Sociedade e cultura na África romana: oito ensaios e duas traduções | Julio Cesar Magalhães Oliveira

A produção Sociedade e cultura na África romana de Julio Cesar Magalhães de Oliveira, faz parte da coleção Entr(H)istória da editora Intermeios que populariza trabalhos de historiadores do programa de pós-graduação da USP, existente desde a década de 1970. Seguindo o exemplo de outras publicações da coleção, a produção de Oliveira nos brinda com um texto rico em análises profundas e discursos atuais, inovando em sua abordagem do Norte da África numa antiguidade predominantemente romana e com investigação arqueológica necessariamente plural.

A Arqueologia da África Romana teve início em territórios colonizados, usada estritamente para a reafirmação da superioridade européia por meio da identificação dessas nações com o próprio Império Romano. O paradigma da romanização e a visão eurocêntrica da história do continente africano nortearam as investigações arqueológicas e a historiografia até o início dos trabalhos dos historiadores que propunham descolonizar a história do continente africano. A História da Arqueologia desvela um processo de rupturas e transformações que compreendem a construção de uma disciplina como autônoma e influente como conhecimento científico. A historiografia, desde o spatial turn do século XX, reformulou a compreensão que possuía acerca da realidade social, sendo o advento da New Archaeology, ou da arqueologia processual, responsável por desenvolver técnicas de análises propriamente arqueológicas e transformar o lugar da análise sociológica da realidade material. Leia Mais

África sem luz | Maria Archer

Maria Emilia Archer Eyrolles Baltazar Moreira África
Maria Emília Archer Eyrolles Baltazar Moreira | Imagem: DebathGraph.Org

Introdução

Este artigo tem por propósito discutir o conto “Legítima defesa” da escritora portuguesa Maria Archer. A história se passa em Luanda, em meados do século XX, um período de maior presença portuguesa, bem como de angolanos vindos do interior, gerando assim um aumento das segregações e tensões sociais e raciais, que repercutiu na produção literária tanto dos escritores portugueses, quanto dos angolanos.

Fruto de suas viagens e presença em Luanda, ele apresenta um limite tênue entre história, memória e ficção, sendo, portanto, resultado das histórias que a autora ouvira quando de sua estadia na capital de Angola na década de trinta, nos permitindo assim perceber as diferentes trocas culturais e os jogos de poder entre a população endógena e os europeus pois mesmo a fala sendo de uma autora portuguesas, o texto é polifônico e revela uma serie de vozes que vão para além do olhar colonial. Leia Mais

Histórias do vestir masculino: narrativas de moda, beleza e elegância | Guilherme Ivana Simili e Maria Cláudia Bonadio

BONADIO Maria Claudia África
Maria Claudia Bonadio é uma das organizadoras do livro “Histórias do vestir masculino – narrativas de moda, beleza, elegância”, lançado nesta terça no IAD/UFJF | Foto: Divulgação

BONADIO Historias do vestir ÁfricaAs construções de sentidos para as virilidades e as masculinidades, em diferentes tempos e espaços, norteiam as discussões do livro História do vestir masculino: narrativas de moda, beleza e elegância. O livro, sob organização das historiadoras Ivana Guilherme Simili e Maria Claúdia Bonadio, objetiva trazer reflexões acerca das concepções de homem, de masculinidade, de virilidade e de outros adjetivos, e suas relações com as indumentárias. Para tanto a obra, composta por onze capítulos, um prefácio e uma apresentação, conta com a contribuição das seguintes pesquisadoras e pesquisadores: Maria Cristina Volpi, Ivana Guilherme Simili e Alessandra Vaccari, Fernanda Theodoro Roveri, Jefferson Queler, Marko Monteiro, Maria Claudia Bonadio, Taisa Vieira Sena, Wagner Xavier de Camargo, Elisabeth Murilho, Maria Eduarda Araujo Guimarães e Wladimir Silva Machado. Leia Mais

