Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang) | Revista Latino-Americana de História | 2021

Camila dos Santos e Silva com seu filho Kaingang
Camila dos Santos e Silva com seu filho – Povo Kaingang, do Paraná | Foto: Patrícia Carvalho

A Revista Latino-Americana de História (RLAH) vinculada ao corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos/RS), em seu número 26 (volume 10), com muita alegria apresenta edição dedicada ao povo Kanhgág. Desde a capa, dossiê, artigos e entrevistas, todos os materiais versam sobre aspectos da vida e pensamento kanhgág. Com exceção de um texto, submetido em 2020 e aprovado anteriormente à abertura da chamada para o dossiê, porém, inserido na proposta e contando com a aprovação do coordenador, a edição n.26 foi composta a partir da proposta: “Espaços-tempos, saberes e vivências Kaingang” coordenado pelo professor Kanhgág Dr. Bruno Ferreira, referência nas lutas e vitórias em relação à educação intercultural e diferenciada Kanhgág. Bruno é formador de outros formadores kanhgág e grande inspiração para quem almeja e age para a afirmação do direito à educação diferenciada.

Nesse sentido, acreditamos ser fundamental, para a realização de interculturalidades críticas, a ocupação de espaços acadêmicos por intelectuais indígenas para que, assim, possam trazer, divulgar e afirmar seus posicionamentos científicos. Portanto, é com esse objetivo que apresentamos a edição n. 26: Leia Mais

Do medo das doenças à morte coletiva | Revista Latino-Americana de História | 2021

Trauma da Pandemia Covid19 Kaingang
Trauma coletivo da pandemia Covid-19 | Foto: BBC News

A proposta do Dossiê 2021.1 da Revista Latino-Americana de História da UNISINOS/RS trouxe como tema “Do medo das doenças à morte coletiva”. Um diálogo multissecular com o medo sempre uniu as pessoas, consideradas individualmente ou pertencentes a uma comunidade ou a civilização inteira. Doenças como lepra, peste, tuberculose e sífilis são evidências históricas geradoras de medo coletivo. São consideradas eventos naturais e sociais de grande relevância biológica, psicológica, demográfica e econômica, mas que a historiografia pouco ou não suficientemente se ocupou até algumas décadas. O motivo talvez seja que o esforço de tornar os eventos históricos compreensíveis e racionais venha a se defrontar com situações aparentemente irracionais e incompreensíveis que são as epidemias, imprevisíveis, por vezes fatais, e que são acompanhados por ansiedade, angústia e medo.

Hoje um mesmo medo congrega as pessoas. Enquanto a ciência se esforça na pesquisa de uma vacina ou de um fármaco antiviral, o vírus COVID19 se espalha, causando um número inesperado de mortes e sofrimento, da mesma maneira que em épocas pregressas houve o acometimento de jovens na pandemia da gripe espanhola, as trágicas sequelas da poliomielite, o surgimento de vírus mortais como o Ebola, a gripe H1N1 e os desdobramentos da SIDA. Esse dossiê é mais um esforço de trazer à luz da interpretação contemporânea o fenômeno do medo das doenças à morte coletiva. Leia Mais

Lugares da História no século XXI | Revista Latino-Americana de História | 2020

O trabalho historiográfico necessita de teoria e método, mas não se faz apenas um ofício. É necessário a/o historiador/a atribuir sentido ao que pesquisa. Através do engajamento, teoria e prática se encontram, ultrapassando os limites da universidade e, até mesmo, criando uma ponte entre essa e a comunidade.

