Procesos de turistificación y gentrificación en América Latina y España: una panorâmica/ Historia y Memoria/2023

La gentrificación es uno de los principales ámbitos de conflicto entre los defensores de la cultura y la prioridad de la acción en seres humanos y los partidarios de las exigencias del capital y su rentabilidad3. Leia Mais

Memorias e industrias culturales. La mediatización del pasado en América Latina/ Clepsidra. Revista Interdisciplinaria de Estudios sobre Memoria/2022

El propósito de este dossier es contribuir a nuestro conocimiento de los procesos contemporáneos de mediación y mediatización de la memoria, tanto a partir del rol que juegan las industrias culturales en la distribución y circulación de artefactos memoriales, como en los procesos de mercantilización de los pasados traumáticos. Leia Mais

Cultura material de la ciencia Iberoamericana: museos, jardines y gabinetes científicos | História, Ciências, Saúde – Manguinhos | 2022

Capa de Historia Ciencias Saude – Manguinhos. Rio de Janeiro v.9 n.3 jul.set . 2022.
Capa de História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v.9, n.3, jul./set. 2022.

Recientemente, historiadores de la ciencia en Iberoamérica han empezado a reflexionar sobre el papel y la participación de la región en la ciencia global. Han destacado su rol en la construcción progresiva de una cultura científica materializada a través de diversos agentes e instituciones públicas. Hemos querido tomar parte en estas reflexiones mediante la presentación de un dossier sobre la cultura material de la ciencia en este espacio geográfico concreto.

El simposio “Visual, Material and Sensory Cultures of Science”, organizado dentro del 9th Conference of the European Society for the History of Science, llevado a cabo entre el 31 de agosto y el 3 de septiembre de 2020 en Bolonia, Italia, fue la instancia de colaboración e intercambio de ideas que dieron vida a cada uno de los artículos que aquí se presentan. Con la producción de este dossier, esperamos fortalecer una red de investigadores regionales sobre los estudios de historia de la ciencia y su proyección a diferentes temas como la producción, circulación e intercambio de colecciones, artefactos y conocimientos en torno a gabinetes, museos, instituciones educativas y científicas en América Latina y la Península Ibérica. Leia Mais

Doenças, higiene e insalubridade urbana na América Latina (séculos XIX e XX) | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais/2022

Imagem Lucas Braga RilkertRevista Brasileira de Historia Ciencias Sociais
Imagem: Lucas Braga Rilkert/Revista Brasileira de História & Ciências Sociais

O Dossiê intitulado “Doenças, higiene e insalubridade urbana na América Latina (séculos XIX e XX)” foi produzido no contexto da Pandemia de Covid-19 e carrega as marcas de uma experiência epidêmica que provocou mudanças no comportamento social.

Na etapa inicial da Pandemia – quando o esforço dos maiores centros de pesquisa do mundo estava voltado para a experimentação e na produção de vacinas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) insistiu na importância de medidas sanitárias como o isolamento social e de higiene para conter a circulação do vírus. Simultaneamente, e com a mesma finalidade, autoridades sanitárias nacionais e/ou regionais recomendaram medidas profiláticas como a proibição do velório de vítimas da Covid-19, o fechamento de fronteiras, o isolamento de infectados e dos suspeitos de infecção, a proibição de aglomerações sociais e a higienização de ambientes e objetos supostamente contaminados, dentre outras. Leia Mais

Novos paradigmas de desenvolvimento para a América Latina: (re)emergência étnica e resistência indígena no tempo presente | Revista Transversos | 2022

Servico de Protecao aos Indios. Criancas Parintintins ouvindo gramofone Posto Antonio Paulo 1926 Imagem Arquivo Nacional
Serviço de Proteção aos Índios. Crianças Parintintins ouvindo gramofone, Posto Antônio Paulo, 1926 | Imagem: Arquivo Nacional

A urgência de um debate sobre o modelo de desenvolvimento implementado na América Latina vem sendo pautada por movimentos sociais com liderança dos povos originários. Esses movimentos têm alcançado recentemente plataformas políticas importantes, fazendo com que as pautas dos movimentos étnicos estejam na ordem do dia em toda a América Latina. O processo de formação de uma nova Constituinte no Chile, em especial, vem mostrando as possibilidades de aplicação do pensamento anti-colonial e decolonial na política a partir da defesa de um novo modelo econômico e de sociedade baseado na ideia do bem viver. Além disso, no Brasil os povos originários vêm sendo importantes atores políticos a evidenciar o esgotamento do modelo de desenvolvimento econômico baseado apenas na exploração do meio ambiente.

O processo de (re)emergência étnica consiste em elemento central na configuração do atual cenário político latino-americano. Embora desde meados da década de 1950 muitos Estados republicanos tenham incorporado os indígenas formalmente à categoria de “cidadãos”, tal mudança baseou-se a princípio na conversão destes em mestiços e/ou em sua assimilação à cultura ocidental capitalista. O surgimento de movimentos sociais de base étnica voltados ao questionamento das características monoétnicas, monoculturais, excludentes e racistas dos países da América Latina é algo mais recente, remontando a meados da década de 1970. Ao lançar luz sobre a permanência das estruturas coloniais de dominação, passam a relativizar os verdadeiros alcances obtidos pelas independências e pelo processo de formação dos Estados nacionais no continente. Desde então, questionam os discursos de poder legitimadores da dialética “colonizador-colonizado”, elaboram discursividades próprias, que se distanciam do caráter universal reivindicado pela história ocidental, e buscam a recuperação de modelos organizativos ancestrais, que também sejam reconhecidos e englobados pela política institucional ocidental. Leia Mais

Habitar as cidades e o espaço urbano na América Latina dos séculos XIX e XX/Revista Eletrônica da ANPHLAC/2022

Na América Latina, desde a segunda metade da década de 1970, a cidade despontou na História como categoria de imaginação e de pensamento social. Desde então, a cidade e o mundo urbano, além de lugares onde as pessoas habitam, vêm sendo interpretados e vistos como espaços em que diferentes classes sociais, culturas, estilos de vida, políticas e temporalidades se manifestam. Neste primeiro momento, a categoria de cidade latino-americana foi utilizada para abarcar todo o espaço nesta parte do continente. Era como se a diferença entre México, Havana, Bogotá, Caracas, Lima, La Paz, Buenos Aires, Montevideo, fosse apenas a disposição no mapa, pois, sob esta perspectiva, os problemas que estas cidades capitais enfrentavam seriam os mesmos. Leia Mais

Historias urbanas de ciudades intermedias de América Latina | Anuario de Historia Regional y de las Fronteras | 2022

Project Name Renovation of the Alameda Park Jojutla Imagem Archidaries
Project Name: Renovation of the Alameda Park, Jojutla | Imagem: Archidaries

1. Introducción

Cuando fuimos invitados a coordinar un dossier sobre Historia urbana no teníamos claridad sobre el enfoque de este, pero sí sabíamos que queríamos tener la oportunidad de conocer casos y trayectorias de ciudades que no fuesen capitales nacionales o sobre las cuales hay mayor investigación historiográfica. Optamos por hacer una convocatoria amplia bajo la denominación de “ciudades intermedias”, sin una definición taxativa de tal categoría y preguntándonos, además, por su pertinencia para el campo latinoamericano.

