivos.

El primero puede leerse en la página de legales del propio libro: es el resultado de “pesquisas” (en plural) desarrolladas en el marco de un Proyecto de Investigación Plurianual de CONICET1 dirigido y codirigido por los mismos colegas que hacen lo propio con la obra. Pero no solamente es un libro producido por investigadores que reportan directa o indirectamente al CONICET sino que –y esto me parece menos obvio y más sugestivo– el proyecto que le da origen no está consagrado enteramente a la guerra de Malvinas, sino que esta (al menos por quienes pergeñaron el proyecto) es considerada en una secuencia de larga duración. Esto es: las experiencias civiles o militares que se estudian, desde una perspectiva heurística, son de la guerra y no de Malvinas –como sinónimo de la guerra de Malvinas–. Retomaré la importancia que este punto tiene para la vida ulterior del libro sobre el final del comentario.

El segundo motivo por el cual Malvinas y las guerras… es importante radica en la calidad de los trabajos que lo componen. Posiblemente, esto constituya una evidencia para quien conozca el recorrido y la solvencia académica de los autores y las autoras de los textos alojados en el volumen, pero hace mucho tiempo aprendí a evitar la trampa de derivar mecánicamente calidades de los nombres y leo, luego opino. Estos textos están bien trabajados, están en diálogo –veremos que de manera voluntaria e involuntaria– y también están muy logrados por todo lo que se inhiben de adelantar respecto de cosas que dominan, que ya saben pero administran, porque mucho de lo que estaban haciendo mientras terminaban este proyecto, está asordinado pero enriqueciendo el conjunto. Quiero decir que al aporte del contenido se le suma, además, un firme pilotaje de la forma que sostiene el edificio del “libro de proyecto”, tantas veces devaluado en comisiones evaluadoras –algunas veces con razón–. Este es un producto de trabajo colectivo genuino que resistirá el paso del tiempo. Leia Mais

Historia desde los Andes. Instituciones/cultura y conflictos (siglos XVII-XIX) | Victor Brangier e Germán Morong

El trabajo del historiador, de una u otra manera, siempre ha sido vinculado con esfuerzos personales que desembocan en la publicación de libros y artículos que develan aquello que su autor logró dilucidar siendo, en este sentido, una aventura solitaria que, en reiteradas ocasiones, termina en círculos académicos cerrados. El libro in comento es muestra de lo contrario puesto que se origina de un esfuerzo colectivo que involucra a académicos de distintas instituciones a nivel latinoamericano y mundial. Esto no es menor puesto que posibilita el diálogo y la tensión de los propios hallazgos como de los supuestos epistemológicos que sostienen las investigaciones, lo cual ya habla del valor de la obra. Los trabajos presentados se reúnen en Los Andes como un espacio en específico que posibilita la interacción de todas las indagaciones demostrando, como el propio objetivo de la obra lo menciona, la importancia de los Andes como un ecúmene (p. 16) que está en todas partes de nuestra región, la cual no puede ser entendida a cabalidad sin esta consideración que conlleva representaciones, imaginarios y construcciones sociales diversas.

Lo anterior, además, lo asume desde el abordaje de la microhistoria, que ya supone un desafío. En otras palabras, las temáticas que engloban la estructura de la obra están cruzadas por medio de análisis de hechos selectivo, de menor escala y, comúnmente cotidianos, que develan las historias globales. En términos microhistóricos, por medio de microcosmos se configuran los macrocosmos. Tal como lo comentan sus editores, apuntan a una reducción de la escala de observación para, desde las “huellas de estos casos específicos”, poder vincular y vislumbrar el entramado que supone los Andes. De esta manera, los diversos capítulos van a tensionar investigaciones particulares con esta forma de aproximación, lo que permitirá distinguir las particularidades y, en esta medida, una mejor compresión del fenómeno humano que estudian. Sin embargo es, a su vez, a modo de ver quien comenta, una apuesta hacia la geohistoria, hacia una mirada que vincule el territorio no como un agente pasivo sino como un ente activo en la construcción de identidades de comunidades específicas pero que también permite el vínculo entre todas ellas. Leia Mais

Mapu y Cara. Agricultura y economía mapuche | Luis Iván Inostroza Córdova

Este libro, de Luis Iván Inostroza Córdova, constituye una de aquellas obras de síntesis solo posibles tras décadas de investigación. Mapu y Cara ofrece una lectura de la economía mapuche en la larga duración, atendiendo a los cambios y continuidades de su organización económica desde tiempos prehispánicos hasta avanzado el siglo XX, visibilizando en ellos la impronta que acerca la experiencia mapuche a las formas productivas de las sociedades andinas. La obra parte de las primeras crónicas españolas para reconstruir los diversos componentes de la economía de los habitantes situados entre el río Maule y Chiloé, en las fronteras meridionales del imperio inca. Su interés central es visibilizar el papel de la agricultura en la estructura productiva de las unidades familiares y la continuidad de estas prácticas y su papel en la reproducción de los vínculos domésticos y comunitarios en la larga duración, revelando su papel significativo en la articulación de la producción doméstica al mercado triguero, en el marco del proceso reduccional que se extendió al siglo XX. En palabras del propio autor, se propuso “seguir una trayectoria histórica comparativamente similar a la evolución de los ayllus de los Andes centrales respecto del Tawantinsuyu, y en relación con el mercado capitalista colonial y el período republicano” (Inostroza Córdova 2020: 14).

El autor se desempeña como profesor e investigador en el Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad de la Frontera, en Temuco. En su larga trayectoria académica, que incluye su desempeño como director del Archivo Regional de la Araucanía, produjo diversas obras orientadas hacia la historia económica y agraria de la Araucanía desde una perspectiva regional. Entre ellas, El mercado regional de Concepción y su articulación al mercado virreinal y mundial, Siglo XVII, publicado inicialmente en 1998, ampliado y actualizado en la edición del Archivo Histórico de Concepción en 2018; Expansión capitalista y economía mapuche: 1680-1930, una compilación editada en conjunto con Jorge Pinto Rodríguez, en 2014, y Etnografía del pueblo mapuche, otra selección y compilación publicada en 1998, esta vez de fuentes escritas por Claudio Gay, además de valiosos artículos dedicados a conocer las prácticas productivas y articulaciones comerciales de pobladores mapuches y chilenos de la frontera araucana. Ello sin contar con el excelente Curso de Historia Económica y Sociedad Mapuche que el profesor Inostroza ha dictado a estudiantes doctorales e investigadores de Chile y Argentina en los últimos meses de 2022. Leia Mais

Gobernar el virreinato del Perú/siglos XVI-XVII. Praxis político-jurisdiccional/redes de poder y usos de la información oficial | Germán Morong e Matthias Gloël

En primer lugar, agradezco la invitación de Germán Morong a presentar este libro colectivo. Mirar una obra historiadora sobre una jurisdicción que no es la preferida es, sin duda, un desafío interesante, y es sobre todo una oportunidad de aprendizaje y enriquecimiento. Yo amplié y completé un montón de temas con su lectura y, como siempre sucede en las exploraciones intelectuales de alto vuelo, comencé a dialogar y conversar con los capítulos, en función por supuesto de mis curiosidades e intereses. Componer esta presentación fue un ejercicio arduo pero fructífero y desde ya, solo por eso, saludo a sus dos editores y a las instituciones que los apoyaron.

El libro que nos convoca es un producto extenso, como los de antes. En 488 páginas se ofrecen quince estudios, redactados por 17 autores provenientes de 15 universidades y localizados, como investigadores, en 8 países: cinco en Chile, dos en Perú, dos en España y los demás en Argentina, Bélgica, Colombia, Estados Unidos e Italia. La convocatoria evidencia una feliz reunión de redes y contactos transcontinentales que es motivadora y no muy frecuente en nuestras academias chilenas sobre las historias de estos siglos, el XVI y el XVII. Por lo tanto, valoro particularmente la puesta en marcha de este proyecto editorial colectivo. Además, reflexionar sobre el poder y el gobierno del virreinato del Perú, desde Chile, que es uno de sus rincones, es una audacia. Leia Mais

El arte de anotar: “artes excerpendi” y los géneros de la erudición en la primera Modernidad | Iveta Nakládalová

La gestión de la información es uno de los desafíos más vigentes que tenemos como Humanidad. Nuestra propia Historia es el gran archivo que, a lo largo de milenios, hemos acumulado. Cómo organizamos ese archivo con el objetivo de acceder a la información que contiene lo más certeramente posible es un reto que, a diversas escalas, orienta desde políticas públicas hasta nuestra forma de leer y aprender.

Hoy, cuando leemos, podemos escribir y archivar en el computador esas palabras que nos sedujeron por su sintaxis perfecta, esa frase que condensó la idea que hace varias páginas rondaba nuestra cabeza o ese párrafo que hizo que nuestra mente explotara. Incluso, si el libro es prestado y no queremos renunciar a él, comprarlo o reproducirlo es una opción. Así nos aseguramos de tenerlo a mano cada vez que queramos volver sobre él. Somos lectores afortunados. No siempre tuvimos tantas herramientas que nos ayudaran a recordar. Leia Mais

Imagen y Poder: representaciones, discursos y política en Iberoamérica/ Autoctonía. Revista de Ciencias Sociales e Historia/2023

  1. Introducción

“Y matar, además y especialmente el ojo, puntualmente cada ojo, pues uno solo es sarcástico, folclórico, agorero, matar, pues, sin asco los dos ojos y todo el ojo, porque el ojo es el hombre [y la mujer], es la parte del ser que contiene más cantidad del hombre [y de mujer]”. (Carlos Droguett, 2019: 58)

Con este dossier nos proponemos examinar las relaciones entre imagen y poder desde una perspectiva interdisciplinaria y, desde esa interdisciplinariedad, pensar cuestiones relativas a la cultura, la sociedad, la política, la historia, la comunicación y la estética. Como se sabe, la relación entre imagen y poder es de larga data y ha interesado a filósofos/as, historiadores/as, antropólogos/as, sociólogos/ as, semiólogos/as e historiadores/as del arte, entre otros/as. En este sentido, el antropólogo francés Georges Balandier (1994: 116), en su libro El poder en escena, plantea que “la demostración de poder acaba siempre recurriendo a la exhibición de poderío”, afirmación con la cual hace notar que uno de los componentes del poder consiste en la mirada, en el del ver y el ser visto; de ahí que el poder necesite recurrir a los distintos dispositivos visuales, pues las imágenes cumplen una función mediadora a través de la cual el poder puede ser representado, entendiendo que este, como observó Michel Foucault (1999: 239), “no es un cuerpo unitario en el que se ejerza un poder y solamente uno, sino que en realidad es una yuxtaposición, un enlace, una coordinación y también una jerarquía de diferentes poderes, que sin embargo persisten en su especificidad”. Por otro lado, el poder de las imágenes y las imágenes como poder sugieren, como ha observado Georges Didi-Huberman (2012: 26), intentar “distinguir ahí donde las imágenes arden, ahí donde su eventual belleza reserva un lugar a un ‘signo secreto’, a una crisis no apaciguada, a un síntoma”. En tal sentido, la importancia de las imágenes radica no solo en su capacidad para representar el mundo, sino también en la historicidad que las envuelve y que hace de ellas un índice histórico que, como nos recuerda Walter Benjamin (2016: 465), “no sólo dice a qué tiempo determinado pertenecen, dice sobre todo que solo en un tiempo determinado alcanzan legibilidad”. Por lo tanto, examinar la relación entre imagen y poder es pensar en un doble movimiento que nos conduce a reflexionar sobre la visibilidade del poder como imagen, así como pensar acerca de la legibilidad de las imágenes como poder.

Las imágenes, como ha observado Jean-Luc Nancy (2003), han estado sujetas, en Occidente, a un cierto desprestigio que ha sido tan intenso como su proliferación polimórfica. En una línea similar, Jacques Rancière (2014) sostiene que el exceso de imágenes que inunda a nuestras sociedades no tiene tanto que ver con la abundancia y la sobreexplotación de las imágenes, sino más bien con una reducción que opera y ordena una puesta en escena, un teatro de imágenes que nos ciegan, no porque disimulen la verdad, sino porque la banalizan. Es decir, se elimina “toda singularidad de las imágenes, todo lo que en ellas excede la simple redundancia del contenido significable” (Rancière, 2014: 74). Por otro lado, las imágenes no solo se han configurado como desconfianza, desprestigio o banalización de lo visible y lo enunciable (lo que la imagen dice, lo que la palabra da a ver), sino que también las imágenes se han ido constituyendo y posicionando como documentos de veracidad, como prueba irrefutable: “la evidencia del esto ha sido” (Barthes, 2006: 21), que se estabelece como un límite común que pone en relación, como diría Gilles Deleuze (1987: 94), las “dos caras asimétricas, palabra ciega y visión muda”. La oscilación constante que va de la imagen como mentira a la de la imagen como verdad, se constituye como un núcleo de poder que establece una problemática compleja que, como ha observado Didi-Huberman:

“Nunca antes, según parece, la imagen –y el archivo que ella conforma […]– se había impuesto con tanta fuerza en nuestro universo estético, técnico, cotidiano, político, histórico. Nunca antes mostró tantas verdades tan crudas y, sin embargo, nunca antes proliferó tanto y nunca había sufrido tantas censuras y destrucciones. Así, nunca antes (…) la imagen había experimentado tantos desgarramientos, tantas reivindicaciones contradictorias y tantos repudios cruzados, tantas manipulaciones inmorales y execraciones moralizantes” (2012: 10).

Siguiendo esta problemática compleja y candente, con este dosier buscamos abrir un espacio de reflexión en torno a los vínculos y relaciones que el binomio imagen/poder establece con los distintos objetos de estudio que son analizados en este volumen, los cuales son pensados desde distintos campos disciplinarios. Poner el foco de atención en el binomio imagen/poder exige de nosotros/ as, por un lado, hacer funcionar nuestra imaginación en relación con los imaginarios y los contextos culturales, sociales, políticos e históricos que nos envuelven para, desde ahí, intentar una interpretación sobre lo visible y lo enunciable, sobre el poder y las relaciones de fuerza que constituyen la conformación de saberes y subjetividades (Deleuze, 1987). Por otro lado, también exige de nosotros/as enfrentar la imagen y el poder como dispositivos situados que “supone[n] la implicación del ser-afectado” (Didi-Huberman 2014: 41) por aquello que miramos y que nos interpela acerca de la contingencia, la historicidad, el devenir y el habitar el mundo.