A História precisa abarcar a todos, sem excluir suas particularidades. Necessita contemplar vários aspectos, incluindo diferentes ângulos, sendo crítica em seus olhares. O fazer histórico deve estar aliado à educação e, atualmente, à tecnologia, se fazendo conhecer entre os especialistas e o grande público. Leia Mais

As diversas faces da pobreza: histórias dos pobres na longa duração | Revista Latino-Americana de História | 2020

A pobreza, enquanto mote de pesquisa, há algum tempo despertou interesse de um público amplo das ciências humanas, dentre eles claro, historiadores e historiadoras. O pioneiro estudo de Stuart Woolf já encarava a pobreza como um tema global, visto que eram os mecanismos que controlavam ou assistiam as camadas pobres da população que variavam conforme o contexto e o local de análise. Desde fins da Idade Média até a consolidação dos Estados modernos, pobres se relacionavam às instituições que promoviam a assistência e a prática cristã da caridade ou, posteriormente, a filantropia governativa. Neste sentido, controlar este setor da população significava controlar a ordem pública, visto que eram essas lógicas que estavam por traz de muitas dessas instituições ou políticas estatais.

Uma das questões centrais em torno da pobreza vieram em mudanças recentes e alteraram as perspectivas em relação à temática, pesquisas em âmbito da história social deixaram de relacionar esse grupo como uma massa amorfa diluída, pura e simplesmente, num contexto de marginalidade. Atualmente, pesquisas têm tratado a esses ou essas como atores ou atoras sociais, que pertencem a um grupo, família, com nome e atribuições, ou seja, que interagem com o sistema social ao qual pertencem através de práticas e estratégias de sobrevivência. Leia Mais

Alimentação: História, Cultura e Patrimônio | Revista Latino-Americana de História | 2019

Na chamada de artigos que publicamos e divulgamos para este dossiê, havíamos afirmado que “é notável que as discussões em torno dos hábitos e das culturas alimentares têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade e na academia”. Podemos considerar o grande número de produções de pesquisadoras e pesquisadores [3] que recebemos para compor este número da Revista Latino-Americana de História um acontecimento que ajuda a comprovar aquela sentença. Hoje, no Brasil, os estudos sobre alimentação estão em vias de consolidação, sendo a perspectiva interdisciplinar um dos seus principais trunfos. Há poucos dias do lançamento desta publicação, experienciamos um evento ocorrido na Universidade de São Paulo que demonstrava justamente isso. O II Simpósio Internacional de Pesquisa em Alimentação [4] reuniu mais de uma centena de historiadores, sociólogos, antropólogos, museólogos, nutricionistas, gastrólogos, economistas – além de cozinheiros, produtores rurais e ativistas sociais –, compartilhando diferentes mesas, discussões e grupos de trabalho.

Por mais que tenhamos um caminho já trilhado por acadêmicas e acadêmicos que se debruçam sobre a história e a cultura da alimentação desde a década de 1990 [5], há uma nova geração de estudiosos que acabou por ampliar não só o número de projetos de pesquisas em programas de pós-graduação, mas as possibilidades de investigação em termos de objetos, perguntas e metodologias. Pode-se conjecturar que a procura pela temática da alimentação e o alargamento das perspectivas possíveis para abordá-la na academia sejam possíveis e estejam orientando-se pelas próprias demandas e reflexões da sociedade contemporânea. Leia Mais

As cidades entre a memória, o imaginário e o patrimônio | Revista Latino-Americana de História | 2019

Ítalo Calvino (1990), em sua obra “As cidades invisíveis”, demonstra, a partir da literatura, como as cidades relacionam-se com variadas dimensões da experiência humana – a memória, o desejo, os símbolos, as trocas, os sonhos… todas essas representações podem descrevê-las, ou desvendar as múltiplas faces de uma mesma cidade. Cada urbe descrita revela uma vivência possível dentro de um universo de possibilidades que as mais diferentes e variadas cidades oferecem aos seus moradores.

