Reflexiones sobre educación geográfica: revisión disciplinar e innovación didáctica | Alfonso Garcia de la Vega

Esta obra, organizada pelo professor Alfonso Garcia de la Vega, da Universidad Autónoma de Madrid (UAM), reúne textos oriundos de diferentes investigações e experiências docentes que culminaram em contribuições no campo da Didática em Geografia. Os pesquisadores que participam desta edição fazem parte de dois importantes grupos dedicados as pesquisas, conhecidos por promoverem amplas investigações sobre o fortalecimento teórico-conceitual do ensino em Geografia na Espanha e na América Latina: o ‘Grupo de Didáctica de La Geografia de la AGE’ (Asociación de Geógrafos Espanholes) e a ‘Red Latinoamericana de Didáctica de la Geografía’ (RedLadGeo). Tais grupos são compostos por professores ligados a diferentes universidades espanholas e latino-americanas, que ao longo dos anos vem colaborando com robustas investigações sobre a importância do conhecimento geográfico na formação docente e dos alunos.

São trazidas neste livro discussões aplicadas que promovem aprofundamento em questões inerentes a aplicação de recursos didáticos nas aulas de Geografia, permeando pelos debates sobre estrutura e desenvolvimento curricular, além de considerações sobre a pertinência de alguns temas e conteúdos presentes na Geografia escolar para a formação cidadã dos alunos. As reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Geografia são apresentadas a partir de problematizações sobre a formação inicial e continuada dos docentes, definições e aspectos curriculares e aplicações de atividades didáticas na prática docente. Leia Mais

“Tem que partir daqui, é da gente”: a construção de uma escola “outra” no Quilombo Campinho da Independência, Paraty-RJ | Ediléia Carvalho

No próximo ano se completarão trinta anos da inserção do artigo art. 68 na Constituição (designação que prevê “aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos”). Nesse interim, um “campesinato negro” acossado por uma série de atores hegemônicos ligados ao capital se apropriou dessa “benesse” jurídica e a agenciou para defender seus territórios. Se antes de 1888, onde alcançou o sistema escravista no Brasil, formaram-se quilombos e mocambos em contraparte. Nos dias atuais, onde o voraz agronegócio – e seus congêneres: mineração, especulação imobiliária, grilagem, barragens hidrelétricas etc. – chegam, (re)nascem quilombos. Camponeses negros resistem e protagonizam ações contra esses grupos que  tentam usurpar seus territórios. Não por acaso, em praticamente todas as partes do Brasil existem quilombos, algo que chega a cifra de cinco mil comunidades espalhados por todas as regiões. Estes grupos, mediante os princípios jurídicos do art. 68, “ressemantizam” a seu favor o sentido de quilombo na atualidade. E se existe algo que marca a luta dessas comunidades desde a vigência do referido artigo de lei, é a diversidade de estratégias de enfrentamento, efeito dos inúmeros contextos de interpelação territorial com os quais se deparam. Leia Mais

Lugares de professores: vivências, formação e práticas docentes nos anos iniciais do ensino fundamental | Antonio Carlos Pinheiro

Como toda obra, o livro Lugares de professores: vivências, formação e práticas docentes nos anos iniciais do ensino fundamental, revela as pinceladas, contextos e ideias do autor. Antonio Carlos Pinheiro, atualmente é professor Associado I da Universidade Federal da Paraíba, atuando na graduação e no Programa de PósGraduação em Geografia.

Na contextualização do livro, objetiva-se compreender o papel da docência e os conflitos existentes no espaço escolar, diagnosticando problemas e sugerindo ao leitor uma reflexão sobre sua própria formação e prática docente, levando-o muitas vezes ao “déjà vu” de contextos e fatos escolares vividos por alunos e docentes. O primeiro lembrete se refere à mudança da nomenclatura para as fases de educação brasileira, visto que a “[…] Escola de Educação Infantil, Ensino Fundamental de 9 anos (não mais séries) e o Ensino Médio, todas juntas constituem o Ensino Básico” (PINHEIRO, 2012, p. 29). Leia Mais

Ciudad y Literatura: una posibilidad para aprender y enseñar geografía | Alexánder Cely Rodríguez e Nubia Moreno Lache

La novela como género discursivo, reflexiona el profesor Alfonso Cárdenas en el prólogo del libro, se manifiesta en toda una serie de tópicos narrativos que se extienden en ciertas novedades de la experiencia moderna y particularmente de la ulterior fase de la misma; por tanto se podría decir, que la novela como expresión narrativa es un fenómeno reciente. En ésta, intervienen actores, personajes, subjetividades, habitares, manifestaciones, interpretaciones etc., que a su vez, emplean una formalidad que se logra encumbrar en una amalgama de elementos que formulan la diversidad de los fenómenos sociales y humanos en un espacio social determinado.