Antes de comenzar a reseñar los artículos que componen este dossier, quisiéramos poder consignar algunas cuestiones de orden teórica respecto del poder y la hegemonía de lo visible, así como de los estratos y regímenes de visibilidad que se articulan como dispositivos de enunciación visual, que permiten aprehender cuestiones relativas a la cultura, la sociedad y la política. Estas breves definiciones teóricas tienen el propósito de establecer un marco de referencia conceptual que nos permita situar el dossier y los textos que lo componen dentro de un campo teórico mayor que es, a la vez, discursivo, político y estético.

  1. Poder y hegemonía de los visible

Como sostiene Barry Barnes (1990), el poder se manifiesta –al igual que la gravedad o la electricidad– a través de sus consecuencias; por ello, siempre ha resultado más cómodo describir sus efectos que identificar sus fundamentos. Quizás esto se deba a que el poder posee una estructura variable, puesto que es dinámico, transitivo y fragmentario. El poder, como señala Michel Foucault (2017; 2013; 2010; 2005; 2000; 1999), no emana hacia el exterior a partir de un centro jerárquico, sino que se localiza en todos los lugares, no porque lo abarque todo, sino porque viene de todas partes, de todas las direcciones. Es decir, el poder no funciona socialmente de manera centralizada, ni siquiera de forma unilateral, sino que –como ha apuntado Jean Baudrillard (2006: 61)– el poder “es distribucional, vectorial, opera por relés y transmisiones. Campo de fuerza inmanente, ilimitado, no siempre se comprende con qué tropieza, con qué choca, puesto que es expansión, pura imantación”. El poder, visto como ubicuidad difuminada, se configura como algo que se intercambia, no en el sentido económico del término, “sino en el sentido de que el poder se consuma, según un ciclo reversible de seducción, de desafío y de astucia” (Baudrillard, 2001: 62). Entonces, podemos inscribir el poder como ese “algo” que circula y que funciona en cadena y que “nunca se apropia como una riqueza o un bien. El poder funciona. El poder se ejerce en red y, en ella, los individuos no sólo circulan, sino que están siempre en situación de sufrirlo o ejercerlo” (Foucault 2000: 38). Entendiendo que el poder se configura como un tejido que, no obstante ello, implica también una jerarquización de poderes operando dentro de un contexto histórico particular, de modo que no existe un solo poder, sino una pluralidad de aquellos. En ese sentido, poder en plural quiere decir diversidad de dispositivos de dominación, formas complejas de sujeción y subjetivación que operan, de acuerdo con Michel Foucault,

“[a través] de formas locales, regionales de poder, que poseen su propia modalidad de funcionamiento, procedimiento y técnica. Todas estas formas de poder son heterogéneas. No podemos entonces hablar de poder si queremos hacer un análisis del poder, sino que debemos hablar de los poderes o intentar localizarlos en sus especificidades históricas y geográficas” (2005:19).

Es decir, las relaciones de poder, los mecanismos y los dispositivos por virtud de los cuales el poder funciona, se constituyen como una problemática local, e incluso particular, que nos permiten comprender problemáticas de orden general. En ese sentido, los artículos reunidos en este dosier responden a objetos y momentos históricos particulares que nos ayudan en la comprensión de lo visible y lo enunciable como un poder que confecciona campos de visibilidad que conforman, producto de la preponderancia que ha ido alcanzado la imagen como discurso, una hegemonía de lo visible que establece un régimen de comunicación visual, que se instituye como un saber/poder que contribuye de manera significativa en la fabricación de subjetividades. En estas, los/as individuos/as no solo se encuentran inmersos/as y producidos/as por la hegemonía de lo visible, sino que también son ellos/as mismos/as quienes producen dicha hegemonía. De este modo, las imágenes y la mirada que ellas producen “supone[n] la implicación, el ente afectado que se reconoce, en esta misma implicación, como sujeto” (Didi-Huberman, 2012: 33). Las imágenes como poder se conforman a veces como documento y otras tantas como un objeto onírico, como obra y objeto de tránsito, de montaje, como imaginarios e imagen mental que, a fin de cuenta, va conformando un síntoma (una huella) que exige de nosotros una elucidación que abre la posibilidad para una legibilidad histórica y política de las imágenes como relaciones de poder.

Uno de los aspectos que interrogamos en este dosier, consiste en el modo en que el poder de las imágenes y las imágenes como poder van conformando una hegemonía de los visible que fabrica unos modos de ver modernos, según los cuales la imagen como poder no solo es una construcción cultural sino también es una estrategia, es decir, es un elemento que pone en juego cuestiones relativas a lo social, lo político, lo psicológico y lo estético, puesto que “sus efectos no son atribuibles a una apropiación, sino a dispositivos de funcionamiento” (Morey, 2001: 10). En tal sentido, la imagen como poder y el poder de las imágenes en tanto dispositivos de enunciación iconográficos, no son unívocos sino coyunturales y, por lo mismo, el poder nunca está fijo o consolidado, por el contrario, puede cambiar en un momento dado. Desde esta perspectiva, el binomio imagen/poder y su consecuente hegemonía de lo visible sitúa la subjetividad al menos dentro de dos tipos de relaciones: las de producción y las de significación, las cuales devienen en relaciones de poder (Foucault, 2017). Las relaciones de poder, tal como observa Michel Foucault (2013), no son exteriores a otros tipos de relaciones (procesos económicos y políticos, relaciones de conocimientos, saberes, sexuales, artísticas, entre otros), por lo tanto, el poder no es una superestructura ordenadora que cumpla un papel de prohibición o reconducción, sino que se trata de un componente activo que desempeña un papel productor (relaciones de fuerza que poseen una parcialidad objetiva) y de significación (relaciones simbólicas que se expresan discursivamente y que poseen un componente subjetivo) que da cuenta de “la multiplicidad de las relaciones de fuerza inmanentes que son propias del campo en el que se ejercen, y que son constitutivas de su organización” (Foucault, 2013: 89). De ahí que el poder, tanto en su capacidad simbólica o material, esté siempre bajo una condición descentralizada y productiva a la vez.

Esta reflexión se enmarca también en la concepción foucaulteana de que las relaciones de poder provienen de abajo, en el sentido de que no existe una matriz general que emane de un centro jerárquico que va de arriba hacia abajo, sino que el poder está en todas partes porque es multidimensional lo cual, en todo caso, no quiere decir que lo abarque todo, que lo englobe todo. Lo que el poder “tiene de permanente, de repetitivo, de inerte, de autorreproductor, no es más que el efecto de conjunto que se dibuja a partir de todas esas movilidades, el encadenamiento que se apoya en cada una de ellas y trata de fijarlas” (Foucault, 2013: 89). En ese sentido, el poder se configura mucho más como una estrategia que como una institución o una estructura; más bien, nos dice Foucault (2013: 90), se trata de “relaciones de fuerza múltiples que se forman y actúan en los aparatos de producción, las familias, los grupos restringidos y las instituciones, sirven de soporte a amplios efectos de escisión que recorren el conjunto del cuerpo social”. En esta concepción del poder lo relevante son las diversas relaciones que este adopta y que son posibles de identificar dentro de una sociedad dada y, por lo tanto, analizar sus especificidades y jerarquías permite captar los modos en que el poder circula y se expresa. En consecuencia, la hegemonía de lo visible que es posible determinar dentro de la episteme de la modernidad se constituye, a nuestro modo de ver, como un espacio privilegiado para captar la especificidad de las relaciones de poder.

Así, una de las aristas que buscamos problematizar con este dosier es la de la preponderancia de las imágenes en tanto dispositivos de enunciación dominante. De este modo, la hegemonía de lo visual, en tanto campo epistémico de la modernidad, implica entender aquellas relaciones de poder que se encuentran mediadas, representadas o inscritas en la producción de imágenes, las cuales van conformando un entramado o régimen de visibilidad en el que es posible advertir “que cada formación histórica ve y hace ver todo lo que puede, en función de sus condiciones de visibilidad, al igual que dice todo lo que puede, en función de sus condiciones de enunciado” (Deleuze; 1987: 87). Analizar y reflexionar acerca de estos estratos de visibilidad conlleva pensar la relación entre imagen y poder como un territorio dotado de una multiplicidad de tiempos sociales, culturales y políticos que establecen una historicidad a través de la cual es posible entender el estatuto visibilidad (o invisibilidad) del poder, en tanto discurso, representación y práctica.

  1. Estratos y regímenes de visibilidad

Hay una segunda cuestión teórica que nos parece necesario consignar y que tiene directa relación con el modo en que la visión y lo visible, la mirada y lo perceptible, se han estabelecido como elementos estéticos y políticos en el capitalismo. Fredric Jameson (2002) plantea que la historia de la modernidad encuentra en el campo de la teoría de la visión y lo visible un espacio propicio para pensar la episteme de la modernidad y que ella muestra, a lo menos, tres grandes etapas o momentos de visibilidad: un momento en el que predomina una mirada colonial, un momento en el que prevalece el ojo-burocrático y, finalmente, un momento en el que sobresale una visualidad de corte posmoderno (Silva-Escobar, 2019). Cada una de estas etapas puede ser comprendida como estratos de visibilidad que se constituyen –según Gilles Deleuze– como “capas sedimentarias hechas de cosas y de palabras, de ver y de hablar, de visible y de decible, de superficies de visibilidad y de campos de legibilidad, de contenidos y de expresiones” (1987: 75). En tal sentido, los estratos de visibilidad son formaciones históricas, positividades que se materializan en forma de discursos (hablados, visuales, escritos) y visibilidades (enunciadas, indexadas, significativas) que le son propias a un momento histórico, y se encuentran profundamente ligadas al carácter sociopolítico y cultural que permite su aparición. Al respecto, Deleuze señala:

“Una ‘época’ no preexiste a los enunciados que la expresan, ni a las visibilidades que la ocupan. Esos son los dos aspectos esenciales: por un lado, cada estrato, cada formación histórica implica una distribución de lo visible y de lo enunciable que se produce en ella; por otro, de un estrato a otro existe variación de la distribución, puesto que la visibilidad cambia de modo y los enunciados cambian de régimen” (1987: 76).

Veamos brevemente cómo se produce esta distribución de lo visible y lo enunciable en el estrato de visibilidad colonial. Las conceptualizaciones vertidas de la mirada colonial/ decolonial le debe mucho a la problematización filosófica desarrollada por Jean Paul Sartre (1993), quien en su libro El ser y la nada, publicado por primera vez en 1943, introduce la problemática de la mirada como un problema filosófico relativo a la objetivación del otro en objeto sensible, y postula así un quiebre “radical entre la vista y la conciencia, que planteaba un desafío directo a la ecuación del ‘Yo’ y del ‘ojo’ establecida por la tradición ocularcéntrica” (Jay, 2007: 216).1 La mirada sartreana nos proporciona un conjunto de reflexiones de orden fenomenológico que nos permite comprender el modo en que la problemática de la mirada se configura como dispositivo para cosificar al sujeto como objeto visible. Jameson argumenta que la conceptualización sartreana puso en el centro del debate filosófico europeo la idea de que “la mirada es lo que postula mi relación inmediata con los otros; pero lo hace mediante una inesperada inversión en la que pasa a ser primaria la experiencia de ser mirado, y mi propia mirada se convierte en una reacción secundaria” (2002: 142). La mirada, cuando actúa para objetivar, cosificar y colonizar al otro requiere ser inscrita dentro de ese proceso que dice relación con “ese fenómeno protopolítico llamado dominación” (Jameson, 2002: 142). Por otro lado, la problemática de la dominación conlleva procesos de resistencia y, por ende, el ojo colonial también abre paso a la emergencia de variadas corrientes políticas y estéticas que apuntan a “una nueva política de la descolonización (…), por ejemplo, en Franz Fanon; un nuevo feminismo en Simon de Beauvoir, y, en una especie de inversión reactiva, una nueva estética del cuerpo y su carne visible o pictórica en Merleau-Ponty” (Jameson, 2002: 142). De este modo, si el fenómeno de la mirada se constituye como un dispositivo para cosificar y dominar, al mismo tiempo ese proceso de colonización es resistido desde luchas descolonizadoras, pero siempre dentro de un contexto de asimetría entre el mirar dominante (o colonizador) y la mirada contrahegemónica (o descolonizadora).