Algunos elementos acompañaron la orientación inicial: la noción de “intermedia” significa que está en el medio de, al menos, otros dos elementos, en este caso de dos tipos de ciudades: unas mayores o más grandes, y otras, menores o más pequeñas. Por tanto, la noción de ciudad intermedia lleva implícita la idea de su pertenencia a una red jerarquizada, y a la necesidad de abordar su estudio teniendo en cuenta la noción de escala espacial, idea según la cual algunas dinámicas, actores y procesos no solo se ven de manera diferente respecto el nivel de detalle con el que observemos, sino a que ciertos elementos pueden ser particulares a determinadas situaciones territoriales. Leia Mais

Pensar la imagen: dialogos con la fotografia y la Historia en América Latina/ Ponta de Lança/2022

En la más reciente publicación de la revista mexicana Acta Poética (2023), fue divulgado un apartado especial que traduce un interesante debate que sostienen los intelectuales Georges DidiHuberman y Enzo Traverso, ambos referentes de los estudios históricos en la actualidad (Traducido por Melina Balcázar Moreno y Esther Cohen, 2023, p. 13). En el documento, por medio de un juego, entre notas y cartas editoriales, discuten por la dimensión política y cultural de la fotografía, apropósito de la obra del fotógrafo francés Gilles Caron (1939-1970), quien retrató una emblemática escena de un manifestante arrojando una piedra en el marco de las protestas anticatólicas que se llevaron a cabo en Irlanda del Norte en 1969 (2023, pp. 13-19). El debate gira en torno al concepto estético de belleza y sus implicaciones en el mundo de lo visual, cuyos significados se desprenden, -si se quieren viajan-, por muchos campos de sentido. Así, ambos coinciden en el desgarro de la mirada, pues a todos nos interesa algo distinto en la foto, para unos será lo estético, para otros lo político o lo ideológico (2023, p. 17). Leia Mais

América Latina – Moçambique / Moçambique – América Latina  | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2022

Com o objetivo de caracterizar a produção acadêmica de História da América Latina e do Caribe no Brasil, entre 1981 e 2018, a pesquisa desenvolvida pelos historiadores Eric Brasil e Kaick da Silva, e o sociólogo Leonardo Nascimento identificou que na área das revistas especializadas em história das Américas, a Revista Eletrônica da ANPHLAC dedicou especial atenção à publicação de artigos relacionados às experiências e aos contextos históricos das populações de ascendência africana no continente.3 O dossiê História do Caribe (partes I e II, n. 20 e 21, 2016), com artigos dedicados às experiências afro-americanas em Cuba, Haiti e Trinidad e, mais recentemente, o dossiê Afro-Américas (n. 27, 2019), correspondem a importantes marcos na ampliação do campo da história das Américas e no aprofundamento das análises das conexões com os mundos que os africanos e africanas construíram a partir de suas diásporas no continente americano.

Como fica evidente, encontramos na Revista variadas colaborações dedicadas ao aprofundamento das análises sobre o mundo que os africanos, africanas e seus descendentes construíram nas Américas, incorporando nas interpretações sobre as dinâmicas caribenhas e latino-americanas uma série de práticas e realidades afro-americanas. No entanto, o campo historiográfico das diásporas africanas não corresponde, necessariamente, ao da história da África.4 Nesse sentido, ao restringirmos especificamente nossa busca na Revista ao campo da história da África, dos 31 números publicados pela revista, entre 2001 e 2021, contabilizando um total de cerca de 322 textos, conseguimos encontrar um artigo que analisou com atenção detalhada as experiências, aproximações e relações entre as Américas e a África, a partir das perspectivas historiográficas específicas do campo dos estudos do continente africano.5 Leia Mais

A crise na América Latina em tempos de pandemia da Covid-19 | Intellèctus | 2021

Covid 19 na America Latina
Covid-19 atinge uma América Latina economicamente fraca e profundamente desigual | Foto: Chatterjee Debarchan/ABACA/ABACA/PA Images

No ano de 2020 o mundo se deparou com um vírus ainda desconhecido para a ciência. A pandemia se alastrava atingindo, aparentemente, da mesma forma, todos os países. Ao longo dos meses, a ciência foi buscando soluções para a trágica situação que assolava a humanidade, enquanto o COVID-19 demonstrava não ser um vírus democrático. As desigualdades se fizeram ainda mais latentes nos países pobres, os problemas se potencializaram nos locais sem infra-estrura adequada para lidar com a doença, e a crise sanitária imiscuiu-se com crises políticas, miséria, feminicídio, migrações em massa e a exclusão digital.

Os efeitos da pandemia na América Latina foram diagnosticados pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), que criou, em março de 2020, o Observatorio COVID-19 en América Latina y el Caribe. 1 Os estudos cepalinos demonstraram a degradação socioeconômica da região e sugeriu políticas públicas para atenuar os efeitos do COVID-19 sobre os mais variados segmentos populacionais latino-americanos, em especial, os mais vulneráveis. Para constatar a realidade, segundo dados da Comissão, no ano de 2020, 209 milhões de latino-americanos, o que representa 1/3 da população, encontrava-se em condição de pobreza, e 78 milhões vivendo na mais extrema miséria. Além do caos sócio-econômico, a América Latina foi afetada por uma série de crises políticas que dificultaram lidar com a pandemia. Os resultados dessas crises não serão bem conhecidos até que o vírus desapareça no continente ou se estabilize como endêmico entre a população. Leia Mais

História e música na América Latina: interlocuções historiográficas | História e Cultura | 2021

A proposição do dossiê “História e Música na América Latina: interlocuções historiográficas” foi feita com o intuito de ampliar as oportunidades de publicação acadêmica nos estudos que articulam Música e História. Nesse quesito, a revista História e Cultura, da UNESP Franca, tornou-se uma importante parceira, proporcionando um novo espaço depois de ter lançado um dossiê semelhante em 2013.

Passados oito anos, inúmeras pesquisas no Brasil e no exterior dedicaram-se a aprofundar as diferentes dimensões da relação entre História e Música, sempre envolvida nas tensões entre as especificidades da linguagem musical e as características dos contextos históricos. Desde então, novas fontes, temas e abordagens ampliaram consideravelmente a ocupação desse território híbrido entre a musicologia e a historiografia. Leia Mais

Educação camponesa na América Latina: Práticas formativas, experiências pedagógicas e multisseriação/Abatirá – Revista de Ciências Humanas e Linguagens/2022

Apresentamos neste Dossiê um conjunto de textos cujas temáticas buscam aproximar o diálogo, a troca de experiências e reflexões sobre as diversas formas de como se tem materializado a educação para as populações camponeses no contexto da América Latina, buscando evidenciar políticas, projetos e experiências educacionais neste contexto. As discussões aqui apresentadas fortalecem a consolidação de uma pedagogia camponesa e subsidiam pesquisadores e educadores comprometidos com a educação das populações do campo. Leia Mais

Teatro latino-americano contemporâneo: memória e testemunho/Literatura, História e Memória/2022

Querer ofrecer un panorama de las prácticas escénicas latinoamericanas contemporáneas o incluso, más concretamente, del teatro latinoamericano contemporáneo, es a todas luces una empresa abocada al fracaso. La amplitud y variedad de sus territorialidades culturales impide tal cometido o, en el mejor de los casos, nos llevaría al reduccionismo. Dicho esto, podemos señalar que una línea temática y escénica que el teatro latinoamericano contemporáneo frecuenta es la reflexión sobre la memoria y la historia, con inclusión en el teatro más reciente del testimonio y la consecuente liberación del concepto de representación, convirtiendo a este género artístico en un vehículo privilegiado de debate entre la cultura y la poítica y su representación. Por lo demás, la función política del teatro es reivindicada no sólo en su aspecto temático más explícito sino también en relación con el lugar que ocupa el individuo en la sociedad, el cuerpo en el espacio público, la mirada sobre el otro o la exposición a la mirada de los demás. Junto a ello, la metateatralidad, ya presente en los clásicos, cobra en la dramaturgia contemporánea una evidente preponderancia temática y escénica. Leia Mais

El marxismo latinoamericano frente al desafío de la crítica al eurocentrismo/Revista Izquierdas/2022

La intencionalidad permanente de revelar el carácter difícilmente universal de los planteamientos foráneos, reconstruir el proceso social de su devenir e imaginar otras trayectorias y criterios que permitan repensar lo que somos en la teoría social latinoamericana como parte del Sur Global, ha estado marcado por la teoría Marxista a lo largo de los dos últimos siglos. En consonancia, el objetivo del presente monográfico será mostrar cómo en los diversos “períodos históricos” se configura una crítica constante al eurocentrismo marxista y la incesante búsqueda de darle una salida original o una respuesta a la problemática que presenta la teoría marxista. Leia Mais

Educação, desigualdades sociais e juventude negra na América Latina e Caribe: construindo a resistência antirracista/Kwanissa/2021

La ronda en el tiempo
La ronda en el tiempo, Fanny Rabel, 1964 | Imagem: Lugares INAH

O Dossiê “Educação, desigualdades sociais e juventude negra na América Latina e Caribe: construindo a resistência antirracista” apresenta artigos de autores/as de diferentes países latino-americanos e caribenhos (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador e Uruguai), que oferecem um instigante e significativo panorama acerca do modo como a diversidade étnico-racial tem sido tratada na região, predominantemente como desigualdade e de forma discriminatória, sendo um dos aspectos significativos para entender como as desigualdades sociais e as relações assimétricas de poder foram construídas historicamente, bem como as lutas e as tensões para a superação do racismo e das iniquidades.