Épica II: Ovídio, Lucano e Estácio

Ao detectar a carência de materiais educativos voltados para o estudo das línguas e culturas clássicas na academia brasileira, Paulo Sérgio de Vasconcellos e Matheus Trevizam resolveram coordenar, junto à Editora da Unicamp, uma coleção intitulada Bibliotheca Latina. O intuito é reunir 19 títulos, voltados para diferentes gêneros literários praticados na Antiguidade. Em 2014, Vasconcellos lançou um trabalho sobre poesia épica, no qual estudou as epopeias de Ênio e Virgílio. Trevizam, no mesmo ano, publicou um livro sobre poesia didática (Virgílio, Ovídio e Lucrécio) e outro sobre prosa técnica (Catão, Varrão, Vitrúvio e Columela). No ano de 2016, Pedro Paulo Funari e Renata Senna Garraffoni escreveram sobre historiografia (Salústio, Tito Lívio e Tácito) e Leni Ribeiro Leite tratou da épica pós-virgiliana (Ovídio, Lucano e Estácio). Um texto sobre epigrama (Catulo e Marcial), de Robson Tadeu Cesila, saiu em 2017. Os outros 13 volumes ainda não foram publicados, mas os coordenadores anteciparam os gêneros que serão abordados: Elegia, Lírica, Comédia, Tragédia, Diálogo filosófico, Bucolismo, Romance, Epistolografia, Tratados gramaticais, Sátira, Fábula, Tratados de retórica e Eloquência. A presente resenha, como o título anuncia, tem por objeto o livro Épica II: Ovídio, Lucano e Estácio. Sua autora, Leni Ribeiro Leite, é professora de Língua e Literatura Latina na Universidade Federal do Espírito Santo. Leia Mais

Retrotopia | Zygmunt Bauman

As primeiras publicações do autor surgiram no Brasil, nos anos de 1970. Poucos textos foram traduzidos nas décadas seguintes, todavia ocorrendo uma inflexão editorial em 1998, com O mal-estar da pós-modernidade e Modernidade e holocausto. Alguns anos depois, com Modernidade Líquida, esse escritor polonês tornou-se conhecido e apreciado para além do ambiente acadêmico e começou a ser discutido como teórico da modernidade líquida. A partir de então, seus livros eram traduzidos aqui tão logo lançados originalmente na Inglaterra, onde lecionou. Duas características pouco comuns destacam-se: escritor prolífico e editoração rápida, ambas de alta qualidade. Mais de quarenta títulos estão publicados no Brasil. Retrotopia, lançado na Europa, em 2017, foi o último escrito pelo autor, falecido nesse mesmo ano.

Bauman expôs, ao periódico alemão Der Spiegel, em setembro de 2016, o projeto sobre o qual trabalhava e que se transformaria no livro. Terrorismo, crise financeira, estagnação econômica, desemprego e precariedade colocavam em xeque a ideia de progresso, destruindo esperanças e gerando desapontamentos: “uma vez que não consigo encontrar a felicidade no futuro, volto-me para o passado” (BAUMAN, 2016, p. 124). A rearticulação temporal quanto ao novo termo não era privilégio dos estudos do sociólogo polonês naquele momento. Enquanto Bauman rascunhava seu projeto sob o espírito de desencantamento, era lançado o livro de mesmo título escrito pelo norte-americano John Michael Greer. O romance futurista tem como cenário uma América do Norte esfacelada por conflitos e misérias. Em meio às novas repúblicas decadentes, somente uma alcança a prosperidade ao voltar-se para o passado na busca de modelos. Leia Mais

A história deve ser dividida em pedaços | Jacques Le Goff

Atualmente vivemos uma época que o papel da História tem sido questionado socialmente, principalmente como disciplina escolar. Ao ensinarmos o papel da História para a sociedade buscamos apresentar marcos cronológico para facilitar a aprendizagem didática de alunos e outros leigos, sendo um dos principais desafios para os historiadores à formulação desses cortes temporais. Partindo desses questionamentos e os efeitos da mundialização na sociedade, foi produzida a obra A história deve ser dividida em pedaços? escrita por Le Goff, publicada em 2014 pela Editora du Seuil e, no Brasil, em 2015 pela Editora UNESP.

Le Goff foi um dos principais representantes da terceira geração dos Annales e especialista no período Medieval. Seus escritos buscaram construir outra visão da Idade Média a partir da perspectiva de uma antropologia histórica do ocidente europeu. Em A história deve ser dividida em pedaços? o autor realizou sua última defesa sobre a importância da época Medieval e constrói uma argumentação em favor do conceito Longa Idade Média. Leia Mais

Fin de siglos¿ Fin de ciclos? 1810, 1910, 2010 | Leticia Reina e Ricardo Pérez-Montfort

Obras escritas com a participação de diversos autores geralmente abordam um determinado tema a partir de múltiplos enfoques, mas este não é o caso do livro Fin de siglos¿ Fin de ciclos? 1810, 1910, 2010; nesta obra, organizada por Letícia Reina e Pérez Montfort, 27 autores escreveram sobre três conjunturas históricas relevantes para o México, e o resultado do livro foi uma narrativa marcada pela pluralidade de assuntos e interpretações – uma História no “plural”.