Ao propor um dossiê envolvendo cidade, memória, imaginário e patrimônio, uma vasta gama de possibilidades foi aberta aos pesquisadores. Alternando temas, fontes, problemas, metodologias e abordagens, diversos artigos foram submetidos a Revista Latino-Americana de História. No entanto, todas as pesquisas apresentam a cidade como foco de análise e objeto de reflexão por parte dos autores. Leia Mais

História, Criminalidade e Violência: representações, fontes e abordagens | Revista Latino-Americana de História | 2018

É com imensa alegria que damos as boas-vindas ao vigésimo número da Revista Latino-Americana de História e nos despedimos do ano de 2018. Para esse final de ano gostaríamos de anunciar que nossa Revista, ao longo de 2018, conseguiu ampliar suas indexações, o que valoriza cada vez os trabalhos nela publicados. Atualmente contamos com as seguintes parcerias: Latindex, Dialnet; MIAR: Information Matrix for the Analysis of Journals; LatinRev; Sumários de Revistas Brasileiras (Sumários.org), Livre – Revistas de Livre Acesso, niversitat de Girona; International Standard Serial Number – International Center e Elektronische Zeitschriftenbliothek da Universität Regensburg. Leia Mais

Comunismo, anticomunismo e anarquismo na América Latina no século XX | Revista Latino-Americana de História | 2018

A Revista Latino-Americana de História apresenta o seu décimo nono número que é composto pelo o dossiê “Comunismo, anticomunismo e anarquismo na América Latina no século XX”, divulgando trabalhos inovadores e atuais sobre essas temáticas, refletindo as novas possibilidades historiográficas que aprimoram e tornam mais complexo o ato de fazer e escrever a História. As pesquisas que se apresentam apontam algumas dimensões fundamentais da renovação dos escritos da História Política, tais como: a autonomia da percepção do político no fazer histórico; a busca por novos olhares sobre objetos tradicionais – como os partidos políticos; novas fontes, objetos e novos sujeitos históricos, dentre tantas outras questões; tornando, portanto, esse número da Revista Latino-Americana de História um painel que possibilita visibilidades sobre as recentes práticas no exercício histórico no campo político.

Tal dossiê, ainda, tem o seu valor maximizado, uma vez que se insere em tempos marcados por uma intensa polarização política, aumento de ações de intolerância religiosa, política ou de gênero, dificuldade ou, até mesmo, impossibilidade de diálogos construtivos entre sujeitos detentores de visões de mundo distintas, de forma que a proposta aqui apresentada põe em relevo movimentos políticos de esquerda e direita no século XX.

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América Latina: (neo) colonização e (neo) descolonização, séculos XIX-XXI | Revista Latino-Americana de História | 2017

Dos caras de la misma moneda: (neo) colonización y (neo) descolonización en América Latina

La historia del colonialismo y, sobre todo, de su impacto en los países latinoamericanos ha sido larga y compleja. A lo largo de los siglos ha implicado no solo prácticas violentas y ocupación física, sino también formas profundas de dominación cultural que penetrarían de forma contundente y duradera en los imaginarios colectivos de la población, y por qué no decirlo, en los imaginarios individuales. Ideologías racistas y patriarcales que perviven a día de hoy, son un buen ejemplo de esto. Si bien han existido y han sido variadas las formas de resistencias a dicho proceso, la toma de conciencia acerca de la situación de opresión resultó clave para poder generar, articular y sistematizar concepciones y prácticas alternativas que produjeran cambios significativos a dicha situación. Leia Mais

História da Educação na América Latina: práticas e culturas escolares | Revista Latino-Americana de História | 2016

La escuela, como construcción sociohistorica, es a estos efectos un sintetizador cultural que nasce del entrecruzamiento de la memoria em que se objetiva su cultura material con los rituales que transmiten, perpetúan y gobiernan los procesos de la educación de la educación formal. Bajoel substrato de estas dos mediaciones – unamás física y otra más intangible o inmaterial o inmaterial – se ha ido configurado toda una cultura que se nos manifiesta como realidad empírica (en las prácticas), como campo intelectual (en los discursos) y como dispositivo de regulación de la vida societaria (en las normas). (ESCOLANO BENITO, Agustín. In. MOGARRO, Maria João (org.) Educação e Patrimônio Cultural: Escolas, Objetos e Práticas. Lisboa: Edições Colibri, 2015, p.45)