Os trabalhos que integram o presente dossiê foram produzidos a partir das discussões desenvolvidas nos Seminários “Educação, Racismo e Desigualdades Sociais”, coordenado pelas Profa. Dra. Cidinalva Silva Camara Neris (Universidade Federal do Maranhão, Brasil) e Profa. Dra. Kátia Regis (Universidade Federal do Maranhão, Brasil) e “Juventudes Negras e Racismo”, coordenado pelo Prof. Dr. Rodrigo Ednilson de Jesus (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil). Leia Mais

Repensar los exilios políticos latinoamericanos del siglo XX desde los márgenes | Revista de Historia y Geografía | 2021

En la última década, las historiografías del Cono Sur de América Latina vienen experimentando el notable crecimiento de los estudios sobre los exilios políticos. Si bien los exilios masivos de las llamadas “dictaduras de la Seguridad Nacional” han concentrado el mayor interés, en parte por el carácter masivo o más numeroso de esos movimientos poblacionales, pero en no menor medida por impulso de las heterogéneas políticas públicas nacionales de Memoria, Verdad y Justicia, el campo reconoce hoy una pluralidad tan grande de experiencias, subjetividades, lógicas y procesos de emigración política del pasado más próximo o más lejano, interrogados desde marcos disciplinarios y arsenales teórico-metodológicos tan diversos, que resulta difícil afirmar cuáles son sus señas de identidad.

Partiendo de tal estado de cosas, en este número de Revista de Historia y Geografía se incluyen cuatro aportes sustantivos que, en una temporalidad que recorre el siglo XX pero que hace foco en las dos coyunturas más significativas para la producción de exilios masivos, interpela el objeto “exilios políticos” desde los márgenes del campo de estudios. Leia Mais

História pública na América Latina: mediações do passado demandas sociais e tempo presente | Estudos Ibero-americanos | 2021

Discurso de Bolsonaro na ONU Laerte
Sobre o discurso vergonhoso de Bolsonaro na OUN | Charge: Laert | Chargeonline.com.br Disponível no Blog da KIKACASTRO

Sob a expressão história pública, reúnem-se múltiplas iniciativas em favor do redimensionamento do saber histórico (produção compartilha­da e ampliação dos públicos da história), observando-se as mediações do passado e as demandas sociais no tempo presente. A história não é aprendida e assimilada somente por meio da educação formal; isto significa que praticá-la requer uma ação problematizadora no debate público, de maneira responsável e integrada, para uma história partici­pativa. A história pública, por meio das discussões sobre os usos e os abusos do passado, abarca questões socialmente vivas que catalisam significações, teóricas e práticas, sobre a memória social em perspectiva transnacional: a diversidade de públicos da história; o impacto social e público da produção acadêmica em história; a interface entre história pública e divulgação científica; os debates públicos sobre patrimônio material e imaterial; o impacto das novas mídias sobre as estratégias de produção e de publicização da história; os procedimentos da história diante de celebrações, comemorações e memoriais; os cruzamentos entre história pública e história oral para uma história participativa; o entrecruzamento da história com áreas de conhecimento aplicado, como o jornalismo, o cinema, as relações públicas, a gestão de organizações, o turismo; a relação entre história e literatura em múltiplos âmbitos de narrativa histórica: as biografias, os testemunhos, a ficção histórica.  Os caminhos da história pública na América Latina, para além de fronteiras físicas e disciplinares, estão sendo traçados. As experiências que transitam entre a documentação, a construção de conhecimentos e sua ampla disse­minação fortalecem, a cada passo, esse movimento. Peça a peça, a história pública se monta em um amplo quebra-cabeças – com interstícios e amplos mapas, na medida em que evidencia os ecos e as entranhas da produção e reprodução da vida cotidiana, social, cultural e política de cada um e de cada comunidade. Leia Mais

La guerra fría en América Latina y los estudios transnacionales | Secuencia | 2021

Desde hace varios años atrás, las coordinadoras de este dossier encabezamos diferentes espacios de reflexión, investigación y docencia en ciencias sociales sobre la sociología histórica de América Latina, en los que, tradicionalmente, la guerra fría no se pensó como un problema. Las ciencias sociales analizaron procesos sociohistóricos como el colonialismo, la dependencia, el imperialismo, el desarrollo, las revoluciones y los populismos, como las dictaduras y las democracias, por ejemplo, pero no la guerra fría latinoamericana. Esta fue, más bien, un campo de la historia que, al demandar periodizaciones más largas y trascender el caso nacional, colisionó con una cierta tendencia de la disciplina a la especificidad, al relato, al detalle y a la escasa generalización. Por dichos motivos, a partir del año 2019 decidimos abrir un espacio de discusión en las Jornadas de Sociología y en las Jornadas del Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe, de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires, en el cual pensar a América Latina como objeto de estudio, la especificidad de esos procesos sociohistóricos mencionados y su relación con el extenso y complejo conflicto que caracterizó a la guerra fría. Se trata de una invitación al diálogo entre las diferentes producciones de las ciencias sociales y la historia en una dirección inversa a la hegemónica: pensar primero América Latina y, desde ahí, la guerra fría. De dichas experiencias nació la intención de convocar a este dossier, el cual, finalmente, reúne artículos producidos por historiadores, pero también por cientistas sociales, con la vocación de transcender el espacio local e incluso la comparación de casos nacionales y abordar las llamadas “zonas de contacto”, zonas en las que se traslucieron los encuentros internacionales más intensos y confluyeron aparatos estatales, elites locales, grupos económicos, organizaciones de la sociedad civil, entre otros.

La guerra fría es uno de los conflictos sociohistóricos más importantes del siglo xx que permite dar inteligibilidad, compresión y explicación a una gran variedad de problemas y fenómenos sociales, políticos y culturales, tanto del pasado como del presente. El campo de estudios sobre la guerra fría cuenta con un vasto desarrollo que tradicionalmente ha privilegiado los análisis del accionar de las superpotencias sobre el “Tercer Mundo”, desde sus propios archivos y prominente bibliografía. Las perspectivas actuales, por el contrario, sin negar el colonialismo, el imperialismo y las relaciones de dependencia que se mantuvieron con Estados Unidos y la Unión Soviética, destacan los espacios de autonomía relativa y de negociación de las actoras y los actores latinoamericanos, los procesos internos regionales y nacionales, así como las condiciones estructurales en las que estos tuvieron lugar. Por esa misma lógica se aboga por la perspectiva “transnacional” en detrimento de la perspectiva “centrípeta” que “establece una jerarquía analítica según la cual los países de la región sólo pueden ser vistos como actores periféricos” que recibieron el impacto de las dos superpotencias (Armony, 2004, p. 348). Esto colabora a “descentrar” el análisis bipolar. Leia Mais

La circulación de impresos en América Latina: del relativo aislamiento a una maraña de circuitos internos | Anuário Colombiano de Historia Social y de la Cultura | 2021

Poetas hispano americanos
Poetas hispoano-americanos | Foto: Archivo Libanés de México | Crear en Salamanca

Desde los pioneros trabajos de Lucien Febvre y Henri-Jean Martin, pero sobre todo a partir de las investigaciones y reflexiones de Roger Chartier y Robert Darnton, que abrieron senderos teóricos y metodológicos precisos en el proceso de afirmación y expansión de la nueva historia cultural, el interés de los historiadores por la circulación de libros e impresos ha ido en aumento. El modelo del circuito de la comunicación, propuesto por Darnton en 1982, fue especialmente estimulante. A pesar de las críticas recibidas y de la posterior aparición de modelos alternativos, el formulado por el historiador norteamericano se convirtió en un pilar para la historia contemporánea del libro.[1]Al recalcar la necesidad de atender los tres estadios elementales del ciclo de vida de los libros, producción, circulación y recepción, el circuito de la comunicación permitía apreciar estos materiales en su doble naturaleza, cultural y económica, así como evidenciar su dimensión social al relevar el largo y heterogéneo conjunto de actores detrás de su concepción, difusión y usos finales. En otras palabras, el constructo darntoniano favorecía, más allá de sus límites, la puesta en tensión de la autoría, el lugar especial de los mediadores y las mediaciones (encuadernadores, tipógrafos, impresores, almacenistas, proveedores, vendedores, contrabandistas, etc.), del trabajo del editor, y el peso de la lectura como práctica que, aunque concebida como última instancia, no dejaba de repercutir de nuevo sobre el ciclo mismo. Leia Mais

Neoliberalismo: Linajes cursos y discursos en América Latina | História Unisinos | 2021

Neoliberalismo 2
Neoliberalismo | Fotomontagem: Juliana Pereira/Guia do Estudante/Reprodução

Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/o-que-e-o-neoliberalismo-e-qual-sua-relacao-com-o-brasil-de-2020/

De tiempo en tiempo, cuando se abate una crisis, es recurrente que se desempolven viejos obituarios acerca del neoliberalismo. Los Estados rápidamente activan sus estructuras para socorrer al sistema capitalista en apuros adelantando políticas que antes se habrían visto renegadas, pero que vuelven al ruedo.