A esta etapa colonialista le sigue lo que podríamos denominar estrato de visibilidad ojo-burocrático, en el cual “lo visible se convierte en la mirada burocrática, que busca por doquier la mensurabilidad del Otro y su mundo, de aquí en más reificados” (Jameson, 2002: 144). Michel Foucault (2010) ha sido uno de los filósofos que más certeramente ha logrado conceptualizar este proceso de burocratización de la mirada, y lo hizo a través de su reconocido libro Vigilar y castigar, en donde muestra cómo el ver y el poder establecen una relación simbiótica, que se estructura a partir de la institucionalidad del poder disciplinario.2 Desde esta perspectiva, la burocratización de la mirada tiene un sustento práctico en los distintos dispositivos de disciplinamiento –el más conocido sería el panóptico, cuyo modelo arquitectónico asegura que un vigilante pueda ver sin ser visto– que actúan no solo para reprimir y someter sino también para producir cuerpos útiles y dóciles o, mejor dicho, útiles en la medida de su docilidad (Foucault, 2010, Castro, 2018). La burocratización de la mirada se configura como un dispositivo de disciplinamiento que contribuye en el proceso mediante el cual se busca someter o dominar al individuo a través de la subjetivación; es decir, según el diagnóstico de Foucault, lo novedoso de los dispositivos disciplinarios es que se configuran como un poder centrado en controlar al individuo a través de un conjunto de técnicas, tendientes todas ellas, a intervenir, conducir, manipular el cuerpo del sujeto y, para ello, se conforma todo un entramado institucional que “trata de regir [sobre] la multiplicidad de los hombres [y de las mujeres] en la medida en que esa multiplicidad puede y debe resolverse en cuerpos individuales que hay que vigilar, adiestrar, utilizar y, eventualmente, castigar” (Foucault, 2000: 220). De algún modo, las técnicas disciplinarias buscan gobernar la singularidad de los sujetos y, con ello, se origina un conjunto de “efectos individualizadores, [que] manipula el cuerpo como foco de fuerzas que hay que hacer útiles y dóciles a la vez” (Foucault, 2000: 225). En consecuencia, el poder disciplinario le debe mucho a la posibilidad de institucionalizar la mirada como dispositivo de disciplinamiento, sujeción y subjetivación.3

La tercera etapa que describe Jameson es la posmoderna, la cual define como el momento en el cual “los verdaderos portadores de la función epistemológica son la tecnología y los medios, (…) [que posibilitan] una afirmación celebratoria de cierta visión macluhanista de la cultura mágicamente trasformada por las computadoras y el ciberespacio” (2002: 149). En este estrato de visibilidad se advierte una transformación en la producción cultural en donde la tecnología, principalmente aquella dedicada a la producción de imágenes hechas por tecnologías digitales, comienza a colonizar el espacio social hasta el punto de hacer de las imágenes no solo el lugar de la representación de una co-presencia, sino también el lugar en donde se articulan las relaciones sociales entre personas mediatizadas por imágenes. El estrato de visibilidad posmoderno encuentra en el pensamiento de Guy Debord (2007), principalmente en su libro La sociedad del espectáculo, un primer acercamiento teórico al predominio tecnológico de la producción de imágenes, en donde se anuncia que estas se constituyen como la forma final de la reificación de la mercancía. Un segundo acercamiento teórico al problema de la imagen, el ver y la mirada, lo encontramos en el libro el Ojo absoluto de Gerard Wajman (2011), quien despliega un análisis en el que sitúa el ver como un poder en el que la ideología de la transparencia se configura como un nuevo orden social. Desde las cámaras de videovigilancia hasta los diversos sistemas de captación de imágenes en medicina, pasando por los innumerables satélites que orbitan el planeta, así como incontables dispositivos de control, son ejemplos del modo en que el mundo se ha impuesto como el lugar de lo visible; un mundo dominado por las tecnologías de lo visible que hacen del escrutinio de la mirada una nueva forma de socialización. En esta fase se establece una política de la mirada que instituye formas de visibilidad, a partir de la circulación e implementación de una serie de dispositivos de tecnologías de visión (cámaras, celulares, dron, satélites, etc.), que se materializan en un conjunto de dispositivos socioculturales (selfies, exacerbación del yo, apatía social, indiferencia política, etc.), que van autorizando y legitimando una sociedad y una cultura de la mirada. Esto trae como resultado la naturalización de la transparencia como mecanismo de socialización y reconocimiento que se ejerce bajo la violencia simbólica, es decir, se despliega como un tipo de violencia respecto de la cual, observa Pierre Bourdieu:

“Una de las consecuencias de la violencia simbólica consiste en la transfiguración de las relaciones de dominación y de sumisión en relaciones afectivas, en la transformación del poder en carisma o en el encanto adecuado para suscitar una fascinación afectiva. […] La violencia simbólica es esa violencia que arranca sumisiones que ni siquiera se perciben como tales apoyándose en unas ‘expectativas colectivas’, en unas creencias socialmente inculcadas” (2002: 172-173).

En tal sentido, la transparencia puede ser vista como un tipo de imposición coercitiva que funciona de manera internalizada o naturalizada, puesto que “la coacción de la transparencia nivela al hombre [y a la mujer] […] hasta convertirlos en un elemento funcional de un sistema. Ahí está la violencia de la transparencia” (Han, 2013, p.14). Ahí está también una de las caras que adopta el poder en el capitalismo avanzado, pues al someter al individuo a un proceso de internalización de la exhibición del yo como mecanismo de reconocimiento social, trae como consecuencia “que nuestra libertad no se restringe únicamente al hecho de ser vigilados, sino que, siendo vigilados, nuestros hechos y gestos son puestos en escena por la mirada, controlados en su producción misma” (Wajman, 2011: 192). Esto último trae aparejado la instalación de un tipo de poder –sea este político, cultural, simbólico, económico, geográfico– que “agrega una nueva modalidad a las potencias de la mirada: la de la ciudad que se mira a sí misma, que se vigila. Lo cual perfila esta nueva configuración según la cual el peligro no está afuera, sino adentro” (Wajman, 2011: 165). Por consiguiente, en la fase pós-moderna la imagen como mercancía, la transparencia como dispositivo de socialización, la mirada como mecanismo de control, van hilvanando una sociedad fundada sobre una suerte de “alquimia simbólica […] [que] produce, en beneficio de quien lleva a cabo los actos de eufemización, de transfiguración, de conformación, un capital de reconocimiento que le permite consecuencias simbólicas” (Bourdieu, 2002: 172). Es decir, capital simbólico acumulado como propiedad.4

Si nos ha parecido necesario traer a colación y caracterizar estos tres estratos de visibilidad, es porque ellos permiten inscribir el dominio de la mirada y lo visible dentro de un régimen de historicidad, a partir del cual intentar una eventual interpretación acerca de las relaciones que las imágenes establecen con el poder y el poder con las imágenes. Es decir, estos tres estratos de visibilidad se establecen como un entramado que nos permiten pensar las condiciones de posibilidad histórica, antropológica y política de las imágenes como poder (lo visible y lo enunciable se distribuye por el campo social) y el poder de las imágenes (el poder mediado por las imágenes, las imágenes significando el poder como relaciones de fuerza). En tal sentido, podemos pensar la relación entre imagen y poder como un campo de formas (estéticas, visuales, retóricas) y de fuerzas (políticas, discursivas, sociales, culturales), que positivan visualidades que no solo muestran, crean o representan una determinada realidad, sino también producen o contribuyen a conformar social, política o culturalmente aquellas realidades representadas o creadas visualmente (Didi-Huberman, 2015). Dicho de otra manera, la relación entre imagen y poder se estable como un campo de formas y de fuerzas que se materializa a través de “la incesante dialéctica de una descomposición fecunda y de una producción que jamás encuentra reposo ni resultado fijo, justamente porque su fuerza reside en la apertura inquieta, en la capacidad de insurrección perpetua y de autodescomposición de la forma” (Didi-Huberman, 2015: 284-285). Así, la dialéctica que se establece entre forma y fuerza, entre composición y descomposición, entre producción y consumo, entre estética y política, entre imagen y poder “conservan su fuerza activa solo si se las considera como fragmentos que se disuelven al tiempo que actúan. (…) Las imágenes poseen un sentido solo si se las considera como focos de energía y de intersecciones de experiencias decisivas” (Carl Einstein citado en Didi-Huberman, 2015: 285).

  1. Acerca de los artículos de este dossier

Los artículos que componen este dossier muestran una diversidad de problemáticas y temáticas que son posibles de analizar respecto de la relación entre imagen y poder. También evidencian la complejidad y el desafío que implica pensar la relación entre imagen y poder en términos teóricos y metodológicos. El conjunto de los textos aquí reunidos da cuenta de análisis y reflexiones que muestran una mirada interdisciplinar, en la que es posible observar las intersecciones entre la historicidad de las imágenes y las problemáticas políticas, culturales, sociales y estéticas que se desprenden del poder, en tanto relación de fuerzas. Los artículos han sido organizados en cuatro ejes que permiten estructurar el dossier a partir de sus vínculos temáticos, temporales o disciplinares en los que es posible observar perspectivas de análisis que buscan establecer relaciones que aportan nuevas miradas acerca de la relación entre imagen y poder.

El primer eje aborda la problemática de la historicidad de las imágenes, la religiosidad y el poder a partir de tres tipos de representación visual: arquitectura, pintura y fotografía. El artículo que abre este eje es “Cuando las cruces hablan. Análisis de los rastros de ritualidad popular sobre la pared desde una óptica antropológica”, de Pedro Javier Cruz Sánchez. En este trabajo se analizan tres escenarios de arquitectura religiosa en la comunidad de Castilla y León en España, presentándonos un relevante estudio acerca de las cruces y la ritualidad popular. A través del concepto de escrituras expuestas, Cruz Sánchez interrelaciona varios campos de estudio, como son la historia social de la cultura escrita, la antropología de las imágenes y la etnografía como mecanismo para la recolección de datos. A partir de una mirada antropológica de las escrituras expuestas, este trabajo nos ofrece una interpretación acerca de la intencionalidad cultural y política de dichas manifestaciones. El segundo artículo de este primer eje es el de Catherine Burdick, “La colección artística del obispo de Santiago de Chile, Luis Francisco Romero, 1707”. En este texto, Burdick desarrolla un acabado estudio de historiografía del arte, a través del cual analiza documentos y obras pictóricas que pertenecieron a la colección del obispo Luis Francisco Romero, ofreciendo no solo la identificación de los contenidos inscritos en las obras, sino también una interpretación acerca del rol diferenciador de estatus social que jugó dicha colección. Este eje se cierra con el artículo “El sonido del silencio: fotografías de Doroteo Giannecchini y Vicenzo Mascio en Turín”, escrito por Josefina Matas, Valeria Paz Moscoso y Mónica Navia. En este texto, las autoras desarrollan un estudio acerca de algunas de las fotografías de Vincenzo Mascio que acompañaron el proyecto de divulgación en Turín de las misiones franciscanas en el Chaco boliviano. Desde una hermenéutica de la imagen se busca explorar las diversas significaciones que pueden adoptar las fotografías como dispositivos de poder cultural. A partir del uso de fuentes primarias, este artículo nos sumerge en los rasgos significativos de las acciones evangelizadoras que emprendieron los franciscanos, así como el rol que desempeñaron los nativos en ese proceso evangelizador y, por último, se problematiza acerca de la mirada externa (fotográfica) que se tejió durante dicho proceso.

El segundo eje aborda la problemática de la imagen, lo político y la representación de la diferencia. El artículo “Arturo Alessandri Palma y la teatralidad de lo político durante su segundo gobierno: La estatua de Manuel Bulnes y el Barrio Cívico (Santiago de Chile, 1937)” de Guillermo Elgueda Labra, analiza en términos históricos-políticos la inauguración de la estatua ecuestre de Manuel Bulnes, que se llevó a cabo durante el segundo gobierno de Arturo Alessandri Palma. A partir de un análisis discursivo y sociopolítico, se argumenta que la ceremonia de instalación de la estatua de Bulnes en el Barrio Cívico de Santiago, tuvo el propósito de legitimar e instalar en el espacio público un imaginario político de orden liberal. El otro artículo que completa este segundo eje es el trabajo de Rodrigo Ruz y Michel Meza, “Fotorreportajes de los semanarios ilustrados Sucesos y Zig-Zag. Representación de la diferencia peruana, boliviana y chilena en la postguerra del Pacífico”. En este texto, los autores reflexionan acerca de la representación de la alteridad peruana, boliviana y chilena en los semanarios Sucesos y Zig-Zag, a principios del siglo XX. El hito relevante que hay detrás de estas construcciones identitarias es la postguerra del Pacífico y sus consecuencias en la conformación de las identidades nacionales en esos tres países. A partir de conceptos como modernidad y progreso, que se inscriben en los fotorreportajes, los autores nos revelan las ideas asociadas a la alteridad en las mencionadas naciones, examinando cómo se establecen relatos y discursos virtuosos respecto a Chile y la chilenidad mientras que, para el caso peruano y boliviano, se hace circular una trama discursiva negativa respecto de la cultura, la sociedad y el pasado de ambas naciones.

El tercer eje aborda la problemática de los medios de comunicación y las redes sociales como dispositivos de poder estético-político, cultural y social. El artículo de Orietta Marquina y Valeri Hernani, “Jóvenes e Instagram: narrativas políticas más allá de la transgresión en el Perú” nos propone una lectura crítica acerca de la utilización de Instagram como herramienta de comunicación estético-política de los jóvenes en la actualidad. Desde un análisis cualitativo, el texto realiza una interpretación crítica de las imágenes y los textos del perfil de Instagram de Rupachay, uno de los tantos jóvenes que han participado en las movilizaciones sociales del último tiempo, en Perú. Estos análisis buscan explicitar aquellas narrativas políticas que subyacen a los conflictos sociales y, de esta manera, entender la forma que adopta la participación política de las y los jóvenes peruanos. El otro texto que compone este eje es el de Juan Pablo Silva-Escobar, “Imagen, poder simbólico y vida cotidiana: Los noticiarios de televisión y la construcción mediática de la realidad social”. Este ensayo propone un acercamiento conceptual acerca de la relevancia que tienen los noticiarios de televisión en la construcción de ideologías e imaginarios y las implicancias sociales en la construcción de la realidad social. A partir de la relación que se establece entre imágenes, poder simbólico y vida cotidiana, el autor problematiza la legitimidad social de los noticiarios de televisión para distribuir informaciones acerca de los acontecimientos del día a día y las implicancias ideológicas que ello conlleva.

El cuarto eje aborda la problemática de la imagen y el poder en la producción simbólica del cine, el teatro y la literatura. El artículo de Heber Leal “La insumisión en las narrativas de Pedro Juan Gutiérrez y Fernando Vallejos”, analiza el contenido político y transgresivo que es posible detectar en las narrativas de estos dos autores. Desde una perspectiva interdisciplinaria que hace uso de conceptos que provienen del campo de los estudios literarios y nociones teóricas que provienen de la filosofía, el texto va tejiendo un análisis crítico respecto de los mecanismos y trasfondos de poder y trasgresión que se inscriben en las ficciones analizadas, dando cuenta de una singularidad nómade que subyace a las narrativas escogidas. El segundo texto de este eje es el trabajo de José Aguirre Pombo, “Arrebato. La revancha de las imágenes”. En este ensayo, se analiza la película Arrebato, de Iván Zulueta del año 1979, la cual es interpretada en dos dimensiones: por una parte, se nos ofrece un análisis detallado acerca del contexto sociocultural en el cual se inscribe la película de Zulueta y se pone en relación los cambios estéticos y políticos que tuvieron lugar durante la transición española y, por outro lado, se nos ofrece una reflexión acerca del modo en que esos cambios estético-políticos se inscriben en la representación del cuerpo dentro del filme, en tanto alegorías de esos cambios. De este modo, para Aguirre Pombo, a la transición política española se le superpone una transición estética que daría cuenta de un giro icónico que la película Arrebato estaría evidenciando. El tercer trabajo que compone este cuarto eje, es el artículo “Una rearticulación de las imágenes que representan el poder de las distinciones de género dominantes a través del teatro feminista chileno”, de Alejandra Morales. En este texto, se analiza una serie de obras de teatro chilenas que en el último tiempo han buscado reconstruir y tensionar la noción de lo femenino a través de una propuesta visual que tiene como finalidad activar un punto de vista crítico respecto de ciertos signos utilizados por la cultura patriarcal para perpetuar la dominación masculina. Para Morales, las imágenes que giran en torno a las problemáticas de género se constituyen como un poderoso medio de control social que el teatro feminista ha logrado repensar, a través de puestas en escena que vienen a mostrar la forma en que el género ha sido definido y como esas definiciones configuran la subjetividad femenina y evidencian el carácter ideológico que subyacen a esas representaciones.