A reflexão proposta por Augustín Escolano Benito evidencia as escolas como produtos da sociedade, que foram construídos historicamente. Caracterizam-se como instituições singulares, marcadas por itinerários e culturas que lhes são próprias. Desta forma, essas culturas se traduzem em práticas e discursos, por meio dos quais é possível compreender o funcionamento escolar e suas inserções no tecido social. Leia Mais

História Política: temas, fontes e problemas | Revista Latino-Americana de História | 2015

Durante o século XIX, o campo da história vivenciou dois processos intimamente relacionados: ao mesmo tempo em que a disciplina arrogava a si o estatuto científico, a predominância do político contemplava o eixo central desta cientificidade, ao concentrar seu método na narrativa dos fatos políticos amparada em documentos oficiais. Eclipsada pela história econômica e social, especialmente a partir da Escola dos Annales, a história política passou por uma renovação nas últimas décadas do século XX, rejeitando o caráter elitista, factual, anedótica e individualista (RÉMOND, 1996, p. 15-18; CAPELATO, 1996). Atualmente, o chamado “retorno” da história política não é mais uma novidade. Diversos balanços historiográficos dão conta dos impactos da renovação da história política e da história cultural nos estudos sobre a política brasileira no século XX (FERREIRA, 2001; GOMES, 1996, 2005 e 2009; CAPELATO, 2007; D’ALESSIO, 2008; SOIHET, 2003). Leia Mais

Identidades e Representações Sociais | Revista Latino-Americana de História | 2015

Em 2015 a Revista Latino Americana de História está completando quatro anos de existência e apesar das mudanças ocorridas na composição do Conselho Editorial, ela segue comprometida com o incentivo e a divulgação da produção historiográfica, sobretudo no que diz respeito à América Latina.

Na edição atual, a seção Dossiê reuniu um conjunto de artigos relacionados ao processo histórico de construção/desconstrução de identidades e representações sociais. Em tempos de valorização da História Cultural, a questão das identidades tem recebido uma expressiva atenção dos historiadores que exploram, a partir de diferentes perspectivas, os conflitos decorrentes da existência de múltiplas identidades e reconhecem que a conjuntura histórica exerce grande influência na aceitação ou rejeição de uma determinada identificação coletiva. Leia Mais

Mobilidade Social e Formação de Hierarquias | Revista Latino-Americana de História | 2014

Os artigos reunidos neste dossiê foram inicialmente selecionados para serem apresentados no Fórum de Pós-graduandos durante o Colóquio Internacional Mobilidade Social e formação de hierarquias: subsídios para a história da população, ocorrido nas dependências da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) entre os dias 28 e 30 de outubro de 2013. O evento foi uma iniciativa de pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-graduação em História da UNISINOS (PPGH/UNISINOS) e ao Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS/UFRJ) e contou com diversos apoiadores: CAPES, CNPq, FAPERGS, GT População e História/ABEP, Grupo de Pesquisa CNPq Demografia & História e Grupo de Pesquisa CNPq Antigo Regime nos Trópicos.

Foram submetidos à Comissão científica do evento, trabalhos de pesquisadores brasileiros e argentinos vinculados a programas de pós-graduação em história de diferentes instituições: UNISINOS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Paraná (UFPR), UFRJ e Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (UNCPBA). Leia Mais

História e Saúde | Revista Latino-Americana de História | 2014

O conjunto de textos reunidos nesta nova edição da Revista Latino-Americana de História possui a sua própria historicidade. Os artigos referentes à seção Dossiê são mais recentes e surgiram como resposta dos autores à proposta de publicar textos sobre a História da Saúde – aqui entendida no seu sentido mais amplo que contempla as diferentes formas de percepção e representação das doenças e as práticas de cura. Nesta perspectiva, importa ressaltar a participação dos pesquisadores que colaboraram como autores para a composição da seção Dossiê.