Hemos observamos entonces, desde otras experiencias similares, que, una vez pasado el cimbrón, ciertas ideas retornan a sus carriles habituales mostrando y demostrando en medio de la disfunción un enorme poder de resiliencia. Se trata de una palabra algo bastardeada, pero que -en este caso- se podría aplicar a pie juntillas. El neoliberalismo parecería tener tantas vidas como los gatos, tal y como juguetea -a través de esa metáfora- el título de una reciente compilación de Dieter Plehwe, Quinn Slobodian y Phillip Mirowski (2020). Por ello, puede ser prematuro decretar un réquiem para el neoliberalismo. Las hipótesis sobre su reformulación entonces no pueden ser desacartadas como apuntaron diversos trabajos formulados tiempo antes de la actual coyuntura. Leia Mais

“A Direita na América Latina Contemporânea”: universidades, intelectuais, disputas de espaços e sentidos | Revista de História da UEG | 2021

Apresentação

“Um fantasma recorre a América Latina”. Especialmente desde os anos de 1960, depois da Revolução Cubana e seu influxo na radicalização política de alguns setores da juventude militante daquele período, os debates entre universitários “bolcheviques”, ou seja, aqueles mais próximos da experiência soviética e chinesa, que, por sua vez, baseavam-se na prática maoísta, o surgimento das propostas de socialismo nacional nos partidos populares, bem como o boom dos escritores latino-americanos fez com que se afiançara a noção cultural da hegemonia das esquerdas nos campos intelectual e universitário. Paradoxalmente, esse argumento, qual seja, o do “esquerdismo” dos e das estudantes, docentes e intelectuais, é um velho tópico usado também pelas direitas para denunciar a decadência das universidades e da cultura em geral.

Por isso, esse dossiê analisa esse sentido comum por meio de diferentes artigos que mostram as experiências direitistas de intelectuais e universitários em diferentes países latino-americanos. Entendemos o conceito de intelectual em seu sentido amplo, isto é, incluindo jornalistas e empresas editoriais, bem como atores políticos que fazem uso de instrumentos intelectuais para indicar e defender suas ações e projetos. O campo de estudos sobre as direitas latino-americanas (e de outros recortes geográficos) cresceu significativamente nas últimas décadas, ganhando legitimidade como tema de investigação social, desmentindo a alguns detratores que lhe atribuíam um caráter meramente militante. Por outro lado, com a recente irrupção de partidos e governos de direita na região, se colocaram em evidência as premissas e corpus de ideais pensados por intelectuais de direita que também assumiram uma nova visibilidade. Leia Mais

Província, região e metrópole:  o interior nos projetos de modernização nacional na América Latina | Antíteses | 2021

É amplamente reconhecido que ao longo do século XX se aceleraram os processos de migração do campo para as cidades, fenômeno iniciado com a revolução industrial e que em alguns países latino-americanos já estava presente nas primeiras décadas do século passado. Nessa direção, a partir, principalmente, do segundo pós-guerra, os termos “cidade, modernização e desenvolvimento”, que na América Latina começaram a se entrelaçar a partir da década de 1930, fundiram-se em um vetor dinâmico que, mesmo sem fazer parte de programas completamente explícitos, promoveu ainda mais a tendência, com consequências não intencionais ou não de todo controladas, como, entre outras, a do aprofundamento dos desequilíbrios regionais.

Na contramão desta tendência geral ao redor da “cidade, modernização e desenvolvimento” ou mais propriamente da associação entre “metrópoles, modernização e desenvolvimento”, pensadores como Bernardo Canal Feijóo, na Argentina, e Gilberto Freyre, no Brasil, desenvolveram posições descentradas frente aos relatos metropolitanos nacionais ou nacionalistas então em voga, quer em direção a um entendimento/ enfrentamento dos problemas regionais (CANAL FEIJÓO, 2018) quer elegendo uma região e sua cultura (o Nordeste brasileiro) como “ferramenta metodológica” de interpretação nacional (FREYRE, 2001). Leia Mais

Ditaduras latino-americanas no século XX: corrupção, violência e meio ambiente | Em Tempo de Histórias | 2021

A proposta fundamental deste dossiê centra-se na análise das relações entre as ditaduras latino-americanas e o meio ambiente. Essa perspectiva serviria de catalisador para as diferentes dimensões que compõem a complexa história das ditaduras militares que assolaram a América Latina na segunda metade do século XX. Tais ditaduras impuseram modelos econômicos liberais agressivos que moldaram para sempre a região em termos socioculturais.

Pois bem, o poderoso imaginário neoliberal, que acabou desenhando cidades, áreas rurais e demais territórios, produziu e continua a produzir muitas tensões nas sociedades onde está presente. Assim, o aumento da violência, corrupção, desigualdade e marginalização acaba causando grande impacto ambiental. Essa perspectiva se faz necessária em razão do progressivo interesse das sociedades latino-americanas por seu passado autoritário, tanto por parte de grupos sociais que – cada vez mais representados na política institucional – buscam valorizá-lo, quanto por setores que percebem no estudo da história recente uma fonte de significados para compreender o momento atual. A ascensão do autoritarismo na América Latina em geral, e no Brasil em particular, está sendo acompanhado por duas grandes crises ambientais: a acelerada destruição dos biomas e da biodiversidade e a pandemia gerada pelo coronavírus. Ambas estão associadas a modelos de produção e consumo que, paulatinamente, mostram-se perversos e autodestrutivos. Leia Mais

Intelectuais e resistências ao autoritarismo na América Latina  | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2021

Em junho de 2009, a América Latina foi palco da deposição do presidente de Honduras Manuel Zelaya, fruto de uma decisão do Parlamento apoiada pelo Judiciário de seu país. O episódio foi considerado por muitos como um golpe de Estado pelo fato de Zelaya ter sido retirado sem direito à defesa, numa decisão sumária. Três anos depois, foi a vez do presidente paraguaio, Fernando Lugo, passar por um rápido processo de impeachment, levado a cabo pelo Senado, em um julgamento no qual não pôde se defender. Em 2016, um novo impeachment abalou a democracia no continente: Dilma Rousseff foi destituída do cargo de presidente pelo Parlamento após ser acusada de cometer as chamadas “pedaladas fiscais”. Durante a simbólica votação ocorrida em 17 de abril na Câmara dos Deputados, que abriu o caminho para o impeachment, o então deputado Jair Bolsonaro evocou o torturador Carlos Brilhante Ustra em seu voto pela deposição, com a intenção de exaltar a ditadura da qual Russeff havia sido vítima. Em 2018, o mesmo Bolsonaro foi eleito presidente do Brasil, alcançando um resultado considerado improvável há poucos anos. Um ano depois, na Bolívia, Evo Morales renunciou ao cargo de presidente, que ocupava há treze anos, diante da violência e convulsão social derivadas da denúncia de fraude eleitoral. Sua sucessora, Jeanini Áñez, assumiu numa sessão legislativa sem quórum e, recentemente, foi presa acusada de tramar um golpe de Estado. Todos esses eventos, ao que pesem suas particularidades, podem ser  apontados como exemplos de tensões nas democracias latino-americanas, mostrando que certas conquistas consideradas consolidadas após as transições democráticas das últimas décadas do século XX seguiam frágeis. Leia Mais

História e Gênero na América Latina: problemas, possibilidades e desafios interpretativos (séculos XIX e XX) | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2021