A su vez la geografía, como disciplina científica dentro de la gama de estudios que componen las ciencias sociales, interpela por las direcciones que toman el hombre y su sociedad, en el espacio geográfico. Con ello, se abre entonces la posibilidad de interpelar por medio de dicha ciencia, las formas sobre las cuales se establece la espacialidad de la narrativa dentro del contexto determinado por las múltiples subjetividades y dimensiones de la realidad humana. Con esto entonces, se logra afirmar que la narrativa, y en éste caso particular la novela, ocupa un lugar importante dentro de las perspectivas geográficas, especialmente dentro de la geografía humanística, y de la cual, se puede enunciar como objeto de estudio. Leia Mais

Enseñanza y aprendizaje de la Geografía para el siglo XXI | Rafael Sebastiá Alcaraz e Emilia Maria Tonda Monllor

El libro Enseñanza y aprendizaje de la Geografía para el siglo XXI editado por el Servicio de Publicaciones de la Universidad de Alicante (2017) supone una aportación al conocimiento de los recientes avances que se están produciendo en determinados ámbitos de la enseñanza de la Geografía y a la difusión de estas innovaciones. El objetivo de la publicación es responder a tres cuestiones básicas que se derivan de los cambios sociales, de la ciencia de referencia, es decir, de la Geografía, y de las formas o métodos de enseñar. En concreto, el libro aborda cuestiones relativas a la renovación de los diseños curriculares, al desarrollo y evaluación de los métodos didácticos y a los últimos cambios tecnológicos. Igualmente, pretende contribuir a la formación de los docentes en los distintos niveles educativos tanto universitarios como en los básicos. La preocupación de la publicación es impulsar la investigación en didáctica de la Geografía que, en ocasiones, aparece más preocupada por la ciencia de referencia que por la transmisión de sus conocimientos a los futuros ciudadanos. La enseñanza de la Geografía, disciplina necesaria y útil en la formación de los discentes, necesita seguir renovándose con la  incorporación de métodos más activos que conviertan al alumnado en sujeto que construye y elabora su propio aprendizaje. Leia Mais

Geografia Escolar: contextualizando a sala de aula | Sona Vanzella Castellar

A coletânea de textos organizados pela Professora Sonia Maria Vanzella Castellar sobre a Geografia Escolar se destaca em virtude do rigor metodológico que acompanha todos os textos e o compromisso com a educação geográfica. O livro reúne textos com abordagens teóricas sobre o processo de aprendizagem no ensino de Geografia, com tom bastante contemporâneo marcado por reflexões e debates realizados pela comunidade geográfica dedicada à Didática da Geografia.

A professora Sonia Castellar é livre-docente em Metodologia do Ensino de Geografia pela Universidade de São Paulo – USP com trabalho sobre a ‘Didática da Geografia (escolar): possibilidades para o ensino e a aprendizagem significativa no ensino fundamental’. Autora de mais de uma centena de artigos e com mais de vinte livros publicados, possui uma quantidade respeitável de trabalhos e orientações desenvolvidas ao longo da carreira. A professora Sonia Castellar é uma das pesquisadoras mais importantes da Geografia Escolar brasileira na atualidade. Leia Mais

Imagens Geografias e Educação – intençõesm dispersões e articulações

Os textos que aqui resenhamos compõem o livro organizado a partir do primeiro encontro de pesquisadores da Rede Imagens Geografias e Educação, integrada com base no projeto apoiado pelo CNPq desde 2011. Atualmente, as formas coletivas de produção do conhecimento em redes, que contam com pesquisadores de distintos níveis acadêmicos, de diferentes áreas do conhecimento, têm sido uma tendência, a qual se baseia nas novas condições materiais para o aumento dos intercâmbios, mas também no pressuposto de que nossa era da informação nos exige enfrentar os desafios da separação dura das disciplinas científicas e da produção partilhada do conhecimento.

Formada por distintos pesquisadores de universidades públicas brasileiras, esta rede é um exemplo entre outros atualmente não tão raros, daqueles pesquisadores que decidiram por trilhar seu caminho acadêmico integrando diferenças num interesse comum. Aqui, a Rede estabelece seus elos em relação às práticas de ensino e educação e ao tema da imagem no contexto da linguagem geográfica. Como podemos verificar por cada um dos artigos publicados nesse livro, a recente rede tem mostrado seus avanços teóricos e metodológicos, tanto na forma tradicionalmente acadêmica como na forma de conhecimentos de outras maneiras postos à disposição da sociedade. Leia Mais

Métodos estatísticos para a geografia: um guia para o estudante | Peter Rogerson

A estatística é uma ferramenta muito utilizada por diversos ramos da ciência, notadamente nas Exatas e Biológicas. Nas ciências humanas, em passado remoto, ela ainda gozava de certa refutação, talvez em função do uso indiscriminado de metodologias e ferramentas matemático-estatísticas como forma de atingir os objetivos de pesquisas.