Viviane Trindade Borges contribuiu com uma análise da questão da loucura em Santa Catarina a partir dos arquivos da Penitenciária de Florianópolis e o Hospital Colônia Sant’Ana. André Soares Anzolin abordou o impacto da pandemia de varíola que atingiu a população Tupi entre os anos de 1562-64 e destacou a memória construída pelos nativos diante da trágica experiência de contato com a varíola. Hstefany Pereira Muniz Araújo explorou o Jornal do Rio Branco como fonte documental para o estudo das doenças e das condições sanitárias na cidade de Rio Branco (Roraima), no período da Primeira República. Daiane Silveira Rossi elaborou uma reflexão sobre a influência de Pierre Bourdieu, Norbert Elias e Michel Foucault nos estudos de História da Saúde. Finalizando a seção Dossiê, Mariana Alliatti Joaquim apresentou os resultados da sua pesquisa sobre a obra do padre José Sanchez Labrador, destacando os registros feitos por este jesuíta a respeito do uso terapêutico de insetos entre os nativos da América.

Na sequência da Revista, os textos publicados na seção Artigos possuem em comum a abertura para as questões culturais, a abordagem interdisciplinar dos temas e a preocupação com a produção do conhecimento histórico. Mariana Couto Gonçalves trabalhou as relações entre a História e a Literatura, destacando as particularidades destes dois gêneros de narrativa. Elba Monique Chagas da Cunha escreveu sobre relações entre os portugueses e os nativos nos sertões de Pernambuco e ressaltou experiências de negociação e conflitos que influenciaram na formação de representações sobre os indígenas. Paulo Rogério Melo de Oliveira abordou o processo de canonização do padre Roque González de Santa Cruz e apresentou uma interessante reconstituição dos procedimentos da Igreja durante a beatificação deste jesuíta. Luis Fernando Tosta Barbato escreveu sobre as relações entre o Brasil e a França no século XIX, concedendo uma atenção especial para as representações da natureza e do povo brasileiro publicadas na revista Revue des Deux Mondes. E completando o conjunto de textos da seção Artigos, os autores Rafael Alvariza Allende e Isabel Clemente abordaram as negociações diplomáticas ocorridas entre o Uruguai e o Brasil na Primeira República.

Na seção Resenhas, o texto de Janaína Alexandra Capistrano da Costa analisou a construção de uma memória chilena a partir do golpe contra Allende; e o texto de Antero Maximiliano Reis abordou os fluxos migratórios da Colômbia contemporânea.

Publicando este conjunto de textos, intencionalmente distribuídos entre a seção Dossiê, a seção Artigos e a seção Resenhas, o Conselho Editorial da RLAH reforça o seu compromisso com a produção e difusão do conhecimento histórico e agradece aos autores e avaliadores que contribuíram para a conclusão da Edição Volume 3, Nº 12, referente ao segundo semestre de 2014.


Organizadores

Editores da RLAH


Referências desta apresentação

Editores. Apresentação. Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.3, n.12, p. 4-5, 2014. Acessar publicação original [DR]

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25 anos do PPGH/UNISINOS (1987-2012) | Revista Latino-Americana de História | 2013

O Programa de Pós-Graduação em História da Unisinos (PPGH-UNISINOS) completou, em 2012, vinte e cinco anos de vida. Mantendo uma política constante de aprimoramento de seus quadros docentes e discentes, o PPGH-UNISINOS tem 50 % de seu quadro permanente dotado de Bolsas de Produtividade CNPq e nas duas últimas avaliações trienais da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) lhe foi atribuída a nota 5 (numa escala em que a nota máxima é 7).

Na mais recente qualificação dos periódicos, divulgada pela CAPES, a Revista História Unisinos (ISSN 2236-1782), foi contemplada com a avaliação A1 e a Revista Latino-Americana de História, com a avaliação B2. Leia Mais