Nos últimos anos, a América Latina foi atravessada por uma nova “onda” feminista que reanimou tanto antigas pautas do movimento como experiências novas. Em 2015, teve início a marcha Ni una a Menos, coordenada pelo coletivo feminista argentino de mesmo nome, trazendo para a cena pública as denúncias sobre as várias faces da violência de gênero, entre elas o feminicídio. Dois anos depois, as feministas convocaram uma greve geral com um programa que visava denunciar a precarização das relações de trabalho, a falta de reconhecimento das tarefas domésticas e do cuidado materno, as longas jornadas de trabalho, o desemprego e o crescente endividamento. Toda essa efervescência foi marcada por iniciativas legislativas e intervenções que ocuparam espaços públicos, constituindo uma experiência massiva e heterogênea que conectou as ruas com a academia e os centros de pesquisa. Tais ações resultaram em uma série de protestos e marchas que se estenderam por cidades do Brasil, Chile, México, Peru e Uruguai. Em 2018, acompanhamos os pañuelos verdes, utilizados pelas ativistas argentinas em uma clara referência às Madres de Mayo, que se tornaram símbolo da luta pelos direitos reprodutivos na América Latina. No Chile, em outubro de 2019, irrompeu uma série de ações organizadas por diferentes movimentos sociais, como estudantes, idosos, trabalhadores, etc., contra as ações do presidente Sebastián Piñera, expondo, ainda, os efeitos do neoliberalismo no país. Adotado durante o regime militar de Augusto Pinochet, o modelo econômico diminuiu a responsabilidade do Estado em assuntos essenciais como saúde, educação, saúde e previdência social. As mulheres foram peças fundamentais nas ações ocorridas no país e, em novembro, organizaram a performance “Un violador en tu camino”, que incluía canção com letra que denuncia a conivência de vários setores da sociedade, sobretudo do Estado, para com a perpetuação da violência sexual contra as mulheres. A performance ecoou em vários países da América Latina, Europa e Ásia e diversas mulheres foram às ruas, com vendas nos olhos, denunciar a violência de gênero em seus países3 . Leia Mais

Repensando los vínculos con Asia desde América Latina y Asia | Intus-Legere Historia | 2021

En tiempos marcados por el creciente intercambio económico y exponencial aumento de movimientos migratorios entre América Latina y Asia, se vuelve necesario reflexionar críticamente sobre las formas en que estos intercambios son percibidos, comunicados, y cómo son aproximados en términos teóricos. Este número especial resalta las formas y mecanismos del intercambio político y cultural y la producción de conocimiento y comunicación a través del océano Pacífico desde el siglo diecinueve hasta nuestros días. Esta constituye una propuesta que favorece los acercamientos inter y multi- disciplinarios, y que presten particular atención a los discursos teóricos, como «Orientalismo», y otras aproximaciones para casos y experiencias del presente como del pasado. A partir de una convocatoria abierta, invitamos a investigadores a enviar sus contribuciones regidas por los temas centrales mencionados; luego, el equipo editorial de Intus-Legere Historia seleccionó los artículos que aquí se presentan. En su conjunto, estas contribuciones exhiben las conceptualizaciones de la relación con Asia desde América Latina, explorando como las miradas y relación con Asia son mediados por actores e imaginarios. Como es posible de ver, miradas estereotipadas y esencialistas continúan en la actualidad, a pesar de que es posible encontrar resistencias históricas a esas mismas visiones. Esas «resistencias» configuran miradas alternativas, estableciendo diálogos que problematizan nociones ancladas exclusivamente en discursos de alteridad.

Un primer grupo de artículos incluidos en este número especial abordan la aproximación por medio de los imaginarios y las representaciones en la ficción, incluyendo el cine y la literatura, así como sobre formas de otredad disponibles en la región. Las formas de orientalismo en Chile son estudiadas en un trabajo ambicioso por Pablo Álvarez, quien identifica elementos «orientalistas» en un grupo de intelectuales del siglo XIX y también presentes en algunos artículos del diario La Nación durante la primera mitad del siglo XX. En «Orientalismo chileno entre Periferia y un Orientalismo Invertido», se estudian las imágenes orientalistas sobre la zona de Asia menor y el mundo islámico en Chile. A través de un marco teórico que destaca las aproximaciones al tema en Argentina, Álvarez advierte una mutación histórica de las representaciones orientalistas, lo que demuestra que la visión sobre el «otro» oriental fueron modificándose en el tiempo. El texto de Mauricio Baros Townsend, intitulado «De la alfombra al kimono. El orientalismo en las trasformaciones del concepto de interior en la premodernidad chilena» empalma el origen de la vivienda moderna con la influencia del orientalismo decimonónico; siendo éste, un cruce del que emerge una nueva visión sobre el confort y el lujo en el ámbito del hogar chileno. Baros Townsend presenta un texto que rescata la historia social de algunos objetos mobiliarios, como las alfombras o vestimentas como el kimono para sugerir dos tiempos del orientalismo en la vivienda, primero con influencias árabes y luego japonesas. Concluye que el eclecticismo, la ambigüedad y un nuevo espacio para la mujer son elementos heurísticos para comprender el fenómeno del japonismo en Chile. Leia Mais

Teoría de las políticas públicas en y desde América Latina/Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales/2021

Palabras preliminares

Las polìticas pùblicas son un campo del conocimiento dentro de las ciencias sociales que se constituyò en la segunda posguerra en los paìses centrales (Fontaine, 2015; Merino, 2018; Pèrez Sànchez, 2005). El establecimiento de “momentos fundacionales” dentro de la historia de las disciplinas es una hipòtesis a la que recurre la limitada inteligencia humana para asirnos de la rapsodia de obras, estilos, autores y momentos en que transcurre algo tan infinito como la producciòn de conocimiento humano en torno a lo que llamamos “acciòn pùblica”, “polìticas pùblicas” o “quehacer gubernamental”. Asì, la narrativa canònica màs aceptada dentro de la comunidad politològica y del propio espacio de las polìticas pùblicas pone el hito inaugural de campo, con el deliberado proyecto intelectual de Harold Lasswell de 1951 que llamò este espacio las policy sciences en su manifiesto “La orientaciòn hacia las polìticas pùblicas” (Lasswell, 1951). El poder nominativo del verbo lasswelliano ha tenido importantes consecuencias para la delimitaciòn, desarrollo y reconstrucciòn del campo tanto en los paìses centrales como en nuestra regiòn. Podemos decir que “el enfoque de polìticas pùblicas exigìa y sigue hacièndolo- que la acciòn del Estado ya no estuviera determinada (tanto) por la imposiciòn autoritaria del orden establecido, cuanto por la selecciòn tècnicamente atinada de un entorno democràtico, pluralista y abierto. Desde ese enfoque, gobernar equivaldrìa a seleccionar los objetivos de la acciòn del Estado y a organizar sus medios para atajar las causas de aquellos problemas” (Merino, 2018, p. 251). Asì, la racionalidad tècnica basada en evidencia cientìfica se entrelazarà con la legitimidad democràtica, amalgamando esta linealidad entre saber experto con el campo de las polìticas pùblicas. Leia Mais

Entre assistências e conflitos: políticas empresariais nas comunidades operárias da América Latina no século XX | Mundos do Trabalho | 2021

Durante muitos anos, as interpretações sobre a industrialização na América Latina enfatizaram seu caráter tardio, a relativa fraqueza (ou mesmo ausência) do empresariado local, a dependência do capital e das tecnologias estrangeiras.O incontestável desenvolvimento de estudos sobre os mundos do trabalho a partir das perspectivas da história social em nossa região, com os avanços no conhecimento das experiências dos trabalhadores, suas formas de protesto e envolvimento político, estimulou revisões sobre esse universo empresarial, suas características, maneiras de organização e associação, suas estratégias e identidades. Nesse percurso, este dossiê aborda uma dimensão desse universo: aquela referente ao assistencialismo empresarial na Argentina, no Chile e no Brasil. Seu objetivo é reconsiderar sua complexidade e relevância, com base em investigações cuja riqueza empírica estimula o debate sobre as categorias com as quais esse tema foi conceitualizado: paternalismo, “company welfare” assistencialismo empresarial, entre outros. Trata-se, portanto, de reconstruir alguns dos capítulos da complexa relação entre capital e trabalho nessas nações, em que conflitos e harmonias convergem em espaços de trabalho heterogêneos e diversos atores sociais. Leia Mais

Hacia un mapa de los usos del pasado en América Latina | Cuadernos de Historia – Serie economía y sociedad | 2021

Este dossier reúne siete trabajos sobre usos del pasado -recursos clave para comprender los procesos de legitimación del poder- que se produjeron a lo largo del siglo XX en distintos países de América Latina. Un nuevo y más amplio concepto de historiografía, entendida como práctica sociocultural, ha impulsado a la historia de la historiografía a abordar diferentes formas de historización, no sólo las profesionales.