Os textos reunidos no livro de Reina e Péres-Montfort registram o pensamento dos pesquisadores que participaram do seminário de especialização realizado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e pelo Centro de Investigações e Estudos Superiores de Antropologia Social (CIESAS). A proposta do seminário consistia em promover uma discussão sobre a história do México a partir das comemorações decorrentes do bicentenário da Independência e do primeiro centenário da Revolução Mexicana, ambos completados em 2010. Leia Mais

Estado e sociedade no Alto Império Romano: um estudo das obras de Sêneca | Fábio Faversani

Como estudar a Roma Antiga, através de um único modelo teórico, no intuito de compreender o funcionamento desta civilização que, embora tenha experimentado três formas distintas de governo (a saber, a Monarquia, a República e o Império) e de ter englobado em seu interior identidades tão diversas, conseguiu existir como uma unidade política por tanto tempo? Afinal, basta apenas o olhar de um bom curioso atentar para esta cronologia e perceber que do ano 709 a.C. até 476 d.C., datas que reconhecidamente marcam a fundação de Roma e o fim do Império ocidental, compreendem um espaço de treze séculos e este tempo todo não pode ser algo uniforme. Sobre isso, é preciso dizer que todos esses longos anos também podem ser vistos através das mais diversas óticas, porque compreendem acontecimentos dos mais diversos. Ou seja, ao falarmos da história da Roma antiga, podemos fazer isso através do estudo de reis, imperadores, oligarquias, lutas e questões sociais, escravidão, reformas agrárias, literatura, religião, rumores, eleições, casamento, família e etc. Sendo assim, o que fica desta reflexão inicial é que os modelos de análise empregados – embora necessários ao historiador – todos são arbitrários e não conseguem dar cabo aos mais diversos aspectos desta grande civilização. Leia Mais

Atlantic Ports and the First Globalisation, c.1857-1929 | Miguel Suárez Bosa

En este libro se estudia la gestión y gobernanza de los puertos del Atlántico Medio en el periodo llamada Primero Globalización (mediados del siglo XIX-primer tercio del XX). Desde mediados del siglo XIX y principios del XX se construyeron infraestructuras portuarias de notable importancia en el ámbito atlántico, entre ellas destacan los puertos analizados en esta publicación: los insulares de las islas macaronésicas (Las Palmas, en la isla de Gran Canaria, y el de Mindelo en Cabo Verde), los africanos de Casablanca en Marruecos, el de Dakar en Senegal y el de Lagos en Nigeria o los latinoamericanos de La Habana, Río de Janeiro y La Güira. Todos están situados en territorios de la periferia del mundo capitalista, en el denominado Sur Global, concepto que hace referencia a las regiones que participan en la denominada Primera Globalización, aunque en una posición de dependencia de las grandes potencias imperiales del Norte industrializado. Leia Mais

História do Estado do Espírito Santo | José Teixeira Oliveira

É sempre bem vinda a reedição feita com recursos estaduais de um livro importante e fora de comércio faz tempo, para que seja usado por acervos e instituições publicas, bibliotecas, pesquisadores das mais variadas procedências, níveis sociais ou profissões 2. Publicada pela primeira vez em 1951 e pela segunda em 1975, a História do Estado do Espírito Santo do carioca José Teixeira de Oliveira é a mais importante e completa narração dos quase cincos séculos de existência de uma terra chamada Espírito Santo, parte de uma terra maior chamada na seqüência pelos invasores e viajantes europeus de Ilha da Vera Cruz, Província de Santa Cruz 3 Terra Brasilis, “arquipélago do Capricorno”, e finalmente Império, depois Republica Federativa do Brasil. Parte da Coleção Canaã, organizada pelo Arquivo Publico do Estado do Espírito Santo, o volume integra assim uma série de outras valiosas publicações de documentos e narrativas históricas.

Ocasião a não se passar em silencio, esta terceira edição é acrescentada também pelos textos de dois especialistas, uma apresentação do prof. Luiz Guilherme Santos Neves e um prefácio do prof. João Eurípedes Franklin Leal, o qual teve a oportunidade de levantar documentos inéditos, sobretudo de procedência dos arquivos históricos de Portugal. Leia Mais

Théorie critique de l’histoire. Identités, expériences, politiques | Joan W. Scott

Joan Scott, professora do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Estados Unidos, tem se dedicado, há tempos, ao estudo da epistemologia do estudo da História, a partir de um ponto de vista crítico. Este volume retoma considerações de Scott e ele desenvolve outras, de forma original e criativa, a começar pela definição, logo no início, da História como crítica, com uma citação de Theodor Adorno sobre a importância da crítica, definida por “resistir às opiniões estabelecidas e às instituições existentes… a democracia define-se pela crítica, nada menos”.