No entanto, alguns setores das ciências sociais já utilizavam essa ferramenta como forma de subsidiar as discussões em torno de seus objetos de pesquisa. Dessa forma a econometria, a sociometria, as estatísticas aplicadas à Psicologia, à História, entre outras, são aplicações práticas do uso da estatística. Leia Mais

Teoria e prática do ensino de Geografia: memórias da terra | Roberto Filozola e Salete Kozel

A presente obra é voltada à Geografia do Ensino Fundamental, principalmente ao seu início, do 1º ao 5º ano, mas saliento aqui que sua apreciação também é válida para os professores que atuam no Ensino Médio. O livro retoma um pouco da história da Geografia e renova nossa prática como docente, auxiliando-nos na bela missão de ensinar a ler-escrever o mundo

O livro organiza-se em duas partes, a primeira “Quem vai ao mar aparelha-se em terra”, divide-se em dois itens “A Geografia tem história” e “Da escrita da Terra à produção do espaço”, abordando a origem e sistematização da Geografia como ciência e sua presença na área do ensino. A segunda parte “Navegar é preciso… Viver não é preciso” está constituída dos seguintes itens: Usando múltiplas linguagens nas aulas de Geografia; Trabalhando a paisagem nas obras de arte e na literatura; A cartografia na sala de aula: linguagem ou técnica?; Como abordar em aula o urbano e o rural no mundo contemporâneo?; Ensina quem de repente aprende: o que e como avaliar em Geografia. Esta última parte aborda alguns conceitos fundamentais, além de metodologias de ensino. Leia Mais

As flores de abril: movimentos sociais e educação ambiental | Carlos Rodrigues Brandão

A leitura de As Flores de Abril: movimentos sociais e educação ambiental, de Carlos Rodrigues Brandão, permite a reflexão a respeito da interação entre o homem e a natureza e ainda sobre a Educação Ambiental. Tal reflexão destaca a questão ambiental, com ênfase para os movimentos sociais, especificamente os ambientalistas.

O autor enfatiza que o homem socializa a natureza, do qual ele faz parte, destruindo o meio ambiente, como se os recursos naturais não se esgotassem. Discute também a Educação Ambiental sob a perspectiva de uma nova lógica da natureza e uma nova ética ambiental, fundamentada na harmonia entre os seres humanos com a natureza, bem como entre si. Leia Mais

A experiência como fator determinante na representação espacial da pessoa com deficiência visual | Sílvia Helena Ventorine

O livro de Sílvia Helena Ventorine é resultado de sua dissertação de mestrado defendida no Curso de Pós-Graduação em Geografia da UNESP de Rio Claro, no ano de 2007. Com base na sua larga experiência e pesquisa com alunos deficientes visuais (cegos e de baixa visão), a autora trás informações imprescindíveis para graduandos e professores de geografia do ensino fundamental e médio que buscam conhecimento de como trabalhar com alunos deficientes visuais.

O livro aborda a deficiência visual como um todo, mostrando e analisando as especificidades do que é uma pessoa com baixa visão e uma pessoa cega. Para isso, em seu levantamento bibliográfico a autora elenca diversos teóricos dando maior ênfase para Vygotsky, David Warren, Custforth, Veiga e Vasconcelos. A autora ressalta que o trabalho de Vygotsky relacionado a deficientes visuais indica a importância das relações sociais e a linguagem no desenvolvimento cultural desses indivíduos. Utiliza David Warren para nortear a sua pesquisa no que se refere ao desenvolvimento da criança cega em que apresenta suas características com relação ao período sensório-motor. Leia Mais

Educação em Geografia | Unicamp | 2011

Educacao em Geografia

A missão da Revista Brasileira de Educação em Geografia (Campinas, 2011-) é tornar-se um importante veículo de divulgação científica de pesquisas sobre a Educação em Geografia no Brasil e no exterior, sobretudo em países ibero-americanos, incentivando e fomentando práticas e reflexões realizadas em espaços formais e não formais de educação.

Seu público alvo são: i) Pesquisadores de Educação em Geografia do Ensino Superior (professores, alunos de pós-graduação stricto sensu, lato sensu e alunos de graduação); ii) Professores-Pesquisadores da Educação Básica e, iii) Professores e demais participantes de espaços-não-formais de educação. A Revista privilegiará em suas publicações, sempre que possível, a abrangência nacional no que diz respeito à origem de seus autores.

A revista tem como objetivo publicar, disseminar e promover gratuitamente o intercâmbio nacional e internacional de pesquisas e prática educacionais ligadas a Educação em Geografia em diferentes níveis de educação formal e não formal, valorizando os diferentes recortes temáticos e teórico-metodológicos de investigação.

Periodicidade contínua

ISSN: 2236-3904

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