Dentro de este vasto campo de estudios y desde una perspectiva que vincula la historia de la historiografía con la historia política, preocupada por dar cuenta de la construcción de imágenes sociales del pasado, como plantea Cattaruzza, 1 nos preguntamos por las operaciones historiográficas – en el sentido pensado por Michel De Certeau – productoras de distintas lecturas sobre el pasado, realizadas tanto por historiadores, aficionados, cronistas como por los usuarios de las mismas, conformados por diferentes actores políticos – oficialistas, opositores, militantes. Leia Mais

Los populismos de América Latina – debates, perspectivas /PolHis/2021

El populismo -sus líderes, discursos, partidos-movimiento, gobiernos, políticas- ha sido parte del escenario político de América Latina desde al menos mediados del siglo XX (Lázaro Cárdenas en México, Getulio Vargas en Brasil, Eva y Juan D. Perón en Argentina, Víctor Raúl Haya de la Torre en Perú, para mencionar a los más conocidos). En los años noventa emergieron los así llamados populismos neoliberales o neopopulismos (el Fujimorismo en Perú, Fernando Collor de Mello en Brasil, Carlos Menem en Argentina) y, en las primeras décadas del siglo XXI, los llamados populismos radicales (los de izquierda: Hugo Chávez en Venezuela, Evo Morales en Bolivia, Rafael Correa en Ecuador; de derecha: Jair Bolsonaro en Brasil). La novedad es que, en tiempos recientes, el populismo también ha emergido en países con democracias consolidadas en Europa y Estados Unidos,[1] y crecen los análisis de casos en Asia y África (de la Torre, 2015, 2019; Rovira Kaltwasser, Taggart, Ochoa Espejo y Ostiguy, 2017).[2] En consecuencia, la relevancia política y académica del populismo ha ido en ascenso. Surge un interés renovado por los rasgos, la naturaleza, las causas y los efectos de este fenómeno que se ha convertido en uno de los ítems principales de la agenda política global y una cuestión central para el análisis político comparado. Es, al mismo tiempo, como se ha repetido hasta el cansancio pero sigue siendo verdad, uno de los conceptos más debatidos y polémicos de las ciencias sociales. No existe hoy una definición ni una teoría consensuada de populismo (de la Torre y Anselmi, 2019, p. 467). De allí que merezca ser estudiado, discutido, dilucidado. Tal es el propósito de los trabajos reunidos en este dossier, resultado de dos reuniones académicas llevadas a cabo, la primera en Buenos Aires en 2018[3] y la siguiente en New Orleans en 2019.[4] Leia Mais

Oposición de Izquierda y los albores del trotskismo en América Latina | Archivos de Historia del Movimiento Obrero y la Izquierda | 2020

La aparición de este dossier se produce a ochenta años del asesinato de León Trotsky, uno de los referentes centrales en la historia de la política y de la teoría marxista del siglo XX. La relevancia de esta figura histórica adquiere sentido por múltiples elementos, los cuales han sido destacados con motivo de este aniversario. Por un lado, por su papel, junto a Lenin, tanto en el proceso revolucionario en Rusia, que tuvo su hecho cúlmine en la insurrección de octubre de 1917, como en la fundación de la Internacional Comunista en 1919. Años más tarde, tras el ascenso de Stalin al poder, su protagonismo se ubicó en el enfrentamiento a la burocratización del régimen soviético, en función de lo cual impulsó la Oposición de Izquierda. Asimismo, pueden señalarse sus aportes al pensamiento socialista, vinculados al análisis de lo político (en sus múltiples temporalidades y dimensiones), en especial a la exploración de las tácticas y las estrategias revolucionarias, y que también se extendieron al ensayo histórico, económico, filosófico y hasta la crítica literaria.

Tras algunos años de debates e intercambios entre diversos cuadros y dirigentes opositores al estalinismo, en septiembre de 1938 se creó en Francia la Cuarta Internacional, bajo la inspiración de Trotsky, quien no pudo asistir a dicho encuentro dada su condición de exiliado en México. El homicidio del propio revolucionario ruso, tan solo dos años después del lanzamiento de aquella organización, en el difícil contexto del auge del fascismo, el estalinismo, la Segunda Guerra Mundial y, luego, de un mundo rearticulado tras el fin de la gran conflagración, privó a la Cuarta Internacional de su dirigente más experimentado. Tras ello, afloraron disidencias entre diversos grupos y se entorpeció la consolidación y el desarrollo de esta corriente política en el mundo, la cual, no obstante, mantuvo un hilo de continuidad histórica, fue ganando personalidad y cobró ciertos niveles de incidencia en varios países. Leia Mais

Las relaciones transnacionales de solidaridad con los movimientos revolucionarios latinoamericanos durante la guerra fría | Secuencia | 2020

Silvio Rodríguez publicó en el año 1982 el disco Unicornio, entre sus poemas se hallaba Canción urgente para Nicaragua:

Se partió en Nicaragua

otro hierro caliente [se repite]

Con que el águila daba

su señal a la gente [se repite]

Se partió en Nicaragua

otra soga con cebo [se repite]

Con que el águila ataba

por el cuello al obrero [se repite]

[…]

Ahora el águila tiene

Su dolencia mayor

Nicaragua le duele

Pues le duele el amor

[…]

Andará Nicaragua

su camino en la gloria [se repite]

Porque fue sangre sabia

la que hizo su historia [se repite]

Te lo dice un hermano

que ha sangrado contigo [se repite]

Te lo dice un cubano te lo dice un amigo [se repite]

[…]

Un año más tarde, en abril de 1983, pudo interpretarla en la propia Managua dentro del marco del festival de música sobre la nueva canción latinoamericana.1 Junto con otros artistas, como los hermanos nicaragüenses Luis Enrique y Carlos Mejía Godoy o Mercedes Sosa, publicaron un disco en directo que fue distribuido por todo el mundo. El concierto fue grabado gracias a la participación de la solidaridad con Nicaragua en Holanda. Hans Langenberg, miembro del comité, acordó con tres productoras holandesas su grabación y distribución. Además, se tenía apalabrada la emisión en la televisión griega y se estaba pendiente del acuerdo con la alemana.2 Leia Mais

Marxismo na América Latina | Escrita da História | 2019

As ideias de Marx e Engels chegam à América Latina no final do século XIX. Além da influência dos escritos de diversos autores marxistas europeus no pensamento latino-americano, verificou-se sua intensa presença na militância política e na formação de interpretações que consideram as particularidades de um subcontinente extremamente diverso com formações econômicas e culturais distintas. De forma que podemos dizer que a influência do marxismo veio a formar um marxismo latino-americano, onde pensadores de grande envergadura repensam a obra de Marx e a aplicam em sua realidade concreta. É inegável, mesmo aos que discordam de sua teoria, o papel de Marx na configuração da geopolítica do continente americano, destacando-se o emblemático caso da Revolução Cubana. Em um momento em que a América Latina passa por experiências políticas intensas, em que tanto se debate sobre esquerda e direita, e governos ascendem e caem em nome do conservadorismo ou das promessas de justiça social, é necessário revisitar o marxismo em suas particularidades, esclarecendo e ampliando-o. É com essa perspectiva que a Revista Escrita da História publica seu 12º Dossiê: Marxismo na América Latina. Leia Mais

Estado, democracia e movimentos sociais na América Latina contemporânea | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2020

Desde princípios do século XX, os países da América Latina se veem diante do desafio de construir alternativas para a modernização do Estado e o desenvolvimento nacional, frente à crise e ao colapso dos regimes de dominação oligárquica, fundamentados no modelo primário-exportador. Liberais em aspectos econômicos, na política, o Estado oligárquico era bastante interventor, especialmente na garantia da exclusividade do poder para os grupos primário-exportadores por meio de intensa repressão contra os demais setores da sociedade. Nas primeiras décadas do século, alguns países vivenciaram rupturas com o modelo oligárquico, como a Revolução Mexicana, iniciada em 1910, e a eleição de Hipólito Yrigoyen para presidente da Argentina, em 1916. Porém, é somente a partir dos anos de 1930, que a maioria dos países da América Latina se depara com o desafio de superação da dominação oligárquica, frente ao colapso do modelo primário-exportador no contexto da depressão mundial. Intensificam-se as mobilizações em prol da democratização da sociedade e de novos modelos de desenvolvimento econômico. Esse cenário foi marcado pela exacerbação do nacionalismo, do autoritarismo, dos movimentos sociais e das polarizações ideológicas. As propostas para superação do modelo oligárquico das sociedades latino-americanas não foram adotadas sem conflitos e convulsões. Leia Mais

Usos do passado recente na América Latina | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2020

Se o passado sempre é uma construção, a partir das demandas do presente, esta relação é ainda mais evidente no caso de um passado recente, cujas consequências diretas têm fortes efeitos sobre o presente e cujos sentidos permanecem em disputa. Frente às violências e crimes de Estado que marcaram o século XX, a academia, impulsionada pelos coletivos afetados, assistiu a um crescimento exponencial das pesquisas que se comprometem com este passado. Tais estudos se circunscrevem na chamada história do tempo presente, imediata ou do presente, segundo as variáveis denominações nacionais. Trata-se de um campo que se consolidou na historiografia neste novo século, mas que já vinha se desenvolvendo e sendo problematizado desde a década de 1970, especialmente na ciência política e na sociologia (FRANCO, 2018).