Para além da Escola de Frankfurt, Scott volta-se para história de Michel Foucault, na medida em que a crítica se exerce não mais na busca de estruturas formais de caráter universal, mas na pesquisa histórica sobre como nos constituímos como sujeitos do que fazemos, pensamos e dizemos. A busca de como e de que maneira, os homossexuais ou os trabalhadores se tornaram um problema abre novas oportunidades de conhecimento. A “verdade”, como um sistema de padrões compartilhados, deixa de ser uma entidade transcendente, como pressupõe a História positivista. Scott questiona a História normativa, fundada no conceito de prova. Já em 1989, Lionel Gossman mostrava que “uma narrativa determina a prova tanto quanto a prova determina a narrativa”. Leia Mais

Rome and Jerusalem: The Clash of ancient civilizations | Martin Goodman

GOODMAN, Martin. Rome and Jerusalem: The Clash of ancient civilizations. Londres: Penguin, 2008. Resenha de: FUNARI, Pedro Paulo A. Dimensões. Vitória, n.23, p.233-235, 2009. Acesso apenas pelo link original [DR]

Empires of the Atlantic World: Britain and Spain in América 1492-1830 | J. H. Elliot

En esta obra, el reconocido hispanista británico J. H. Elliot se propone como objetivo escribir lo que en 1932 Herbert Bolton llamó una “historia épica de la Gran América”. Esta es una tarea necesaria, ya que, como bien afirma el autor, el diálogo entre los historiadores de las “diferentes Américas” nunca fue cercano. De hecho, queda un lugar muy escueto, en general, para una participación y un intercambio más fluido entre estos investigadores. Los historiadores de México, Andes y Brasil estudian, en general, aisladamente, a la vez que los historiadores que observan las colonias norteamericanas se abocan al análisis de cada colonia por separado. Es importante señalar dos esfuerzos previos que marcan un precedente al estudio de Elliot: el trabajo Señores de todo el mundo. Ideologías del imperio en España, Inglaterra y Francia (en los siglos XVI, XVII y XVIII), de Anthony Pagden (1997) y Los imperios transatlánticos. Las redes del comercio y de las Revoluciones de Independencia, de Peggy K. Liss (1989). Leia Mais

Los Indios Medievales de Fray Pedro de Aguado: construcción del idólatra y escritura de la historia en una crónica del siglo XVI | Jaime Humberto Borj Gómez

Por que os indígenas seriam “medievais”? Logo no título de sua obra Borja Gómez introduz a noção de que a descrição do indígena realizada por europeus correspondia a critérios retóricos e a conceitos medievais. Baseando-se na Recopilación Historial do franciscano Pedro de Aguado, o autor critica a “tradição histórica contemporânea” que consolidou o estereótipo da conquista da América inserida na alvorada dos tempos modernos. Para Borja Gómez a idade moderna é uma “convenção” que pertence à experiência medieval: não se pode esquecer o sentido de continuidade que a cultura ocidental tem desde o século XII.

Essa noção de continuidade é ressaltada na análise das crônicas. Os relatos a respeito do Novo Mundo são comparados com expedições de franciscanos e comerciantes à Ásia e África nos séculos XII e XIII: “existe una línea que une las crónicas de las cruzadas, las narraciones de los comerciantes en Ásia y las crónicas de la conquista de América” (p. 5). O fato de Aguado ser um franciscano (Ordem estreitamente ligada aos descobrimentos) indicaria um dos “lugares” de onde o cronista escreve: “por ser franciscano llevaba sobre sí una tradición de tres siglos que relacionaba espiritualidad, viaje y escritura, lo que sitúa la crónica en una línea de continuidad con las narraciones que hicieron los franciscanos que viajaron a Mongolia” (p. 7). Leia Mais

Imágenes de un império: Estados Unidos y las formas de representación de América Latina | Ricardo Salvatore

O livro de Ricardo Salvatore, Imágenes de un império, mostra, ao longo de sete ensaios, como os sul-americanos fizeram parte, entre 1890 e 1940, de uma engrenagem que ajudou a consolidar a influência da atual nação mais poderosa do mundo sobre a porção meridional do continente.