Por último, queremos agradecer a Germán Morong, director de Autoctonía. Revista de Ciencias Sociales e Historia, y a Nelson Castro, su editor general, por abrirnos las puertas de la revista para abordar esta problemática compleja y facilitar, en todo momento, el intrincado camino de las publicaciones académicas. También queremos agradecer a los/as evaluadores/as, quienes a través de sus comentarios y sugerencias contribuyeron a mejorar cada uno de los artículos aquí reunidos. Esperamos, con el dossier Imagen y Poder: representaciones, discursos y política en Iberoamérica, contribuir a la discusión y reflexión acerca de esta problemática y que los textos aquí reunidos resulten estimulantes para los/as lectores/as y motiven nuevas preguntas y reflexiones sobre este tema que nos ocupa.

Notas

1 Como ha observado Martín Jay, si “para Sartre, (…) las imágenes pueden basarse en una analogía con los objetos de percepción, ellas mismas son irreales. De hecho, la imaginación es precisamente la función activa de la conciencia que trasciende o anonada la realidad del mundo percibido. En cuanto tal, sirve como modelo de la negación y de la carencia que Sartre pronto identificará con el ‘para-sí’ en El ser y la nada. Lo que resulta esencial para entender su argumento general es que Sartre distinguía imágenes y percepción, visual o de otro tipo, y en su lugar las identificaba con la intencionalidad de la acción. Como resultado, Sartre estaba en condiciones de describir la conciencia menos en términos de transparencia visual que en los de acción puramente anonadante. Aunque las imágenes no perceptivas no nos dicen nada sobre el mundo externo, su propia ‘nada’ o invisibilidad sugiere un vínculo crucial con la libertad humana, tal como Sartre la interpretaba” (2007: 215-216).

2 Acerca de esta relación simbiótica y dialéctica entre el ver y el poder, Michel Foucault sostiene que: “Tradicionalmente el poder es lo que se ve, lo que se muestra, lo que se manifiesta, y, de manera paradójica, encuentra el principio de su fuerza en el movimiento por el cual la despliega. (…) En cuanto al poder disciplinario, se ejerce haciéndose invisible; en cambio, impone a aquellos a quienes somete un principio de visibilidad obligatorio. En la disciplina, son los sometidos los que tienen que ser vistos. Su iluminación garantiza el dominio del poder que se ejerce sobre ellos. El hecho de ser visto sin cesar, de poder ser visto constantemente, es lo que mantiene en su sometimiento al individuo disciplinario” (2010: 218).

3 De acuerdo con Christoph Menke (2011: 280), “la subjetivación como sometimiento, el sometimiento como subjetivación, significa (…) impregnar en los individuos un concepto de subjetividad que es definido por una facultad de eficiente autocontrol –una facultad de autocontrol que a su vez sirve de eficiente control externo. La dominación sobre los sujetos se realiza en dispositivo de poder disciplinario por medio de la libertad de los sujetos”.

4 Pierre Bourdieu plantea que: “El capital simbólico es una propiedad cualquiera, fuerza física, riqueza, valor guerrero, que, percibida por unos agentes sociales dotados de las categorías de percepción y de valoración que permiten percibirla, conocerla y reconocerla, se vuelve simbólicamente eficiente, como una verdadera fuerza mágica: una propiedad que, porque responde a unas ‘expectativas colectivas’, socialmente constituidas, a unas creencias, ejerce una especie de acción a distancia, sin contacto físico. Se imparte una orden y ésta es obedecida: se trata de un acto casi mágico. Pero sólo es una excepción aparente a la ley de la conservación de la energía social. Para que el acto simbólico ejerza, sin gasto de energía visible, esta especie de eficacia mágica, es necesario que una labor previa, a menudo invisible, y en cualquier caso olvidada, reprimida, haya producido, entre quienes están sometidos al acto de imposición, de conminación, las disposiciones necesarias para que sientan que tienen que obedecer sin siquiera plantearse la cuestión de la obediencia” (2002: 172-173).

Referencias

Balandier, G. (1994): El poder en escenas. De la representación del poder al poder de la representación, Barcelona, Paidós.

Barnes, B. (1990): La naturaleza del poder, Barcelona, Ediciones Pomares-Corredor.

Barthes, R. (2006): La cámara lúcida. Nota sobre la fotografía, Barcelona, Paidós.

Benjamin, W. (2005): El libro de los pasajes, Madrid, Akal.

Bourdieu, P. (2002): Razones prácticas. Sobre la teoría de la acción, Barcelona, Anagrama.

Castro, E. (2018): Diccionario Foucault. Temas, conceptos y autores. Buenos Aires, Siglo XXI Editores.

Debord, G. (2007): La sociedad del espectáculo, Valencia, Pre-Textos.

Deleuze, G. (1987): Foucault, Barcelona, Paidós.

Didi-Huberman, G. (2012): Arde la imagen, México DF, Ediciones Ve.

Didi-Huberman, G. (2014): “La emoción no dice ‘yo’. Diez fragmentos sobre la libertad estética”, en Alfredo Jaar. La política de las imágenes, Santiago, Metales Pesados, pp. 39-67.

Didi-Huberman, G. (2015): Ante el tiempo. Historia del arte y anacronismo de las imágenes, Buenos Aires, Adriana Hidalgo Editora.

Droguett, C. (2019): Los asesinados del Seguro Obrero, Santiago, Tajamar Editores.

Foucault, M. (1999): “Las mallas del poder”, en Estética, ética y hermenéutica, Paidós, Barcelona, pp. 235-254.

Foucault, M. (2000): Defender la sociedad, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.

Foucault, M. (2010): Vigilar y castigar. Nacimiento de la prisión, Buenos Aires, Siglo XXI Editores.

Foucault, M. (2005): “Las redes del poder”, en Christian Ferrer, comp., El lenguaje libertario: antología del pensamiento anarquista contemporáneo, La Plata, Terramar Ediciones, pp. 15-31.

Foucault, M. (2013): Historia de la sexualidad Vol.1 La voluntad de saber, Buenos Aires, Siglo XXI Editores.

Foucault, M. (2017): “El sujeto y el poder”, en Hubert L. Dreyfus y Paul Rabinow Michel Foucault. Mas allá del estructuralismo y la hermenéutica, Buenos Aires, Monte Hermoso Editores, pp. 353-380.

Jameson, F. (2002): “transformaciones de la imagen en la posmodernidad”, en El giro cultural. Escritos seleccionados sobre el posmodernismo 1983-1998, Buenos Aires, Manantial, pp. 129-179.

Jay, M. (2007): Ojos abatidos. La denigración de la visión en el pensamiento francés del siglo XX, Madrid, Akal.

Morey, M. (2001): “Introducción”, en Michel Foucault, Un diálogo sobre el poder y otras conversaciones, Madrid, Alianza Editorial, pp. 7-21.

Menke, C. (2011): Estética y negatividad, Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.

Nancy, J-L. (2003): Au fond des images, París, Éditions Galilée.

Ranciére, J. (2014): “El teatro de las imágenes”, en Alfredo Jaar. La política de las imágenes, Santiago, Metales Pesados, pp. 69-89.

Sartre, J.P. (1993): El ser y la nada. Ensayo de ontología fenomenológica, Buenos Aires, Losada.

Silva-Escobar, J.P. (2019). La insubordinación cinematográfica. Ensayos sobre el nuevo cine latinoamericano de Argentina, Brasil y Chile (1959-1976), Rosario, Prohistoria Ediciones.

Wajcman, D. (2011): El ojo absoluto, Buenos Aires, Manantial.


Organizador

Juan Pablo Silva-Escobar – Centro de Investigación en Artes y Humanidades (CIAH). Escuela de Animación Digital. Facultad de Ciencias Sociales y Artes, Universidad Mayor, Chile. https://orcid.org/0000-0001-5088-4332


Referências desta apresentação

SILVA-ESCOBAR, Juan Pablo. [Imagen y Poder: representaciones, discursos y política en Iberoamérica]. Autoctonía. Revista de Ciencias Sociales e Historia, v.7, n.1, p. 1-23, ene./jun. 2023. Acessar publicação original [DR]

Acessar dossiê

Autoctonía. Santiago, v.7, n.1, ene./jun., 2023.

Autoctonia

Editorial

Imagen y Poder: representaciones, discursos y política en Ibero-América

Artículos

Reseñas

Publicado: 2023-01-31

Trashumante. Revista Americana de História Social. [Cidade do México], n.21, 2023.

Trashumante

Portada

Página Legal

Contenido

Política Editorial

Pautas de revistas aliadas

Aedos. Porto Alegre, v.14, n.32, 2022.

Aedos4 2

Brasil recente e os direitos humanos: novos olhares para a violência de Estado a partir das Comissões da Verdade

Editorial

  • Expediente
  • Vicente da Silveira Detoni, Renata dos Santos de Mattos
  • PDF
  • Editorial
  • Vicente da Silveira Detoni, Renata dos Santos de Mattos
  • PDF

Apresentação

Dossiê Temático

Artigos

Resenhas

Traduções

Publicado: 2023-01-30

Pilquen. Buenos Aires, v.25, n.4, octubre/diciembre, 2022.

ARTÍCULOS

RESEÑAS

PUBLICADO: 2023-01-30

Cantareira. Niteroi, n. 37, 2022.

Cantareira3

História da saúde na América Latina (séculos XVI-XXI): instituições, sujeitos, debates e práticas

Expediente

Apresentação do Dossiê

Entrevista do Dossiê

Transcrições

Publicado: 2023-01-29

Fronteiras – Revista Catarinense de História. Florianópolis, n.41, 2023.

Fronteiras ANPUH SC

Usos do passado, ética e negacionismos

jan./jun. 2023

Editorial

Apresentação

  • Walderez Ramalho, Augusto de Carvalho, Samira Peruchi Moretto
  • PDF
  • HTML

Dossiês

Artigos

Publicado: 27-01-2023

Trilhas da História. Três Lagoas, v.12, n.23, 2022.

Trilhas de Historia2

USOS E DESUSOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Dossiê

Artigos livres

Ensaios de Graduação

Publicado: 2023-01-27

História Unisinos. São Leopoldo, v.27, n.01, jan./abr., 2023.

Historia Unisinos 1

Artigos

Resenhas Críticas

Publicado: 2023-01-27

Literatura História e Memória. Cascavel, v.18, n.32, 2022.

Literatura Historia e Memoria

TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO

PÁGINAS INICIAIS

APRESENTAÇÃO

DOSSIÊ TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO

PUBLICADO: 24-01-2023

História. São Paulo, n.182, 2023.

Historia USP

ARTIGOS

RESENHAS

PUBLICADO: 2023-01-23

Smoking and Culture: The Archaeology of Tobacco Pipes in Eastern North America | Sean Rafferty e Rob Mann

A obra Smoking and culture ou, em português, “Fumo e Cultura”, em livre tradução, faz uma arqueologia dos cachimbos e da cultura do fumo, enfocando o leste dos Estados Unidos. Contendo onze capítulos, o livro pode ser dividido em três partes a partir de uma perspectiva temporal: período pré-colonial, a época do contato e o período histórico, ou pós-contato.

O livro é resultado dos trabalhos apresentados na reunião anual da Society for American Archaeology, em 2001, na mesa intitulada “The Sot Weed Factor”, em que pesquisas recentes sobre cachimbos foram apresentadas. Ao organizarem esse simpósio, Sean Rafferty e Rob Mann reagiam a uma tendência nas pesquisas sobre cachimbos, mas também, de uma maneira geral, a uma tendência nos estudos de cultura material em arqueologia: o foco nas descrições dos objetos arqueológicos e as preocupações de pesquisa que se restringem a cronologias e tipologias. Apesar dessa tendência produzir grandes contribuições no campo do conhecimento tecnológico do material em si, pouco informam sobre as pessoas e as sociedades que o criaram e usaram. Outra questão é que mesmo que os pesquisadores e pesquisadoras, tanto de arqueologia pré-colonial como de arqueologia histórica, considerem os cachimbos como marcadores culturais e cronológicos, há poucos estudos comparativos sobre o papel deles nas sociedades nas quais estão inseridos e sobre como podemos aprender a respeito de determinada sociedade através do uso de cachimbos, ainda que essa perspectiva venha mudando nos últimos dez anos. Portanto, nesse livro, os autores buscam superar essas perspectivas altamente descritivas e tipológicas. Leia Mais

Going Underground: The Meanings of Death and Burial for Minority Groups in Israel | Talia Shay

Talia Shay es una arqueóloga sumamente experimentada, activa desde su licenciatura en 1965 en Israel, que ha realizado estadías en Estados Unidos y México. Su amplia gama de intereses académicos incluyen un sinfín de temas, desde el mundo precolombino hasta la arqueología de los enterratorios, pasando por el arte rupestre paleolítico y la etnografía. Su volumen editado, Limitations of Archaeological Knowledge (Liège, Universidad de Liège, 1992, coeditado junto a Jean Clottes) resultó novedoso, al reunir algunos de los trabajos y autores más innovadores y desafiantes, tales como E. Kofi Agorsah, Paul Bahn, Peter Ucko y Marcel Otte. Shay estuvo por varias décadas con Peter Ucko en el World Archaeological Congress, WAC, hasta la muerte de este último, después de la cual siguió siendo activista del WAC. Entre otros múltiples temas, el volumen incluyó discusiones sobre objetividad y subjetividad, nacionalismo, ética, chauvinismo, etc. Ahora, Talia Shay publica una obra maestra: Going Underground: The Meanings of Death and Burial for Minority Groups in Israel (Oxford, Archaeopress, 2021, ISBN 9781789696202). Allí reúne diversos enfoques, fundamentalmente filosóficos pero también históricos, antropológicos y arqueológicos, de una variedad de autores como Philippe Ariès, Marc Augé, Zygmund Bauman, Homi Bhaba, Michel de Certeau, Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Michel Foucault, Felix Guattari, Alfredo González-Ruibal, Maurice Halbawchs, Cornelius Holtorf, Bruno Latour, Emmanuel Lévinas, Claude Lévi-Strauus, Pierre Nora, Mike Parker Pearson y Eduardo Viveiros de Castro.