A especificidade da história recente reside em um “regime de historicidade” (HARTOG, 2014) em que os fatos e processos do passado interpelam as sociedades contemporâneas na construção de identidades individuais e coletivas. Trata-se de um passado presente, de um “passado que não passa”. Aqui as análises perdem o “ponto fixo” e fechado de um passado do qual seria possível aproximar-se com alguma “distância”, “objetividade” e “perspectiva”, para se constituírem “em um diálogo e uma escuta atenta às demandas e interpelações que este passado formula ao presente, razão pela qual deixa de concebê-lo como fechado, finalizado” (PITTALUGA, 2010, p. 31). Este regime é relacional na medida em que confluem passado, presente e futuro (p. 31). Leia Mais

Militarización y formaciones armadas en América Latina durante las guerras revolucionarias/Historia Caribe/2020

La emergencia de los Estados Nacionales bajo moldes republicanos en Hispanoamérica, fue una experiencia inédita para los hombres y mujeres que desde diversos ángulos se enfrentaron a lo que hoy cierta historiografía denomina acertadamente un “experimento”. Sin duda, el modelo adoptado por las élites dirigentes de los territorios recientemente emancipados del imperio hispano durante buena parte del siglo XIX, fueron ensayos, al no existir en ese momento mayores referencias de una forma de organización política entre pueblo y gobernante, salvo buscarlas en el mundo clásico grecolatino y las ciudades Estado del Renacimiento, junto con algunas reflexiones de los teóricos del contractualismo e incluso de pensadores medievales. De hecho, el republicanismo como ideología había conquistado los salones de las Cortes reales de Europa occidental hacia la segunda mitad del siglo XVIII, convirtiéndose en el referente para criticar la corrupción y la venalidad del régimen, pero no proponía el cómo debía ser el gobierno, salvo mirar a la Roma clásica como la encarnación de tales principios1. Autores como Hilda Sabato y James Sanders, han señalado este carácter inédito y novedoso, así como también azaroso, que explica en cierta medida las crisis y la falta de legitimidad recurrentes que atravesaron los Estados Latinoamericanos, expresados en golpes de Estado, guerras civiles, cuartelazos, rebeliones, levantamientos armados, entre otras2. Leia Mais

Povos, comunidades tradicionais e grupos populares latino-americanos: oralidades, memórias e imagens | História Oral | 2019

Travessias, “SERTÃO” e Águas Amazônicas

Aquilo era a tristonha travessia, pois então era preciso”.

Guimarães Rosa

Os organizadores do dossiê Povos, comunidades tradicionais e grupos populares latino-americanos: oralidades, memórias e imagens, não poderiam deixar, em estilo de apresentação, de prestar uma discreta, mas justa homenagem à professora, pesquisadora e, acima de tudo, Amiga, Jerusa Pires Ferreira, que fez a sua travessia, pelo testemunho de pessoas queridas ali presentes, em 21 de abril de uma tarde triste, com céu limpo rumo ao Orum. Pelo contexto, imaginamos também a presença viva dos sons dos tambores. Leia Mais

Investigación biográfica y autobiográfica en Educación en América Latina | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2018

Los artículos sometidos para la composición del presente dossier representan una mirada plural acerca de la aproximación conceptual, metodológica y experiencial desarrollada desde las ciencias sociales y la investigación biográfico-narrativa en educación de América Latina aplicada tanto en ámbitos formales como no formales. Los ejes temáticos, a los que corresponden distintos modos de abordar, revelan la actualidad del campo distribuidos en tres agrupamientos principales: estado del conocimiento o estado del arte en determinados países durante la última década; enfoques y métodos de investigación biográfico-narrativa en la educación; instituciones y sujetos, enlaces biográficos.

En la producción de América Latina es notable la interconexión de los campos de conocimiento; deja ver en un campo biográfico fértil que recoge las variadas deliberaciones provenientes de la literatura inglesa, francesa, alemana e italiana, junto con la proyección creciente de la lengua portuguesa. En contraste, es débil el eco de otras zonas geográficas como Asia o África, probablemente a causa de circuitos limitados de circulación más que de producción. El enfoque biográfico en las narrativas de educación ciertamente se remonta pocos decenios atrás, si tomamos en cuenta la sistematización de argumentaciones y enfoques paradigmáticos; empero no deja de hundir sus raíces en una tradición de emergencias y rupturas en el universo de las ciencias sociales. Leia Mais

As esquerdas latino-americanas e a Revolução Russa de 1917: Abordagens e reflexões no contexto do centenário | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2018

A proposta deste dossiê surgiu em 2017, ano marcado por inúmeras iniciativas de reflexões sobre o centenário de um dos acontecimentos mais marcantes do século passado: A Revolução Russa de 1917. No Brasil, assim como em outros países latino-americanos, programaram-se eventos acadêmicos preocupados em realizar um balanço do impacto e das heranças da Revolução Russa no continente. Os resultados observados indicaram um interesse crescente pelo estudo dos desdobramentos dessa experiência de superação do capitalismo no campo teórico e na prática política e cultural de partidos políticos, movimentos sociais e indivíduos nas distintas regiões da América Latina. O processo abrangente, heterogêneo e marcado por profundos desacordos e rupturas tornou o desenvolvimento da esquerda e da sua relação com a repercussão da Revolução Russa objeto de estudos variados.

Parafraseando Barry Carr (2017), as pesquisas atuais contrariam os prognósticos de 30 anos atrás em que a história operária, a história do trabalho e a história das esquerdas (vistas de todas as óticas incluindo a história cultural e social) sairiam de moda e que as novas gerações não se interessariam por esses temas. Redes de pesquisa, arquivos e revistas dedicadas ao tema do comunismo na América Latina atestam a relevância das diferentes correntes comunistas e da esquerda radical nos movimentos operários e camponeses, bem como em importantes setores da intelectualidade do continente. Retomou-se assim o campo a partir de um conjunto diversificado de propostas em um ambiente acadêmico mais aberto ao exame e debate com espírito interdisciplinar e plural inconcebível em períodos anteriores. Leia Mais

A cien años de la revolución rusa: comunismo y anticomunismo en América Latina | Claves – Revista de Historia | 2017

Desde su concreción en 1917 la Revolución Rusa fue una referencia para fuerzas políticas y sociales de izquierda y de derecha en todo el mundo. Mientras sus partidarios adoptaron y adaptaron modelos, ideas y actitudes de la primera revolución socialista triunfante de la historia, sus detractores la transformaron en un espejo no deseado y temido, por lo general sobredimensionando su influencia en las distintas realidades locales.

En América Latina, el comunismo se fue expandiendo a través de la formación de partidos y de su incidencia en movimientos sindicales, sociales y culturales y en la atracción que generó entre jóvenes intelectuales. Desde la perspectiva de sus adversarios, a partir de las décadas de 1920 y 1930 este se transformó en un “peligro real” y fue su fuerza (auténtica e imaginada) la que originó el anticomunismo como movimiento organizado en el que participaron muy diversos actores sociales. En adelante la díada comunismo-anticomunismo estructuró gran parte de los conflictos del siglo XX, tornándose central en el contexto de la guerra fría. Leia Mais

Redes y sistemas de comunicación en América Latina | Claves – Revista de Historia | 2016

Los artículos que conforman este dossier fueron la respuesta a una convocatoria sobre redes y sistemas de comunicación en América Latina. Fue una propuesta deliberadamente abarcativa porque consideramos que la amplitud de los períodos históricos, la variedad de los objetos y los países abordados por los autores, lejos de redundar en una dispersión improductiva, permiten reconocer la unidad de los medios de comunicación como objeto de investigación. La prensa, las revistas ilustradas, el telégrafo, la radio o la televisión adoptaron a lo largo de su historia una apariencia técnica, política y cultural diversa. Sin embargo, reconocer la unidad que los convierte a todos ellos en medios de comunicación, permite trazar líneas de continuidad entre técnicas sólo superficialmente disímiles como el telégrafo, la radio o la televisión.