Professor do Departamento de História da Universidade Torcuato Di Tella, na Argentina, Salvatore é também organizador e autor de obras que abordam diferentes temáticas, tais como o caudilhismo (Caudillos rioplatenses: nuevas miradas a un viejo problema. Eudeba, Buenos Aires, 1998) e as relações entre cultura e poder no processo de expansão da hegemonia norte-americana sobre a América Latina (Close encounters of Empire. Writing the cultural History of U.S.-Latin American Relations. Duke University Press, 1998). Leia Mais

Imagens do passado: São Paulo e Rio de Janeiro nos primórdios do cinema | Pedro Paulo A. Funari

Pedro Paulo Abreu Funari, arqueólogo e professor titular do Departamento de História da Unicamp e Aline Vieira de Carvalho, doutoranda na mesma instituição, reuniram-se para escrever Palmares, ontem e hoje, publicado recentemente pela Editora Jorge Zahar Editor.

O livro é o mais novo volume da coleção “Descobrindo o Brasil”, dirigida por Celso Castro, que visa à publicação de estudos especialistas sobre diferentes temas relacionados à História do Brasil em uma linguagem acessível a um público que não se restringe aos meios acadêmicos. Tendo em vista essa proposta, Funari e Carvalho tratam, nesse livro, de um aspecto ímpar da história do Brasil: o quilombo de Palmares. Em uma abordagem interdisciplinar, baseada em um constante diálogo entre arqueologia e história, os autores apresentam para o leitor diferentes maneiras de se interpretarem os eventos ocorridos no cotidiano do quilombo, bem como enfatizam a necessidade de uma abordagem crítica para a produção de leituras mais dinâmicas do quilombo de Palmares, estimulando uma reflexão da importância da luta pela liberdade tanto no passado como no presente. Leia Mais

Arquivos permanentes. Tratamento documental | Heloisa Liberalli Belloto

BELLOTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes. Tratamento documental. Segunda edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. Resenha de: FUNARI, Pedro Paulo A. Dimensões. Vitória, n.17, p.247-247, 2005. Acesso apenas pelo link original [DR]

Projeto e Missão: o Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964) | Luís Rodolfo Vilhena

VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão: o Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964). Rio de Janeiro: FGV, 1997. Resenha de: COSTA, Michel DalCol; SANTOS, Estilaque Ferreira dos. O Movimento Folclórico Brasileiro (1947-1964) e o Debate Atual Sobre Folclore. Dimensões. Vitória, n.14, p.521-525, 2002. Acesso apenas pelo link original [DR]

O livro da Ordem de Cavalaria | Ramon Llull

LLULL, Ramon. O livro da Ordem de Cavalaria. Tradução, apresentação e notas de Ricardo da Costa. São Paulo: Editora Giordano; Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2000. Resenha de: OLIVEIRA, Josemar Machado de. Dimensões. Vitória, n.9, p. 193-196, 1999. Acesso apenas pelo link original [DR]

Supermadre: la mujer dentro de la política em América Latina | Elsa M. Chaney

CHANEY, Elsa M. Supermadre: la mujer dentro de la política em América Latina. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1983. Resenha de: NADER, Maria Beatriz. Dimensões. Vitória, n.8, p.133-137, 1999. Acesso apenas pelo link original [DR]

Dimensões | UFES | 2010

Dimensoes Revista de Historia África

Dimensões – Revista de História da UFES (Vitória, 2010-) é um periódico semestral voltado para a publicação de artigos inéditos e resenhas de autoria de mestres, doutorandos e doutores.  Os artigos são agrupados em dossiês ou temas livres.

Mantida pelo Programa de Pós-Graduação em História, a revista foi fundada em 1990 como Revista de História da UFES, tendo permanecido com esse nome até 2000, quando foi renomeada para Dimensões – Revista de História da UFES, mas preservando o mesmo ISSN (1517-2120).

Em 2010, com o propósito de facilitar a difusão do conhecimento científico, Dimensões passou a ser veiculada exclusivamente por meio eletrônico, com livre acesso por parte dos usuários.

Em 2011, um novo ISSN foi atribuído à ao periódico: 2179-8869. Atualmente, a revista se encontra classificada como B2 no Qualis de periódicos elaborado pela Capes.

A principal missão de Dimensões é divulgar a produção intelectual de pesquisadores vinculados ao sistema nacional de pós-graduação, além de promover o intercâmbio com profissionais do exterior.

A revista apresenta ainda uma notável abertura transdisciplinar, acolhendo contribuições de diversas áreas das Ciências Humanas além da História.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 2179 8869

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