Su postura surge de una perspectiva crítica del conocimiento y la sociedad que pone a prueba y supera la objetivación, y que apunta a incluir a la gente viva, desafiando la exclusión de las alteridades sin voz. Su ética del encuentro incluye una apertura humanista al Otro, poniendo en relación el pasado y el presente, o el patrimonio y el futuro fundado en las diferencias y la posibilidad de vivir juntos. Este posicionamiento teórico se combina con un diagnóstico de las relaciones sociales contemporáneas en un mundo de supermodernidad que devasta a los seres humanos, a los otros seres vivos y a las cosas mismas. El capitalismo tardío o la modernidad líquida pueden ser desafiados al dar voz a las alteridades, tomando en cuenta los rasgos mezclados de la hibridez que resulta de los encuentros etnográficos con la gente viva. Shay estudia cómo la muerte y lidiar con la muerte son considerados por diferentes personas en el Israel actual, tanto en sus prácticas y narrativas como en la evidencia arqueológica, material. Su postura sobre los enterratorios y cementerios también se contrapone a las teorías antropológicas universalistas y esencialistas, fundadas en el supuesto de compartir normas y comportamientos, y el control del estado y la violencia. La crítica postcolonial desafía las afirmaciones de objetividad y la violencia simbólica. Los enterratorios pueden ser considerados desde diferentes miradas, incluyendo a los intereses locales, el factor histórico y colonial, y las políticas de identidad, entre otros. Leia Mais

Perspectives on the Archaeology of Pipes/Tobacco and other Smoke Plants in the Ancient Americas | Elizabeth Bollwerk e Shannon Tushingham

Publicado em 2016 na versão e-book pela editora Springer, o livro “Perspectives on the Archaeology of Pipes, Tobacco and other Smoke Plants in the Ancient Americas” é uma obra que merece divulgação e destaque na Arqueologia nacional. Com edição e organização de Elizabeth A. Bollwerk e Shannon Tushingham, traz importantes contribuições de diversos autores empenhados em desvendar o universo dos cachimbos e as dinâmicas do fumo na América pré-colonial. Trata-se da primeira publicação que converge, de forma sistemática, para estudos sobre tais temas.

Dividido em 14 capítulos independentes, organizados ao longo de 267 páginas, este volume apresenta pesquisas históricas, arqueológicas, químicas e etnográficas sobre questionamentos acerca de cachimbos e plantas relacionadas ao fumo. A partir de metodologias distintas, técnicas de análises interdisciplinares e uma impressionante abordagem tecnológica, os artigos fornecem significativas contribuições e abrem caminhos para investigações futuras. Leia Mais

Vestígios. Belo Horizonte, v.17, n.1, 2023.

VESTIGIOS UFMG

Expediente

ARTIGOS

RESENHAS DE LIVROS

PUBLICADO: 2023-01-23

História & Ciências Sociais. Rio Grande, v.14, n. 29, 2022.

Historia e Ciencias Sociais

Corpos femininos livres, escravizados ou submissos de diversos tempos e espaços (Jul-Dez/2022),

Expediente

Editores FURG

Apresentação

Apresentação ao Dossiê

Dossiê

Artigos Livres

Resenhas

Publicado: 2023-01-19

Tzintzun. Morelia, n.77, enero-junio, 2023.

Artículos

Reseñas

Notas

Publicado: 2023-01-19

El culto a Juárez. La construcción retórica del héroe (1872-1976) | Rebeca Villalobos Álvares

Benito Juárez es una de las figuras heroicas por antonomasia de México, por lo que ha sido objeto de análisis en diferentes estudios que se han abocado a entender diferentes aspectos de su vida política, así como el aspecto mítico del originario de Oaxaca. Justamente, es lo referente al mito en lo que se enfoca Rebeca Villalobos en su libro, estudiando para ello la construcción retórica del héroe a partir de diversas representaciones relacionadas con el culto a Juárez.

La autora advierte que a Benito Juárez la muerte le sentó bien, pues a partir de su deceso ocurrido el 18 de julio de 1872, se desplegaron una serie de ceremonias fúnebres en honor al presidente. La autora se pregunta cuáles fueron las razones y mecanismos que llevaron a considerar a Juárez como uno de los héroes más importantes de la historia de México, para darse, a continuación, a la tarea de visibilizar las implicaciones políticas, retóricas y estéticas en la construcción de la figura heroica del hijo de Guelatao, además de observar los atributos más representativos de su imagen y las estrategias con las que fue difundida. Esto con el fin de identificar “cuáles han sido sus transformaciones más notables y cuáles las más significativas implicaciones de estos cambios” (p. 17). Leia Mais

Tzintzun. Morelia, n.77, enero/junio, 2023.

Artículos

Reseñas

Notas

Publicado: 2023-01-19

Revista de Teoria da História. Goiânia, v.25, n.2, 2022.

revista de teoria da historia

Atualismo e teorias contemporâneas do tempo histórico

Expediente

ARTIGOS DE DOSSIÊ

ARTIGOS LIVRES

ENSAIO

RESENHA

PUBLICADO: 2023-01-17

Outros Tempos. São Luís, v.20, n.35, 2023.

Outros Tempos UFMA

Dossiê – HISTÓRIA AGRÁRIA E DESLOCAMENTOS

Artigos

DOSSIÊ: HISTÓRIA AGRÁRIA E DESLOCAMENTOS

Entrevista

Resenhas

Publicado: 2023-01-17

Cadernos do Tempo Presente. São Cristóvão, v.13, jul./dez. n.2, 2022.

Tempo Presente UFS3

Artigos

Resenhas

Publicado: 2023-01-16

Revista de História. Morrinhos, v.12, n.01, 2023.

Historia da UEG

Dossiê “Religiosidade, formas de poder e usos do passado”: perspectivas integradoras de abordagem do Mediterrâneo Antigo

Editorial

Dossiê Temático

Artigos (Tema Livre)

Publicado: 2023-01-13

Revista de História da UEG. Morrinhos, v. 12, n. 01 (2023)

Editorial

Dossiê Temático

Artigos (Tema Livre)

Resenhas

DOI: https://doi.org/10.31668/revistaueg.v12i01

Publicado: 2023-01-13

História da Educação em Sergipe – 2022/2

Colegas, bom dia!

Sejam bem-vindos ao curso "História da Educação em Sergipe". Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.

Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.

Até breve

Itamar Freitas.

São Cristóvão, 13 de janeiro de 2022.


A natureza metodológica do curso

O curso versa sobre alfabetização histórica e a crítica de livros de História da Educação, preferencialmente, sergipana, publicados entre 2020 e 2023, e é estruturado em 60 horas.

Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em duas horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.

Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.

Considerando a natureza da matéria (alfabetização histórica e avaliação de obras de História da Educação sergipana), o curso é realizado mediante a leitura, interpretação e crítica de fontes (trabalho individual), argumentação, narração e avaliação de textos (trabalho em dupla).

Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a cumprir as atividades prescritas com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados. O curso é presencial e considera a frequência normativa da UFS para efeito de aprovação.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.

Avaliação e notas

O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

A primeira avaliação tem caráter individual. Ela é produzida sobre o desempenho dos alunos na execução das cinco atividades presenciais que compõem a primeira unidade. Cada atividade cumprida e entregue ao final da aula corresponde a dois (2) pontos.

A segunda avaliação é efetuada sobre um texto autoral produzido em duplas, no gênero resenha, com referida autorização para a publicação, exercitando a crítica a um livro cultural local (escolhido entre os títulos disponibilizados pelo professor) e entregue até 14a. semana do curso.

Ementa

A escolarização nos diferentes períodos históricos. Política e educação em Sergipe. Fontes e historiografia da educação em Sergipe.

Objetivos

Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas à alfabetização histórica para docentes.

Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de História da Educação (preferencialmente) sergipana.


UNIDADE I - CONHECENDO E EXPERIMENTANDO A ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA

Objetivo: Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas à alfabetização histórica para docentes.

Atividades e calendário

Atividade 01 (20/01/2023)

O professor apresenta os objetivos e os momentos didáticos da atividade e a turma se apresenta e declara oralmente e por escrito as expectativas com a oficina.

Em seguida, convida os alunos a demonstrarem seus conhecimentos sobre passado e ciência da história, mediante análise de imagens e de textos breves, com impressões digitadas em formulários eletrônicos.

Por fim, o professor discute o resultado do diagnóstico sobre o entendimento de passado e ciência histórica, manifestado pelos alunos, que são convidados a relacionar os conhecimentos revelados no exercício com as suas práticas em sala de aula

Atividade 02 (27/01/2023)

O professor lista conceitos, habilidades de investigação relacionadas às operações processuais da pesquisa histórica e os alunos são convidados a produzirem trabalhos historiográficos.

Atividade 03 (03/03/2023)

O professor lista conceitos, habilidades de investigação relacionadas às operações processuais da pesquisa histórica e os alunos são convidados a produzirem trabalhos historiográficos.

Atividade 04 (10/02/2023)

O professor lista vocabulário, habilidades e técnicas de expressão relacionadas à operação de representação do passado e os cursistas são convidados a produzirem breves narrativas.

Atividade 05 (17/02/2023)

O professor lista vocabulário, habilidades e técnicas de expressão relacionadas à operação de representação do passado e os cursistas são convidados a produzirem breves narrativas.

Atividade 06: (24/02/2023)

Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.

Atividade 07: (03/04/2023)

Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.

 


UNIDADE II - CONHECENDO E AVALIANDO HISTORIOGRAFIA EDUCACIONAL

Objetivo: Aplicar de conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de História da Educação (preferencialmente) sergipana.

Atividade 08: (10/03/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 09: (24/03/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 10: (31/03/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 11: (07/04/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 12: (14/04/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 13: (21/04/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 14: (28/04/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 15: (05/05/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 14: (21/05/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 15: (28/05/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 16: (05/05/2023)

Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 17: (05/05/2023)

Avaliação colaborativa das resenhas produzidas pelas duplas.


REFERÊNCIAS 

ALBERTI, Verena. Fontes. In: In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021. p.107-112. Link

BERGER, Miguel. Acrísio Cruz: um intelectual sergipano defensor do Ensino Rural. XXVI Simpósio Nacional de História - ANPUH São. Anais... São Paulo, 2011.Link

CONCEIÇÃO, Joaquim Tavares da; SANTOS, Laísa Dias. A temática intelectuais na escrita da História da Educação em Sergipe (2004-2018). Práxia Educacional. Vitória da Conquista, v.15, n.35, p.407-425,, out./dez. 2019. Link

FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Vestidas de azul e branco: um estudo sobre as representações de ex-normalistas (1920-1950). São Cristóvão/SE: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação/NPGED/UFS, 2003. Link *

FREITAS, Itamar. História, memória, a tarefa do historiador e da ciência da História. In: Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História (Anos Iniciais). São Cristõvão: Editora da UFS, 2010. p.37-55.Link

MARTIRES, José Genivaldo. "Flagrando a vida": trajetória de Lígia Pina - Professora, literata e acadêmica (1925-2014). São Cristóvão, 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. Link*

NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. Historiografia educacional sergipana: uma crítica aos estudos de história da educação. São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.

SANTOS, Fábio Alves dos. Olhares de Clio sobre o universo educacional: um estudo das monografias sobre Educação do Departamento de História da UFS (1996-2002). São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.

SANTOS, Marluce de Souza Lopes; MACHADO, Alessandra Pereira Gomes. A Historiografia Educacional em Sergipe. VI  Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade". Anais... São Cristóvão, set. 2012.Link

SOUZA, Josefa Eliana. Nunes Mendonça: um escolanovista sergipano. São Cristóvão: Editora UFS, Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2003. *


Itamar Freitas.

São Cristóvão, 13 de janeiro de 2022.

Seminários Integradores II 2022/2

Bem-vindos

Colegas, bom dia!

Sejam bem-vindos Seminários Integradores II. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.

Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.

Até breve

Itamar Freitas.

São Cristóvão, 12 de janeiro de 2022.


A natureza metodológica do curso

O curso versa sobre a crítica de livros de autores e/ou temáticas sergipanas publicados entre 2020 e 2023 é estruturado em 30 horas. Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em duas horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.

Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.

Considerando a natureza da matéria (pensamento crítico aplicado à escrita), o curso é realizado mediante a leitura, interpretação, argumentação, crítica e produção de textos em dupla.

Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a cumprir as atividades prescritas com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.

Avaliação e notas

O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações individuais somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

A primeira avaliação é efetuada sobre o desempenho dos alunos na execução das cinco atividades presenciais que compõem a primeira unidade. Cada atividade cumprida e entregue ao final da aula corresponde a dois (2) pontos.

A segunda avaliação é efetuada sobre um texto autoral produzido em duplas, no gênero resenha, com referida autorização para a publicação, exercitando a crítica a um livro cultural local escolhido entre os títulos disponíveis abaixo e entregue até 14a. semana do curso.

Ementa

Definição de temáticas de estudo e pesquisa via componentes curriculares do período, a partir da aprovação do Colegiado do Curso, com vistas à articulação de ação extensionista.

Objetivos

Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico.

Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de autores sergipanos sobre a cultural local.


UNIDADE I - Conhecendo e praticando o pensamento crítico

Objetivo: Desenvolver conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico.

Atividades e calendário

Atividade 01 (19/01/2023): Apresentação, discussão e uso dos conceitos básicos do pensamento crítico.

Atividade 02 (26/01/2023): Discussão sobre as maneiras eficazes do uso da linguagem para pensar de forma clara e eficaz.

Atividade 03 (02/02/2023): Discussão sobre as falácias lógicas mais comuns.

Atividade 04 (09/02/2023): Desenvolvimento de habilidades de análise e avaliação de argumentos.

Atividade 05: (16/02/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.

Atividade 06: (23/02/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.

Atividade 07: (02/03/2023): Discussão e prática da pesquisa e escrita de textos argumentativos.