Reconocer los problemas comunes permite destacar asimismo la especificidad de los contextos históricos en los que tuvo lugar su emergencia, la incidencia de los cambios técnicos, legislativos y culturales, así como la aparición de nuevos perfiles profesionales, discursos y estéticas. También permite recortar algunos problemas específicos de la historia de los medios en América Latina donde las políticas de Estado y las tensiones entre intereses públicos y privados no pueden desentenderse de relaciones internacionales asimétricas, donde el rol de los países latinoamericanos no fue autónomo y donde las especificidades nacionales no siempre existieron tal y como los propios medios buscaron presentarlas. De esta forma, el presente tema central de la revista Claves tiene como objetivo aportar al conocimiento común de la historia de los medios en el continente que, en general, ha sido abordada en forma de historias nacionales, aún cuando las redes técnicas, políticas, económicas y culturales conducen a la necesidad de buscar relaciones y procesos comunes. Leia Mais

América Latina: (neo) colonização e (neo) descolonização, séculos XIX-XXI | Revista Latino-Americana de História | 2017

Dos caras de la misma moneda: (neo) colonización y (neo) descolonización en América Latina

La historia del colonialismo y, sobre todo, de su impacto en los países latinoamericanos ha sido larga y compleja. A lo largo de los siglos ha implicado no solo prácticas violentas y ocupación física, sino también formas profundas de dominación cultural que penetrarían de forma contundente y duradera en los imaginarios colectivos de la población, y por qué no decirlo, en los imaginarios individuales. Ideologías racistas y patriarcales que perviven a día de hoy, son un buen ejemplo de esto. Si bien han existido y han sido variadas las formas de resistencias a dicho proceso, la toma de conciencia acerca de la situación de opresión resultó clave para poder generar, articular y sistematizar concepciones y prácticas alternativas que produjeran cambios significativos a dicha situación. Leia Mais

História da Educação na América Latina: práticas e culturas escolares | Revista Latino-Americana de História | 2016

La escuela, como construcción sociohistorica, es a estos efectos un sintetizador cultural que nasce del entrecruzamiento de la memoria em que se objetiva su cultura material con los rituales que transmiten, perpetúan y gobiernan los procesos de la educación de la educación formal. Bajoel substrato de estas dos mediaciones – unamás física y otra más intangible o inmaterial o inmaterial – se ha ido configurado toda una cultura que se nos manifiesta como realidad empírica (en las prácticas), como campo intelectual (en los discursos) y como dispositivo de regulación de la vida societaria (en las normas). (ESCOLANO BENITO, Agustín. In. MOGARRO, Maria João (org.) Educação e Patrimônio Cultural: Escolas, Objetos e Práticas. Lisboa: Edições Colibri, 2015, p.45)

A reflexão proposta por Augustín Escolano Benito evidencia as escolas como produtos da sociedade, que foram construídos historicamente. Caracterizam-se como instituições singulares, marcadas por itinerários e culturas que lhes são próprias. Desta forma, essas culturas se traduzem em práticas e discursos, por meio dos quais é possível compreender o funcionamento escolar e suas inserções no tecido social. Leia Mais

Ditaduras na América Latina do século XX: debates e balanços historiográficos | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2015

O ciclo de ditaduras da América Latina dos anos 1960 a 1990 vem sendo rememorado em “datas convocantes”, como os 50 anos do golpe no Brasil, em 2014, os 40 anos do golpe no Uruguai e no Chile, em 2013, e, no ano que vem, 2016, também na Argentina, suscitando-se reflexões, novas abordagens e balanços historiográficos. O dossiê “Ditaduras na América Latina do século XX: debates e balanços historiográficos” propôs abrir um espaço para discussões acerca dos regimes autoritários e recebeu contribuições de variadas origens – Brasil, Chile, Argentina e Uruguai. Embora a variedade temática esteja longe de cobrir o conjunto da profícua e extensa produção recente sobre os regimes autoritários da América Latina, esse dossiê oferece uma multiplicidade considerável de objetos e perspectivas, como historiografia, história das ideias, gênero, cotidiano, memória, imprensa, literatura, cinema e movimentos sociais, assim como devemos destacar a presença de jovens pesquisadores dentre os autores.

Abrindo o dossiê, o texto de Javiera Libertad Robles, intitulado “’Las Rodriguistas’. La mujer militantes en la prensa del Frente Patriótico Manuel Roríguez (1983-1988)”, discute a presença de mulheres militantes no braço armado do Partido Comunista do Chile. O estudo é feito por meio da revista El Rodriguista, principal veículo de comunicação do grupo, a partir do qual Robles analisa a visibilidade da participação feminina na organização. Leia Mais

Trabalho, saúde e medicina na América Latina | Mundos do Trabalho | 2015

Na primeira metade do século XX, consolidou-se na medicina um campo de conhecimento diretamente preocupado com a saúde dos trabalhadores. Em contraste com a higiene social e os esforços característicos da saúde pública, a medicina do trabalho visava prevenir os acidentes de trabalho e diagnosticar doenças que afetavam especiicamente os trabalhadores. Embora as razões para o surgimento da medicina do trabalho variem de um país para outro, as pesquisas recentes sugerem que houve avanços deinitivos nesse campo a partir da década de 1930.

A medicina do trabalho contrasta com outras áreas da medicina, principalmente porque seu objeto de estudo são cidadãos-trabalhadores, amparados por certos direitos sociais. Pode-se contestar essa ideia dizendo que a igura do operário doente se espalha pela literatura médica desde o século XIX, ou que crianças, mulheres e operários estiveram no âmago das discussões médico-sociais de todo o período. Ou ainda, que no quadro das polêmicas sobre a degeneração da raça, não havia muita diferença na abordagem de todos esses setores sociais, de modo que as fronteiras entre a deinição de trabalhadores e de pobres não estava muito clara. Leia Mais

História intelectual, impressos e culturas políticas na América Latina | Temporalidades | 2012

O nome da revista, Temporalidades, expressa uma das problemáticas centrais do trabalho do historiador: as temporalidades históricas. Umas das tarefas do historiador é problematizar o tempo histórico ou como diria Fernand Braudel, “os ritmos do tempo”. A revista Temporalidades, a cada número, tem se mostrado como um importante espaço de divulgação de novas pesquisas promovendo importantes reflexões históricas em suas páginas. Em seus três anos de existência, a revista constituiu-se como um espaço de publicação que permite a jovens pesquisadores de diversas regiões e instituições, inclusive internacionais, divulgarem seus trabalhos para seus pares e para a sociedade em geral. Leia Mais

Intelectuais, identidades e discursos na América Latina no século XX | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2012

É com muita satisfação que informamos que o grande número e a qualidade dos artigos recebidos e aprovados pela Revista Eletrônica da Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas – ANPHLAC – por ocasião da chamada de trabalhos dedicada ao dossiê “Intelectuais, nações e identidades nas Américas nos séculos XIX e XX”, resultou na organização de dois dossiês em 2012: a 12ª edição “Intelectuais, identidades e discursos na América Latina no século XX”, que aqui apresentamos aos leitores, contendo onze artigos, todos relacionados ao tema no século XX; e o de número 13 “Intelectuais, nações e identidades nas Américas – séculos XIX e início do XX”, contendo onze artigos e uma resenha, que compõem a 13ª edição da Revista. Ao fazer esta proposição o periódico buscou abarcar uma temática que nos últimos anos tem apresentado um significativo crescimento com o desenvolvimento de pesquisas centradas na relação entre intelectuais, construção de nações e identidades nacionais ao longo dos séculos XIX e XX.

Como sabemos a intelectualidade latino-americana não ficou imune às várias transformações ocorridas nos dois últimos séculos. O período em questão foi extremamente fecundo no debate intelectual na América Latina, tendo sido marcado por profundas mudanças nos campos político e cultural, o que faz com que esse recorte temporal seja um dos mais privilegiados pela historiografia nas análises acerca dos inúmeros projetos desenvolvidos pelos intelectuais do continente. Leia Mais