Cidade, memória e identidade | Revista Latino-Americana de História | 2013

Cidade, memória e identidade: uma jornada pela História Cultural

No ano em que completou 15 anos de existência, o Grupo de Trabalho História Cultural (GTHC-RS), vinculado à Associação Nacional de História – Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS), realizou a sua 11.ª edição da Jornada de História Cultural, nas dependências do Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre. A escolha do local teve um caráter um tanto simbólico, muito significativo, visto que foi justamente neste mesmo local que se realizou a primeira edição do evento em 1997. O sucesso da Jornada em 2013 foi atestado pela existência de pouco mais de uma centena de inscrições, entre ouvintes e comunicadores, experiência que indica a seus organizadores a necessidade de projeção de um evento ainda maior na sua próxima edição, o que certamente demandará a acolhida de um espaço maior. Mas para além da quantidade, também foi notório para aqueles que acompanharam a Jornada a qualidade e maturidade dos trabalhos. Não estamos nos referindo somente à conferência e às apresentações da mesa-redonda, mas às comunicações em geral, que congregaram profissionais de diferentes campos do conhecimento e que proporcionaram verdadeiras aulas reflexivas em dois dias de aprofundamento pelos campos da história cultural. Leia Mais

Escravidão e Pós-emancipação | Revista Latino-Americana de História | 2013

Poucos anos atrás, invariavelmente começávamos uma palestra ou aula sobre os temas deste dossiê, (re)afirmando os poucos trabalhos existentes, principalmente baseados em pesquisas empíricas sólidas. A palavra invisibilidade era reiteradamente usada para mostrar o descompasso existente entre a histórica presença da população afro-descendente e a pouca relevância da análise deste segmento populacional nos ambientes acadêmicos, principalmente regionais.

Hoje em dia a situação já é bem outra, principalmente quando ao primeiro tema elencado. Graças à emergência dos programas de pós-graduação em história nos últimos anos, temos uma razoável produção sobre o nosso passado escravista, apesar das inúmeras lacunas ainda existentes. Leia Mais

Lugares da História do Trabalho | Revista Latino-Americana de História | 2012

Pesquisas nas áreas de história, sociologia, economia e direito do trabalho etc., têm cada vez mais se dedicado aos mundos do trabalho, seja na busca de seus direitos e lutas históricas de resistências, suas formas de organização, suas conquistas, suas identidades e fazeres cotidianos, suas culturas de classe. Parte desta trajetória vem sendo encontrada nos acervos públicos e privados de nosso país e de nosso estado, o Rio Grande do Sul, particularmente nos últimos anos nos da justiça do trabalho.

Os lugares da História Social do Trabalho foram o tema das VI Jornadas Regionais do Grupo de Trabalho Mundos do Trabalho da Seção Rio Grande do Sul da Associação Nacional de História (ANPUH-RS). O evento discutir isto e os olhares interdisciplinares sobre o mundo do trabalho. Leia Mais

Sensibilidades | Revista Latino-Americana de História | 2012

Uma jornada pelas sensibilidades

A escrita da história produzida sob a perspectiva cultural está embasada, fundamentalmente, nos usos de conceitos que se apresentam como imprescindíveis para a sua aplicação teórica e metodológica. Destacam-se, dessa forma, as reflexões abstratas e os estudos de efetiva aplicabilidade de termos como “representação”, “imaginário”, “memória” e “sensibilidade”, entre aqueles que podemos considerar como essenciais. Na origem etimológica latina, de acordo com seus registros escritos, o termo sensibilìtas remete a meados do século XV, apresentando-se em linhas gerais como a faculdade humana concernente ao âmbito primário das percepções, impressões e intuições. Séculos no XVIII, Immanuel Kant1 enfatizou, em linhas gerais, que o conflito existente entre a “sensibilidade” e a “razão”, delegando a primeira ao âmbito da natureza dos instintos dos indivíduos e não à racionalidade e ao conhecimento científico. Leia Mais

História RLAH | Unisinos | 2012

Revista Latino Americana de Historia Kaingang

A Revista Latino-Americana de História – RLAH (São Leopoldo, 2012-), é administrada por discentes, docentes do Programa de Pós Graduação em História – Unisinos e docentes convidados. Está em funcionamento desde o ano de 2012.

Recebe para publicação trabalhos, submetidos a Peer Review, nos formatos de artigos, notas de pesquisa, entrevistas, acervos e fontes, resenhas críticas, iniciação à pesquisa e extensão universitária e experiências escolares em História.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 2238-0620

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