 

SEGUNDA CHAMADA PARA AVALIAÇÕES DA UNIDADE 1

Atividade 1 - Conceitos básicos do Pensamento Crítico

Atividade 2 - Usos da linguagem para pensar de forma clara e eficaz

Atividade 3 - Discussão sobre as falácias lógicas de relevância

Atividade 4 - Discussão sobre as falácias lógicas de evidência insuficiente

Atividade 5 - Avaliando argumentos


UNIDADE II - AVALIANDO LIVROS SERGIPANOS DE MODO CRÍTICO

Aplicar conhecimentos, habilidades e virtudes epistêmicas relativas ao pensamento crítico na avaliação de livros de autores sergipanos sobre a cultural local.

Atividade 08: (09/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 09: (16/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 10: (23/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 11: (30/03/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 12: (06/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 13: (13/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 14: (27/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 15: (04/05/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 14: (27/04/2023) Leitura, resumo e avaliação de literatura não ficcional sergipana.

Atividade 15: (11/05/2023) Avaliação colaborativa das resenhas produzidas pelas duplas.


REFERÊNCIAS PARA CONSULTA

BASSHAM, Gregory; IRWIN, William; NARDONE, Henry; WALLACE, James M. Critical Thinking. 7ed. New York: McGraw Hill, 2023.

COELHO, Humberto Schubert. O pensamento crítico: história e método. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2022.

HOOKS, Bell. Ensinando pensamento crítico. Sdt.: Editora Elefante, 2022.

Estrutura e Funcionamento do Ensino 2022/2

Bem-vindos

Colegas, bom dia!

Sejam bem-vindos ao curso de “Estrutura e Funcionamento do Ensino”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo a apresentação do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.

Peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.

Até breve

Itamar Freitas.

São Cristóvão, 12 de janeiro de 2022.


A natureza metodológica do curso

O curso é estruturado em 60 horas. Todas as horas devem ser empregadas efetivamente nas atividades do curso, ou seja, o trabalho deve ser desenvolvido, estritamente, em quatro horas semanais e nos horários prescritos pela oferta universitária.

Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Isso significa que, praticamente, NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral. NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades.

Considerando a natureza da matéria (estrutura e funcionamento do ensino escolar no Brasil), o curso é realizado mediante a leitura, produção fichamentos (resumos, esquemas, mapas conceituais etc.) e o exercício dessa produção em atividades individuais.

Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a ler e a fichar textos básicos sobre a matéria com autonomia e a participarem das avaliações somativas no tempo e local especificados.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso, contida no programa e nos anexos.

Avaliação e notas

O curso está estruturado em duas unidades que geram duas avaliações individuais somativas. As notas totais atribuídas a cada avaliação variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

As avaliações são do tipo questionário com 20 itens de resposta construída, selecionada e/ou mista, com quatro alternativas de resolução. São aplicadas respectivamente na sétima e na décima quinta semana de curso.

Ementa

A política educacional brasileira. Organização e funcionamento da educação básica. Constituição da República Federativa Brasileira (1988). A Lei de Diretrizes e Bases – Lei nº 9.394/96. Plano Nacional de Educação. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. O Novo Ensino Médio. Base Nacional Comum Curricular.

Objetivo geral

Conhecer, analisar e criticar documentos básicos que estruturam o ensino escolar brasileiro em termos de valores, criação, gestão, financiamento e regulação dos saberes e práticas do ensino e da aprendizagem.

Objetivos específicos

Conhecer, analisar e criticar valores básicos da educação escolar nacional em termos de princípios e modos de financiamento, prescritos na Constituição Federal de 1988 e no Plano Nacional da Educação (PNE).

Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) e nas Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica.

Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza das finalidades, métodos e conteúdo da educação escolar nacional, segundo prescrições da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e da Reforma do Ensino Médio.

Conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).


UNIDADE I - PRESCRIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DA LEDB, DO PNE E DA BNCC-FORMAÇÃO

Objetivo 1: Conhecer, analisar e criticar valores básicos da educação escolar nacional em termos de princípios e modos de financiamento, prescritos na Constituição Federal de 1988 e no Plano Nacional da Educação (PNE).

Objetivo 2: Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) e nas Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica.

Textos básicos

1. Constituição Federal de 1988

2. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

3. Plano Nacional de Educação (HTML) | PDF

4. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação)

Textos de apoio

1. Conhecendo os valores que orientam a educação escolar brasileira na Constituição de 1988 

2. Lendo como um profissional do Direito

3. A metodologia da interpretação da Constituição tradicional (Excertos) [Texto de auxílio à leitura da Constituição de 1988]

4. Estrutura da BNCC-Formação

Atividades e calendário

Atividade 1 (19/01/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 1, que introduz a leitura da Constituição, da LDB, da BNCC Formação e do PNE.

Atividade 2 (26/01/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 2, que introduz a leitura da Constituição, da LDB, da BNCC Formação e do PNE.

Atividade 3 (02, 09, 23/02 e 02/03/2023): leitura, discussão colaborativa e fichamento dos textos básicos (1, 2, 3 e 4), buscando responder às questões chave prescritas no objetivo da unidade, ou seja, conhecer, analisar e criticar princípios, metas, sujeitos, funções e natureza e as fontes de financiamento da educação escolar nacional.

Atividade 4 (09/03/2023): resolução das 20 questões da prova escrita de resposta construída, selecionada e/ou mista, em período de até quatro horas aula.

Atividade 5 (16/03/2023): discussão sobre a avaliação somativa e retroalimentação.



UNIDADE II - PRESCRIÇÕES DA BNCC E DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO

Objetivo 1: Conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Reforma do Ensino Médio.

Objetivo 2: Conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).

Texto básico 5: Reforma do Ensino Médio (Lei 13.415/17)

Texto básico 6: Base Nacional Curricular Comum

Atividades e calendário

Atividade 6 (23/03/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 1, que introduz a leitura da Reforma do Ensino Médio.

Atividade 7 (30/03/2023): leitura e discussão do texto de apoio n. 2, que introduz a leitura da BNCC.

Atividade 8 (06, 13, 20, 27/04/2023): leitura, discussão colaborativa e fichamento dos textos básicos (5 e 6), buscando responder às questões chave prescritas no objetivo da unidade, ou seja, conhecer, analisar e criticar sujeitos, funções e natureza da criação, regulação e gestão escolares, prescritos na Reforma do Ensino Médio e conhecer os marcos legais, as áreas do conhecimento, as competências gerais, as competências de área do conhecimento e a estrutura sintática das expectativas de aprendizagem prescritas na BCNN.na Base Nacional Curricular Comum (BNCC).

Atividade 9 (04/05/2023): resolução das 20 questões da prova escrita de resposta construída, selecionada e/ou mista, em período de até quatro horas aula.

Atividade 10 (11/05/2023): discussão sobre a avaliação somativa e retroalimentação.

 



REFERÊNCIAS PARA CONSULTA

CURI, Carlos Roberto Jamil; REIS, magali; ZANARDI, Teodoro Adriano Costa (Org). Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2021.

SAVIANI, Dermeval. Da LDB (1996) ao novo PNE (2014-2024): por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2919.

SAVIANI, Dermeval. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação: significado, controvérsias e perspectivas. 2ed. Campinas: Autores Associados, 208.

VILLA, Marco Antonio. História das Constituições brasileiras. São Paulo: Texto Editores, 2011.


ALGUMAS EXPOSIÇÕES DIDÁTICAS DISPONÍVEIS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES.

Boletim do Tempo Presente, Recife, v.11, n.12, 2022.

Boletim do Tempo Presente2

Artigos

Notas de Pesquisa

Publicado: 2023-01-12

Quinto Sol. Santa Rosa, v. 2, n.1, enero/abril, 2023.

Quinto Sol

ARTÍCULOS

RESEÑAS

PUBLICADO: 2023-01-10

CEHPCSAS. Córdoba, v.2, n.22, 2022.

Anuario CEHPCSAS

Anuario del Centro de Estudios Históricos “Prof. Carlos S. A. Segreti” 22(2)

Presentación

Presentación – Anuario 22(2)

  • Darío Néstor Sánchez Vendramini
  • pdf

Estudios

Reseñas

Publicado: 2023-01-07

Escritas do Tempo. [Marabá], v.4 n.12, 2022.

ESCRITAS DO TEMPO

De Norte a Sul, a sombra do autoritarismo e do fascismo no passado e no presente: perspectivas sobre experiências limítrofes nos séculos XX e XXI

  • Editorial
  • Editorial
  • Marcus Vinicius Reis; Erinaldo Cavalcanti, Karla Leandro Rascke, Geovanni Gomes Cabral, Maria Clara Sales Carneiro Sampaio
  • PDF

Apresentação de Dossiê Temático

Entrevistas

Publicado: 2023-01-06

Ofícios de Clio. Pelotas, v.7, n.12, jan./jun., 2022.

OFICIOS DE CLIO UFPEL

APRESENTAÇÕES

ARTIGOS LIVRES

Dossiê Educação

ARTIGOS LIVRES

RESENHAS

PUBLICADO: 2023-01-04

M. Rio de Janeiro, v.8, n.15, jan./jun., 2023.

M.

Dossiê 15: Morte, Gênero e Sexualidade

Editorial

Dossiê

Artigo Livre

Resenha

Publicado: 2023-01-28

 

Caminhos da História. Montes Claros, v.28, n.1, 2023.

CAminhos da Historia2

Consonâncias entre História e Música

Editorial

  • Editorial
  • Ester Liberato Pereira, Rafael Dias de Castro
  • PDF

Dossiê

Artigos Livres

Resenha

Publicado: 2023-01-02

Fronteras de la Historia. Bogotá, v.28, n.1, 2023.

Fronteras de la Historia

Los protectores de indios: oficio, mecanismos legales y poder social

  • “Ilustración sobre la historia del pueblo de Tepetlaoztoc en el valle de México entre Texcoco y Otumba y el tributo pagado a los españoles hacia el año 1550”. Códice Kingsborough. Memorial de los indios de Tepetlaoztoc al monarca español contra los encomenderos del pueblo. Museo Británico.

Presentación

  • Presentación
  • Carlos Gustavo Hinestroza González, Julian Andrei Velasco Pedraza
  • PDF

Sección especial

Sección general

Reseñas

Publicado: 2023-01-01

Inventando a Hayden White. Imaginación y narrativas | Norma Durán R. A.

En una exposición sobre lo que implica el concepto de invención traído a cuento en diferentes discursos históricos, en particular en aquellos que abordan el proceso derivado del arribo de los europeos a América, José Rabasa distinguía al menos tres sentidos de tal noción: uno que equipara la invención al descubrimiento de algo desconocido; otro, en claro contraste con el primero, que la coloca en oposición al descubrimiento y, en este sentido, la relaciona con una distorsión o representación no confiable e imperfecta de una entidad dada, y, por último, uno que valora los procesos culturales y, en especial, los procedimientos semióticos y retóricos que operan en los discursos que rodean, abordan, atraviesan y configuran un asunto y su comprensión. Es a este último empleo del concepto de invención al que se inscribe Rabasa y desde el cual construye su estudio.1 Al hacerlo, seguía los pasos de quienes, como su maestro Hayden White, consideraban que la historia no ofrecía una vía de acceso directa, transparente y cabalmente correspondiente al pasado. Este último pensador, de hecho, sobresalió por cuestionar la supuesta objetividad aséptica y científica de la historia, destacando los cruces entre ésta y la literatura. Desde la publicación de Metahistoria en 1973, se dedicó a exponer los elementos poéticos que se ponen en juego en los entramados históricos, postura que fue afinando, reformulando y matizando en ensayos posteriores a raíz de las muchas críticas que fue recibiendo. De ahí que pueda decirse que a ambos autores los une el interés por lo que la historia tiene de ficción, de figuración, de invención en el sentido semiótico antes señalado. Leia Mais

Pesos and Politics. Business/Elites/Foreigners/ and Government in Mexico/1854-1940 | Mark Wasserman

Cuando nos proponemos analizar las dinámicas económicas que predominaron en la etapa denominada por la historiografía como porfiriato y sus etapas consecutivas, la revolución y la postrevolución, varias concepciones se nos anteponen y nos impiden preguntarnos hasta qué punto dichas interpretaciones reproducen una visión sesgada de lo que fue la dinámica económica y de poder en esos tiempos. El libro de Mark Wasserman lo que busca es, mediante un análisis de las relaciones personales de ciertos sujetos empresariales importantes de la época, dar una interpretación alternativa que se contraponga a la concepción de que la dinámica de correlación de fuerzas que se instauró en el periodo de gobierno de Porfirio Díaz se rompió con el proceso revolucionario de 1910. Por esto, busca sostener que la dinámica de relaciones de poder se mantuvo a lo largo de la época del conflicto armado y más allá, a los tiempos de los gobiernos de Álvaro Obregón y Plutarco Elías Calles. Leia Mais

La obra de historia. Constructivismo y política del passado | Kalle Pihlainen

A lo largo de su carrera, Pihlainen se ha concentrado en temas que tienen que ver con la representación histórica y los usos de la historia en ámbitos académicos y populares. La posición de Pihlainen puede ubicarse dentro del marco narrativo-constructivista que busca reivindicar la función ética, política y estética de la historia. El libro La obra de historia, publicado originalmente en inglés en 2017, es una invitación a revisar precisamente los principales compromisos constructivistas sobre la historiografía, y defenderlos de ciertos malentendidos que han puesto en tela de juicio dicha visión. Una de las motivaciones centrales del libro de Pihlainen es reivindicar al constructivismo narrativo antes de que sea completamente descartado, y a través de esta reivindicación, reconocer su potencial ético-político. La postura de Pihlainen resulta importante puesto que retoma los principales puntos del debate entre constructivismo y realismo que siguen estando en el centro de las discusiones en teoría de la historia. Leia Mais

Saber hacer y decir en justicia. Culturas jurídicojudiciales en la zona centro-sur de Chile (1824-1875) | Víctor Brangier

En Saber hacer y decir en justicia. Culturas jurídico-judiciales en la zona centro-sur de Chile (1824-1875), Víctor Brangier ofrece el trabajo realizado en su tesis doctoral. En el contexto de la historia de la justicia, su estudio aborda el uso estratégico de argumentos y prácticas que actores legales pusieron en práctica en casos penales judicializados para persuadir a los jueces con el fin de obtener algún beneficio durante el siglo XIX en Chile. El argumento principal de la obra es que los justiciables tenían un conocimiento sobre el mundo judicial que les permitía navegar sus casos legales de una forma estratégica con miras a maximizar las posibilidades de un resultado favorable debido a que compartían con los jueces -en particular jueces legos sin formación jurídica- un mismo mundo sociocultural, lo que hacía que tuviesen valores similares, por lo cual los jueces eran propensos a empatizar con sus argumentos. Leia Mais

En busca de una opinión pública moderna. La producción hemerográfica de los españoles exiliados en Inglaterra y su apropiación por la prensa mexicana/1824-1827 | María Eugenia Claps Arenas

Este libro corresponde a la publicación de una tesis de maestría presentada en la UNAM en 1999, que, como muchas otras y a veces de manera indebida, dormía en una biblioteca universitaria. De hecho, estos ejercicios académicos constituyen un corpus desigual que, por su naturaleza misma y sus limitantes de extensión, ofrecen a menudo una historia sumamente fragmentada. Esta última consideración se verifica par ticu lar men te cuando se trata de la historia de la prensa mexicana, cuyo peculiar desarrollo, iniciado en la última década del siglo XX, desbroza desde entonces un territorio gigantesco. Publicar una antigua tesis no es empresa sencilla. Requiere a la vez selección e integración pertinentes de la abundante historiografía considerablemente aumentada en los últimos 20 años, y, en consecuencia, y más allá del rastreo de la información o del dato bruto esparcido en la bibliografía, una revisión a veces profunda de las consideraciones analíticas iniciales, elaboradas en una época remota. Agregamos que la historia de la prensa oscila de manera permanente entre el uso de la prensa como fuente para la historia y el estudio de la prensa como objeto de estudio en sí, es decir, como medio de comunicación. Este último enfoque es el menos común, en particular para el estudio de la temprana prensa decimonónica. Supone la ampliación del campo de observación, la ubicación y contextualización de la esfera pública impresa urbana (que no refleja a toda “la sociedad”), en este preciso periodo, no realmente subyugada por los periódicos sino más bien sumergida en la abundante y dominante “folletería”, así como cierta distancia objetiva respecto a los conte nidos o más bien discursos periodísticos, entonces contemplados en tanto que elementos de complejas y cambiantes estrategias mediáticas. Asimismo, supone debatir y aclarar conceptos y categorías históricas problemáticas como son, por ejemplo y en el presente caso, “opinión pública”, “apropiación” o la llamada “modernidad”. Leia Mais

El Senado mexicano y las reformas a la Constitución a finales del siglo XIX | Ángel Israel Limón Enríquez

En 2016 un nutrido grupo de latinoamericanistas nos reunimos en LASA para conocer cómo estábamos en materia de congresos en América Latina. El panorama no fue halagüeño. Lo que había predominado en las grandes historias del continente americano -por ejemplo, Leslie Bethell y John Lynch- eran estudios sobre caudillos, golpes militares, cacicazgos, corporaciones económicas y eclesiásticas, personajes artísticos y culturales, redes familiares y empresariales. Pero casi nada sobre las asambleas o congresos como actores centrales de los diseños del cambio político en el siglo XIX (lo mismo se puede decir sobre los estudios del poder judicial). Esto tiende a cambiar gradualmente -recomiendo el dossier de la revista alemana Jarhbuch, 2019-, aunque todavía no alcanza a ser suficiente para el tamaño de lo que debemos cubrir en lo espacial y temporal del ámbito latinoamericano. Leia Mais

Fiscalidad iberoamericana/siglos XVII-XX. Transiciones/diseños administrativos y jurídicos | Luis Jáuregui, Carlos de Jesús Becerril Hernández

El debate historiográfico del siglo XX se ha nutrido del diálogo entre perspectivas teóricas y metodológicas, pero también de lecturas que han construido agendas de investigación en más de una geografía política. Un resultado de ambos diálogos es la publicación cada vez más frecuente de obras que apuestan por estudiar problemas y perspectivas continentales. La obra coordinada por Luis Jáuregui y Carlos Becerril reúne un conjunto de autores iberoamericanos para explicar formas y recursos mediante los cuales la estructura fiscal experimenta determinados cambios. Si bien los textos coinciden en el eje temático, otras constantes son la categoría analítica de transición y la importancia del diseño administrativo de las rentas y sus cambios. Estos dos ejes son referentes claves para buena parte de los autores y ofrecen elementos de comparación entre los territorios analizados, pero sobre todo se convierten en factores explicativos para abordar la trayectoria de una renta, el conjunto de la Hacienda, los cambios en la estructura del ingreso, las transformaciones en la administración y definición de los causantes, o bien los procesos de continuidad de un sistema fiscal frente al cambio político o de sistema de gobierno. Un tercer eje, menos representado en el libro, es lo jurídico para pensar el cambio o la continuidad en la fiscalidad. Leia Mais

Cadernos Pagu, Número: 66, Publicado: 2022

Pagu3

História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.29 Suplemento 1, 2022.

Historia Ciencia Saude1

Consonâncias entre História e Música/Caminhos da História/2022

História e Música não são apenas dois campos disciplinares, mas também dois universos de saberes e de experiências inseparáveis. Não por acaso tem se revelado nas últimas décadas uma vasta profusão de trabalhos e reflexões; desde teses, dissertações, artigos, debates, ensaios, dossiês em periódicos, livros, até cursos específicos sobre o tema. Realizar um balanço desse processo, sobretudo a partir das conquistas temáticas e metodológicas ofertadas pelas experiências interdisciplinares é um dos desafios que se coloca com o intuito de avançar para além do “estranhamento” com essa sugestiva interface entre campos de conhecimento. Em outras palavras, já não cabe pensar ou se surpreender com fronteiras, pois as práticas de pesquisa e de redação que envolvem temas de história e de música estão suficientemente amalgamadas para que possamos naturalizar e expandir suas consonâncias. Leia Mais

O uso dos conceitos: uma abordagem interdisciplinar | José D’ Assunção Barros

Em épocas de negacionismos, cada vez mais produções sólidas necessitam entrar em pauta para desenvolver o conhecimento histórico e consequentemente o científico. Nesse sentido, que a obra O uso dos conceitos: uma abordagem interdisciplinar de autoria de José D’ Assunção Barros e publicada no ano passado pela editora Vozes se evidencia. Ela que possui como proposta discutir como os conceitos são relevantes para as pesquisas interdisciplinares é dividida em duas partes. Na primeira parte, discute a articulação dos conceitos e a relevância da interdisciplinaridade; e na segunda, demonstra sua articulação com a área de música. Leia Mais

Capítulos de história do pensamento econômico do Brasil | João Antônio de Paula

O livro que ora resenhamos traz uma notável contribuição a História do Pensamento Econômico do Brasil. Destaque-se a maestria com que o autor defende seu principal argumento, a saber: existe um pensamento econômico do Brasil, que não se constituiu sendo um mero receptáculo de ideias adventícias, esse pensamento seria “fruto do modo singular como os brasileiros constroem o seu modo de estar no mundo” (PAULA, 2021, p. 21). Leia Mais

Roteiro para iniciantes no gênero resenha acadêmica (ou crítica)

Em cursos de produção de resenhas, percebemos que os maiores problemas dos noviços não estão na identificação de elementos chave e na interpretação de teses expressas nos livros resenhados. A dificuldade maior reside na composição do texto, ou seja, na comparação, seleção e distribuição das notas de leitura de modo lógico, coerente e conciso.

Por essa razão, oferecemos um roteiro de resenha em tópicos que pode auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades. Se você quer experimentar conosco, siga as orientações abaixo. Elas reúnem três tipos de capacidade: o que você já conhece e aplica nos cursos de graduação; o que nós apresentamos como prescrição do nosso módulo de curso (os parâmetros da nossa resenha) e o que oferecem os recursos de Inteligência Artificial (IA).

Este último tipo de capacidades é, provavelmente, o mais controverso. Deixemos claro o uso indicado. Se você tem dificuldades de ordenação lógica das anotações de leitura em um texto coeso e coerente (dificuldades de composição), use recursos da IA para obter uma primeira versão do seu parágrafo e faça as devidas correções do que a máquina oferece.

Se você sabe compor, mas tem problemas com o emprego das regras da língua culta, ou seja, se comete erros de ortografia e gramática, use os recursos da IA para obter uma versão corrigida do seu parágrafo e faça as devidas adaptações estilísticas.

Se, por vim, você sabe compor, sabe empregar as regras da língua culta, mas não consegue escrever de modo claro e objetivo, use os recursos da IA para obter uma versão menos rebuscada do seu escrito de modo a atingir um público mais amplo.

I. Orientações para a escolha do livro a ser resenhado

  • Neste módulo, a resenha crítica é um exercício de atribuição de valor a obras que exploram a relação da categoria “meio ambiente” com as categorias “multidisciplinaridade”, “interdisciplinaridade” e “transdisciplinaridade”. Por isso, o primeiro critério de escolha recai sobre o uso tangencial ou central de quaisquer das relações referidas acima.
  • A resenha crítica também é um exercício de conexão entre a disciplina e o seu trabalho de investigação. Assim, escolha um livro que reforce a revisão da literatura para a sua tese.
  • O último critério, exigência deste módulo, é o enfoque tangencial ou central da historicidade do objeto do livro. No todo ou em parte, o livro deve explorar o objeto em sua relação com o tempo. São aceitos trabalhos que contenham partes ou capítulos intitulados “história de…”, “memória de…”ou “…da história.”

II. Orientações para o trabalho de leitura e anotação

  • Leia a lista de respostas necessárias à construção da resenha exigidas pela revista.
  • Faça a leitura do livro por blocos para tirar proveito da memória trabalho e da memória de tempo breve (Leia o prefácio e anote, leia o sumário e anote, leia a introdução e anote etc.).
  • Faça anotações marginais de expressões ou termos isolados para o caso de conceitos ou fatos destacados a descrever ou conceitos e fatos destacados a criticar.
  • Faça anotações no topo ou no rodapé da página de frases de sentido completo para o caso de objetivos, questões centrais, hipóteses e/ou conclusões a descrever ou objetivos, questões centrais, hipóteses e/ou conclusões a criticar.

III. Orientações para o trabalho de composição, revisão textual e/ou revisão estilística

  • Transfira para o formulário abaixo as suas anotações com respostas necessárias à construção da resenha.
  • Completado um bloco do formulário, tente redigir o parágrafo, empregando os operadores argumentativos. Observe um modelo de primeiro parágrafo aqui mesmo nesta revista.
  • Em seguida, copie e cole o seu parágrafo e escreva comando na janela do chat da IA: “Revise este texto, corrigindo repetições de palavras, erros gramaticais e erros estilísticos para um texto formal.”
  • Se ainda não estiver em condições de redigir o parágrafo, copie as informações do primeiro bloco e cole na janela do chata, após escrever o seguinte comando: “Escreva o primeiro parágrafo de uma resenha crítica a partir das seguintes informações: ….
  • Copie o resultado da revisão gramatical/estilística da primeira versão do parágrafo e cole no topo do mesmo fichamento onde registrou suas anotações para que você possa comparar o que ordenou à máquina e o que ela ofereceu.
  • Revise o texto da máquina e repita a operação com os próximos parágrafos sistematicamente.

IV. Sequência didática para a composição da resenha

Para construir o primeiro parágrafo, com base nas capas, elementos pré-textuais e introdução, digite aqui:

    1. Título da obra;
    2. Nome do autor ou organizador;
    3. Editora;
    4. Ano de publicação;
    5. Gênero da publicação;
    6. Objeto anunciado;
    7. Problema ou o objetivo anunciado na obra;
    8. Nome do(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es);
    9. Valoração inicial da obra atribuída pelo(s) prefaciador(es) e/ou apresentador(es) e/ou coordenador(es).

Para construir o segundo parágrafo, digite:

    1. Dados biobibliográficos sobre o(s) autor(es) e/ou coordenador(es) e/ou organizador(es)
    2. Dados sobre o contexto de publicação da obra (Resultado de um doutorado, comemoração, experiência administrativa, conjuntura de efervescência política, crise econômica  etc.)/
    3. Dados sobre o estado da arte (se for o caso) do tema, objeto ou do problema ou do domínio de pesquisa veiculado pela obra ou relacionado à obra;
    4. Descrição da estrutura da obra (número de capítulos, partes ou seções.

Para construir os parágrafos terceiro, quarto ou quinto (se for o caso), digite:

    1. Objetivo do capítulo/parte/seção* (preferencialmente em forma de paráfrase);
    2. Argumento central (declaração justificada e evidenciada) comunicado pelo capítulo/parte/seção (a resposta/conclusão relativa ao objetivo anunciado no capítulo);
    3. Valor/virtude do capítulo/parte/seção em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica);**
    4. Desvalor/vício do capítulo/parte/seção em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica).**
    • (*) A segmentação em parágrafos é você quem decide. Pode fazer um parágrafo para cada capítulo ou juntar a descrição de dois capítulos no mesmo parágrafo. Pode fazer resumos de partes ou de seções. Para o caso de coletâneas ou de livros monográficos com muitos capítulos, você pode criar um critério e agrupá-los. O importante é fornecer uma visão clara sobre o conteúdo da obra, mesmo que para isso tenha que subverter o plano de composição original da obra.
    • (**) O exame da obra sob esses critérios é obrigatório para a disposição dos resultados da crítica imediatamente após o resumo do capítulo/parte/seção é opcional. Você pode fazer um ou vários parágrafos, reunindo todos os valores/virtudes e/ou desvalores/vícios da obra ao final da sequência de resumos de cada capítul/parte/seção, como orientamos na sequência.

Para construir o penúltimo segmento de texto (um ou vários parágrafos com a crítica detalhada), digite:

    1. Valor/virtude do(s) capítulo(s)/parte(s)/seção(ões) em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica);***
    2. Desvalor/vício do(s) capítulo(s)/parte(s)/seção(ões) em termos de problematização/objeto-tema/revisão da literatura/fontesmétodos/conclusões – teses ou hipóteses/composição – arquitetura da informação ou estilo/usos reais ou potenciais da obra (ao menos um desses elementos deve ser objeto de crítica).***
    • (***) A ordem dos parágrafos é você quem decide. O importante é que haja coesão entre o último parágrafo da penúltimo segmento (a comunicação da crítica) e o parágrafo final da resenha.

Para construir último segmento de texto (um ou dois parágrafos com a crítica sintetizada), digite:

    1. Valor/desvalor geral da obra (uma síntese dos vícios e virtudes situados ao fim de cada capítulo/parte/seção ou após os parágrafos que resumem cada capítulo/parte/seção;
    2. Parecer sobre o cumprimento parcial ou total ou o descumprimento dos objetivos centrais anunciados (registrados no primeiro parágrafo da resenha);
    3. Indicação de leitores potenciais da obra.

Para construir o título da resenha, digite:

    1. Uma, duas, três ou quatro palavras em frase com sentido completo que sintetizem o conteúdo da obra ou uma qualidade que você atribuiu à obra;
    2. Palavras que não reproduzam o título da obra resenhada.***
    • (***) Encerrada a primeira versão, faça a contagem do número de palavras e amplie o texto (se for o caso). A revista aceita resenhas com extensão que varia de 1200 a 1500 palavras.

V. Submissão da resenha para a avaliação. Clique aqui para postar o seu original.


Para citar este texto:

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Maria Margarida Dias. Elaboração de resenhas para iniciantes. Resenha Crítica. Aracaju/Crato, 26 mar. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/a-cursos/roteiro-para-iniciantes-no-genero-resenha-academica-ou-critica/>

Educação Museal e os projetos de Brasis no ano do bicentenário Anais do Museu Histórico Nacional/2023

Com alegria e renovada esperança entregamos às leitoras e aos leitores dos Anais do Museu Histórico Nacional o dossiê “Educação Museal e os projetos de Brasis no ano do bicentenário”. O produto final não nos deixa esquecer quão desafiadora foi essa empreitada, envolvendo o engajamento de incontáveis pessoas numa expressão de generosidade e de um firme compromisso com o florescimento e o fortalecimento do campo da Educação Museal, em especial, mas não apenas, no âmbito do Grupo de Pesquisa Educação Museal – Conceitos, História e Políticas (GPEM). Leia Mais

La Comintern en América Latina: personas y estructuras/Historia Mexicana/2023

La apertura parcial de los archivos del ex Comité Central del Partido Comunista de la URSS y de la Tercera Internacional (la Comintern) en la década de los noventa del siglo XX permitió una reconsideración de muchos mitos historiográficos y la modificación de muchos paradigmas que se habían formado acerca de la historia de los comunismos latinoamericanos y la izquierda continental en general. Leia Mais

Pindorama pré-cabralina – Resenha de Lenine Flamarion Oliveira da Silva – M’byá guaraní (SMEDC/PPGAFIN-Uneb) sobre “A terra dos mil povos: História indígena do Brasil contada por um índio”, de Kaká Werá Jecupé

cavaKaká Werá Jecupé | Imagem: Arquivo pessoal

ResumoA terra dos mil povos: História indígena do Brasil contada por um índio”, escrito por Kaká Werá Jecupé e publicado em 2020 pela editora Peirópolis, busca explorar e valorizar os saberes ancestrais transmitidos pela oralidade dos povos originários do Brasil, que foram apagados ou esquecidos pela ação colonizadora. A obra é composta por reflexões sobre o que é ser um índio, sua relação com a terra e a natureza, a invenção do tempo e a trajetória histórica dos povos indígenas no Brasil. Também apresenta a importância dos líderes indígenas do Brasil contemporâneo, que lutam por direitos e preservação de suas culturas. Leia Mais

Livro enciclopédico sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 – Resenha de Giuseppe Roncalli Ponce Leon de Oliveira (UFRPE) sobre “Modernismos: 1922-2022″, organizado por Gênese Andrade

geGênese Andrade| Imagem: Itaú Cultural

 

Resumo: O lançamento de Modernismos: 1922-2022, organizado por Gênese Andrade, ganhou destaque ao mesmo tempo em que jornais do Rio de Janeiro e São Paulo traziam a “Semana de Arte Moderna” em suas capas. Este livro faz parte de um projeto grandioso da editora Companhia das Letras, chamado “Modernismos: 1922-2022”, que parece ter sido criado para marcar o início das comemorações, em conjunto com a cobertura jornalística programada no eixo Rio-São Paulo. Com a “apresentação”, há trinta textos que exploram personagens canônicos e esquecidos, eventos antecedentes e consequentes, histórias e memórias sobre a criação e apropriação da Semana de Arte Moderna de 1922. Leia Mais

Historiografia musicada – Resenha de Johnny Gomes (DEED-AL/UFS) sobre “Teoria da História IV – Acordes Historiográficos: Uma nova proposta para a teoria da história”, de José D’ Assunção Barros

baaJosé D’Assunção Barros | Imagem: A contrapelo

 

Resumo: Teoria da História Vol. IV, de José D’ Assunção Barros, como indicado no título, faz parte de uma coletânea que se propõe a discutir a Teoria da Ciência da História. Construído em sete capítulos (além da conclusão), o livro é publicado pela Editora Vozes e está em sua terceira edição. A meta de Barros é oferecer instrumento de análise teórica, partindo metaforicamente da estrutura e função dos acordes musicais para situar autores como Leopold von Ranke, Johann Gustav Droysen, Max Weber, Paul Ricoeur, Reinhart Koselleck e Kal Marx como grandes referências de orientação na história da formação historiadora. Leia Mais

Profissionalização histórica – Resenha de Elemi Santos (SEED-BA/UFS) sobre “Teoria e Formação do Historiador”, de José D’Assunção Barros

 

baaJosé D’Assunção Barros | Imagem: A contrapelo

Resumo: Teoria e Formação do Historiador, de Jose D’Assunção Barros, é uma breve introdução aos estudos da disciplina e do campo da Teoria da História, destinada a funcionar como texto propedêutico ao preparo dos profissionais da área da História. É produto de um artigo incluído em obra autoral, anterior, mais vasta e mais aprofundada, intitulada Teoria da História (volumes I, II, III, IV e V), que discute, entre outros temas, as relações entre Teoria e Método, Teoria e Historiografia, Positivismo, Historicismo e Materialismo Histórico. Leia Mais

Luta e liberdade – Resenha de Tiago Rodrigues Souza (SEC-BA/Uneb) sobre “Quilombos: resistência ao escravismo”, de Clóvis Moura

cloClóvis Moura| Imagem: Outras Mídias

Resumo:  Quilombos: Resistência ao escravismo, de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003), explora os significados de quilombos as formas de organização social e política e as estratégias de resistência de Palmares. Lançada em segunda edição, no ano 2020, pela editora Expressão Popular, o livro defende os quilombos como uma forma de luta e oposição à opressão em que estavam submetidos os escravizados (classe oprimida) pelos seus senhores (opressores). O meio empregado é o aparato teórico marxista que ajuda a mostrar as contradições existentes no capitalismo monocultor, escravocrata e agroexportador do Brasil no período até fins da escravidão em 1888. Leia Mais

Gramática dos sentimentos políticos: pensar a Assistência Social com a História | Ana Maria Motta Ribeiro, Gizlene Neder

Resenhamos esta coletânea, organizada por nós. Leia Mais

Educação e História da Matemática. Fortaleza, v.10, n.28, jan./abr., 2023.

Educacao e Historia da Matematica

ARTIGOS

RELATO DE EXPERIÊNCIA

PUBLICADO: 2023-01-01

Acervo. Rio de Janeiro, v.36, n.1, jan./abr. 2023.

Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)

Entrevista

Dossiê

Resenhas

Documento

Artigos livres

Publicado em 21 dezembro 2022

Corpo em trânsito: ensaios sobre imagem/memória e cidade | Andréia Casa Nova Maia

O livro Corpo em trânsito, publicado pela editora Telha, no Rio de Janeiro, tem origem no curso de pós-graduação Memória, História e Patrimônio, ministrado por Andréa Casa Nova, professora de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o doutorando Wladimyr Sena Araújo, no contexto da crise sanitária global do SARS-CoV-2. Os organizadores possuem formação na área da história, mas com interesses bastante diversificados. Andréa Casa Nova Maia chefia o laboratório Imagem, Metrópole, Arte e Memória (Imam), assim como participa do Laboratório de Estudos da História dos Mundos do Trabalho (Lehmt), ambos na UFRJ. Em suas pesquisas atuais, trabalha com história e imagem, circulação de ideias e cultura visual, arte urbana e movimento operário. Wladimyr Sena Araújo possui graduação em história pela Universidade Federal do Acre, fez especialização em artes cênicas, mestrado em antropologia social pela Unicamp e, no momento da escrita desta resenha, é doutorando na UFRJ.

Popularmente conhecida como Covid-19, a doença tirou a vida de muitas pessoas ao redor do mundo, sendo o Brasil muito afetado pela pandemia, dada a emergência sanitária conjugada com a irresponsabilidade de autoridades públicas. Nesse contexto, os cursos de pós-graduação estavam experimentando, por necessidade e de maneira improvisada, sua versão virtual. Assim, no ano em que o livro estava sendo produzido, as aulas virtuais foram um desdobramento das medidas preventivas de distanciamento social, isolamento e quarentena devido à pandemia. Em meio a incertezas e traumas, surgia uma nova possibilidade de diálogo, visto que aquela modalidade possibilitou encontros até então muito difíceis de se concretizarem, mas também bastante desejados. As aulas virtuais estreitaram as fronteiras continentais do Brasil, possibilitando uma troca de saberes, olhares e pesquisas entre os programas de pós-graduação, e desse encontro surgiu a presente coletânea, composta por dezesseis textos de mestrandos e doutorandos que participaram do curso, além do artigo introdutório escrito pelos organizadores. Leia Mais

Cidade expandida: estudos sobre o esporte nos subúrbios cariocas | Victor Andrade de Melo

O livro Cidade expandida: estudos sobre o esporte nos subúrbios cariocas apresenta uma original pesquisa sobre a prática de esportes nos subúrbios do Rio de Janeiro entre o fim do século XIX e meados do século XX. Seu autor, Victor Andrade de Melo, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é um experimentadíssimo pesquisador da história dos esportes, com mais de 257 artigos e 80 livros publicados. Quando um pesquisador experiente, com uma carreira consolidada e autor de uma produção acadêmica tão prodigiosa destaca o próprio livro como o “projeto de pesquisa mais feliz, mais engajado, mais significativo” (p. 13), convêm examiná-lo com atenção.

O primeiro capítulo do livro apresenta um arcabouço histórico e teórico de alguns dos principais tópicos que presidirão os seguintes, dedicados, cada um deles, à análise de seis circunstâncias mais específicas, como logo veremos. Em última instância, conforme se apresenta já nesse primeiro capítulo, o propósito mais geral do livro é analisar a história da urbanização do Rio de Janeiro. Todavia, tal empreendimento se realiza a partir de um ponto de vista original, que é aquele oferecido pelo estudo da prática de esportes nos subúrbios da cidade. Leia Mais

Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)/Acervo/2023

O dossiê “Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)” ora publicado na revista Acervo tem como marca a interdisciplinaridade. Composto por catorze artigos, duas resenhas, uma entrevista e um texto de apresentação de conjuntos documentais do Arquivo Nacional, contou com a colaboração de historiadores, urbanistas, geógrafos e cientistas sociais. A diversidade epistêmica reflete a variação das escalas de análise e as diferentes formas de narrar e compreender o processo de formação do espaço urbano entre as décadas de 1940 e 1970. Um segundo aspecto do dossiê é que ele espelha a diversidade regional das estruturas urbanas constituídas no Brasil; as contribuições recebidas obrigam o leitor a deslocar suas referências analíticas e culturais para cidades e regiões metropolitanas distintas. Periodizações, conceitos e instituições são válidos em um contexto urbano e perdem sentido ou ganham outra dimensão quando inseridos em outro quadro sócio-histórico, ainda que se preservem balizas e questões análogas.

Nestes artigos o leitor vai encontrar subsídios para pensar a metropolização das cidades brasileiras em geral, e com enfoques regionais no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Natal (RN). Em comum às análises, tem-se o campo de discussão interdisciplinar dos estudos urbanos, que tem como traço a problematização da noção de cidade, numa perspectiva avessa aos discursos e ao senso comum que fazem da metrópole um símbolo da modernidade e da modernização. As utopias urbanas, propaladas em várias retóricas públicas cotidianas, são colocadas no chão das experiências e das suas contradições sócio-históricas. Assim, ganham evidência: a) as formas como a construção de equipamentos (rodovias, avenidas, conjuntos habitacionais, estádios de futebol e outras infraestruturas) e as normas urbanísticas que redefinem as funções de um território e as experiências sociais constituídas nessa configuração espacial; b) os conflitos de interesses econômicos, sociais, culturais e políticos nos movimentos sociais e os agenciamentos políticos de partidos, associações civis e empresários que demarcam novos usos do território e maneiras de organizar a estrutura administrativa e política das cidades; c) uma história intelectual e social do urbano que procura compreender as categorias de imaginação do espaço a partir da prática dos atores (evidenciando a heterogeneidade de visões e representações da cidade) e de sua inserção em redes de sociabilidade marcadas por diferentes projetos e relações de poder. Leia Mais

La historia, ¿práctica o académica?/Historia y Grafía/2023

En tiempos recientes hemos asistido a un resurgimiento del interés por el pasado: se trate de los discursos de gobierno, de movilizaciones sociales con ánimo de reivindicación o de protesta, o de intercambio de opiniones en los medios de comunicación masiva, el ayer y su significado para el ahora articulan actualmente un segmento importante de las discusiones en la arena pública. Si bien no falta la participación de historiadores profesionales en estos debates, llama la atención que la agenda de problemas se establezca principalmente fuera de la academia, cuya intervención suele limitarse a un papel más bien reactivo. A simple vista, parecería, pues, que este desbordamiento del pasado en el espacio público confirma, según afirman ciertos diagnósticos contemporáneos, la pérdida de relevancia para la vida cotidiana de la historia como disciplina, incapaz de cumplir con las exigencias de la especialización y, a la vez, con la función social que se le solía atribuir: la de contribuir a configurar las identidades colectivas y a orientar nuestra acción en el presente. Leia Mais

HISTORelo. Medelin, v15, enero/abril, n.32, 2023.

Historelo

Tema abierto

Editorial

Publicado: 2023-01-01